Evento reuniu trabalhadores de diversas categorias e organizou a campanha.
No sábado, dia 28, cerca de 100 pessoas trocaram a praia por outro programa. Saíram de suas casas em um dia ensolarado para debater política, socialismo e a organização de uma campanha diferente das que são feitas pelos partidos burgueses, que a cada dois anos pedem o voto dos trabalhadores para continuar mentindo e governando para os empresários.
Desde o início da campanha, a professora Amanda Gurgel tem recebido cada vez mais apoio de professores, profissionais de saúde, artistas, operários e trabalhadores de outras categorias, inclusive de fora da cidade e de outros estados. É comum encontrar nas redes sociais da professora manifestações de apoio de todo o país e pessoas lamentando não votar em Natal. O sentimento de mudança segue crescendo. A força da campanha é sentida nas atividades nas ruas e nos grupos e comitês de apoiadores, como o de moradores do conjunto Nova Natal, onde Amanda Gurgel trabalha, de professores e de artistas.
A plenária foi realizada em um clube na região central da cidade, e contou com a participação do candidato a prefeito pela Frente Ampla de Esquerda, Robério Paulino (PSOL). A mesa foi composta pela presidente do Diretório Municipal do PSTU, Simone Dutra, pelo candidato a vice-prefeito, Dário Barbosa, e pela professora Amanda Gurgel. Numa homenagem à mulher que calou os deputados do Rio Grande do Norte, o cordelista Hélio Gomes leu o cordel “Pelo bem da Educação”, de autoria do poeta Abaeté do Cordel, fundador da Casa do Cordel e um entusiasta da candidatura. “Sem ter credibilidade / Eu não gasto o meu papel / Não é qualquer um que passa / Nas páginas do meu cordel / E por isto eu lhe apresento / A nossa Amanda Gurgel”, diz um trecho do poema declamado.
Com o microfone aberto, a plenária também ouviu várias declarações de apoio à candidatura de Amanda Gurgel e alguns desabafos de trabalhadores, a exemplo de uma operária da confecção. Ela relatou a dureza de sua extensa jornada de trabalho, das 7h às 17h, e disse que Amanda foi corajosa por falar a verdade para os políticos. “Ela teve coragem de ir lá falar certo, na hora certa, para as pessoas certas. E eles ficaram calados, sem ter o que falar, pois não tinha mais o que falar. A verdade está aí, pra todo mundo ver. A cidade coberta de lixo. Isso nas campanhas ninguém prometeu, mas está sendo cumprido às nossas custas”, desabafou.
A militância do partido garantiu a decoração do local, a convocação das pessoas e instalou uma creche durante todo o período do evento, para que as mães e pais pudessem participar dos debates. A garantia de uma creche tem sido constante nas atividades de campanha, em especial para garantir a presença das mulheres trabalhadoras.
“Não dá para aceitar como natural o caos na educação”
O primeiro a falar foi o professor Dário Barbosa. Tendo sido várias vezes candidato pelo partido, Dário criticou o funcionamento das eleições burguesas e afirmou que a cidade nunca esteve nas mãos dos trabalhadores. “Quando tem eleição, os partidos da burguesia e os políticos da burguesia fazem promessas mirabolantes. Que a saúde e a educação vão melhorar, que vão governar com o povo, que o governo é do povo. É isso que eles dizem. No entanto, nós perguntamos: a cidade, o estado ou esse país algum dia já foram dos trabalhadores? Claro que não. É do empresário, é do latifundiário, é do banqueiro. É por isso que nós estamos fazendo uma campanha dizendo Natal para os trabalhadores”, destacou.
Professor da rede pública desde os anos de 1980, Dário Barbosa conhece bem o drama das escolas municipais de Natal. Para ele, é inaceitável que o caos na educação seja visto como uma fatalidade. “Não dá para aceitar como natural que as salas de aula devem ser sempre sucateadas, que o professor deve ser sempre explorado, que os pais devem sempre encontrar uma escola sem condições de uso. E tudo isso porque o governo diz que não pode investir 10% do PIB em educação. Mas nos escritórios dos políticos, juízes e promotores não falta merenda, não falta cafezinho, não falta ar refrigerado. É tudo muito bom, muito limpo, muito bonito. Então por que na escola pública tem que faltar tudo?”, questionou.
Dário ainda lembrou que o PSTU é um partido que não só defende o socialismo, mas que também luta todos os dias por ele, dentro ou fora do período eleitoral. “Nossas candidaturas servem para apresentar um programa socialista para os trabalhadores, mas ainda dentro da sociedade capitalista. Porque nós não vamos começar a lutar por propostas socialistas só quando já estivermos no socialismo. O novo nasce dentro do velho, e se torna mais novo.”, defendeu.
Na plenária, a greve dos servidores federais e a luta dos metalúrgicos da GM de São José dos Campos contra as demissões também foram destaque. Alexandre Guedes, membro da CSP-Conlutas no Rio Grande do Norte, informou aos presentes que a General Motors ameaça demitir 1.500 operários e fechar todo um setor da produção. “Mesmo tendo recebido R$ 26 bilhões em isenções de impostos desde 2009, o que já é um absurdo, as montadoras querem demitir os trabalhadores. Ainda que não tivessem recebido as isenções, e não deveriam ter recebido, as empresas não podem simplesmente demitir pais e mães de família.”, disse Alexandre.
A CSP-Conlutas denunciou as intenções da GM e exigiu do governo Dilma a defesa do emprego dos metalúrgicos. Alexandre Guedes ainda comparou a situação vivida pelos operários de São José dos Campos com a dos trabalhadores da confecção do RN. “Em um ano, foram mais de 10 mil demitidos nas confecções no estado. O exemplo mais dramático foi o fechamento da Coteminas de São Gonçalo, com a demissão de 1.500 pessoas.”, contou.
Uma cidade dividida
Candidato a prefeito de Natal pela Frente Ampla de Esquerda, o professor da UFRN Robério Paulino (PSOL) enfatizou as injustiças sociais gritantes da cidade e disse que a capital está dividida entre o cartão postal e a dura realidade dos trabalhadores. “Natal hoje são duas cidades. A Natal do cartão postal, do turismo, e a Natal real, totalmente diferente. A saúde é um caos. As pessoas esperam três horas num posto de saúde para serem atendidas. Isso quando tem médico”, apontou. E completou: “Precisamos de 30% do orçamento em educação e do cumprimento imediato do piso salarial dos professores, independentemente da jornada”.
Robério Paulino responsabilizou os políticos tradicionais e os partidos de direita, que sempre governaram para os empresários, pela grave divisão social em Natal. E também propôs a criação de uma empresa municipal de transporte coletivo para garantir a locomoção das pessoas com qualidade e a preço de custo. Além disso, convocou todos a divulgarem e assistirem ao debate na Bandeirantes, nesta quinta-feira, dia 2, com os candidatos a prefeito de Natal.
Ao final, o candidato da Frente de Esquerda ainda falou da importância de eleger um vereador e da necessidade de transformar a sociedade. “Eleger uma vereadora do PSTU ou um vereador do PSOL já será uma grande vitória da esquerda em Natal. Mas o que nós queremos é mais do que eleger uma vereadora ou um vereador. Nós queremos uma transformação radical da sociedade, queremos acabar com a sociedade capitalista.”, finalizou.
“Nós queremos um mandato diferente”
A professora Amanda Gurgel começou agradecendo a presença de todas as pessoas e o empenho de cada uma na campanha. “O que nos reúne aqui é o desejo, a certeza, de que podemos fazer uma campanha muito bonita e muito forte em defesa de uma candidatura que não é apenas minha e do PSTU. É uma candidatura de todos os trabalhadores e trabalhadoras desta cidade.”, afirmou.
Falando sobre um possível mandato do PSTU na Câmara de Vereadores, a professora Amanda Gurgel explicou que um mandato socialista não é igual ao da velha política burguesa. Não serve para resolver a vida de quem foi eleito, e sim para ajudar os trabalhadores a se mobilizarem por mudanças na própria vida. “Nós queremos um mandato diferente, não como esses tradicionais que estão aí, das pessoas que querem resolver as suas próprias vidas. Nós não queremos um mandato pra resolver a minha vida. Isso pra mim não serve. Eu não gostaria de ter um mandato pra daqui a quatro anos estar com uma casa muito boa, um patrimônio duplicado, e depois não poder olhar na cara de cada um de vocês aqui porque eu teria vergonha.”, garantiu Amanda, sendo muito aplaudida.
Respondendo a uma dúvida recorrente entre trabalhadores, tão decepcionados com os políticos burgueses, Amanda disse que tem conversado bastante com as pessoas nas ruas e explicado porque não vai mudar caso seja eleita. “As pessoas tem me perguntado: ‘quando chegar lá, você não vai ficar igual aos outros?’. E essa é uma dúvida importante, porque as pessoas não tem a obrigação de saber quem sou eu ou quem é o PSTU.”, contou. A professora afirmou que as pessoas se corrompem ou se transformam não só porque são perversas ou corruptas. “É porque elas não tem por trás delas uma organização séria, revolucionária. Um partido que seja capaz de, democraticamente, dizer ao seu parlamentar que aquele lugar não pertence a ele. E o meu partido se propõe e sabe fazer isso”, esclareceu.
Filie-se!
A professora anunciou que o PSTU lançou nestas eleições uma campanha nacional de filiação. Ela fez um convite a todos os presentes para que conhecessem e se filiassem ao partido. “Procurem participar de uma reunião nossa, nos conheçam melhor, leiam os nossos materiais, comprem o nosso jornal. Para os partidos tradicionais, a filiação é o máximo que um trabalhador pode fazer. No nosso caso, é apenas o começo”, afirmou. Enquanto a plenária ocorria, uma banca de filiação do partido esteve montada e oito pessoas se filiaram.
Finalizando o encontro, a professora Amanda Gurgel criticou o que não é dito nem prometido pelos políticos burgueses nas campanhas, mas que sempre é cumprido por eles. Ela também fez um chamado para que cada apoiador abraçasse a campanha por uma Natal para os trabalhadores. “Na campanha, ninguém prometeu que nós iríamos andar nos ônibus saindo pela janela, ninguém prometeu que iria fechar postos de saúde. Ninguém prometeu nada disso nas campanhas. Mas é o que acontece. Nas campanhas, o que se promete é um mundo cor de rosa pra gente. No entanto, é por uma cidade para os trabalhadores que nós estamos lutando. É por isso que cada um aqui deve lutar. A luta está apenas começando, ela não se encerra agora, ela continua a cada dia.”, concluiu.
Retirado do Blog do PSTU/RN
No sábado, dia 28, cerca de 100 pessoas trocaram a praia por outro programa. Saíram de suas casas em um dia ensolarado para debater política, socialismo e a organização de uma campanha diferente das que são feitas pelos partidos burgueses, que a cada dois anos pedem o voto dos trabalhadores para continuar mentindo e governando para os empresários.
Desde o início da campanha, a professora Amanda Gurgel tem recebido cada vez mais apoio de professores, profissionais de saúde, artistas, operários e trabalhadores de outras categorias, inclusive de fora da cidade e de outros estados. É comum encontrar nas redes sociais da professora manifestações de apoio de todo o país e pessoas lamentando não votar em Natal. O sentimento de mudança segue crescendo. A força da campanha é sentida nas atividades nas ruas e nos grupos e comitês de apoiadores, como o de moradores do conjunto Nova Natal, onde Amanda Gurgel trabalha, de professores e de artistas.
A plenária foi realizada em um clube na região central da cidade, e contou com a participação do candidato a prefeito pela Frente Ampla de Esquerda, Robério Paulino (PSOL). A mesa foi composta pela presidente do Diretório Municipal do PSTU, Simone Dutra, pelo candidato a vice-prefeito, Dário Barbosa, e pela professora Amanda Gurgel. Numa homenagem à mulher que calou os deputados do Rio Grande do Norte, o cordelista Hélio Gomes leu o cordel “Pelo bem da Educação”, de autoria do poeta Abaeté do Cordel, fundador da Casa do Cordel e um entusiasta da candidatura. “Sem ter credibilidade / Eu não gasto o meu papel / Não é qualquer um que passa / Nas páginas do meu cordel / E por isto eu lhe apresento / A nossa Amanda Gurgel”, diz um trecho do poema declamado.
Com o microfone aberto, a plenária também ouviu várias declarações de apoio à candidatura de Amanda Gurgel e alguns desabafos de trabalhadores, a exemplo de uma operária da confecção. Ela relatou a dureza de sua extensa jornada de trabalho, das 7h às 17h, e disse que Amanda foi corajosa por falar a verdade para os políticos. “Ela teve coragem de ir lá falar certo, na hora certa, para as pessoas certas. E eles ficaram calados, sem ter o que falar, pois não tinha mais o que falar. A verdade está aí, pra todo mundo ver. A cidade coberta de lixo. Isso nas campanhas ninguém prometeu, mas está sendo cumprido às nossas custas”, desabafou.
A militância do partido garantiu a decoração do local, a convocação das pessoas e instalou uma creche durante todo o período do evento, para que as mães e pais pudessem participar dos debates. A garantia de uma creche tem sido constante nas atividades de campanha, em especial para garantir a presença das mulheres trabalhadoras.
“Não dá para aceitar como natural o caos na educação”
O primeiro a falar foi o professor Dário Barbosa. Tendo sido várias vezes candidato pelo partido, Dário criticou o funcionamento das eleições burguesas e afirmou que a cidade nunca esteve nas mãos dos trabalhadores. “Quando tem eleição, os partidos da burguesia e os políticos da burguesia fazem promessas mirabolantes. Que a saúde e a educação vão melhorar, que vão governar com o povo, que o governo é do povo. É isso que eles dizem. No entanto, nós perguntamos: a cidade, o estado ou esse país algum dia já foram dos trabalhadores? Claro que não. É do empresário, é do latifundiário, é do banqueiro. É por isso que nós estamos fazendo uma campanha dizendo Natal para os trabalhadores”, destacou.
Professor da rede pública desde os anos de 1980, Dário Barbosa conhece bem o drama das escolas municipais de Natal. Para ele, é inaceitável que o caos na educação seja visto como uma fatalidade. “Não dá para aceitar como natural que as salas de aula devem ser sempre sucateadas, que o professor deve ser sempre explorado, que os pais devem sempre encontrar uma escola sem condições de uso. E tudo isso porque o governo diz que não pode investir 10% do PIB em educação. Mas nos escritórios dos políticos, juízes e promotores não falta merenda, não falta cafezinho, não falta ar refrigerado. É tudo muito bom, muito limpo, muito bonito. Então por que na escola pública tem que faltar tudo?”, questionou.
Dário ainda lembrou que o PSTU é um partido que não só defende o socialismo, mas que também luta todos os dias por ele, dentro ou fora do período eleitoral. “Nossas candidaturas servem para apresentar um programa socialista para os trabalhadores, mas ainda dentro da sociedade capitalista. Porque nós não vamos começar a lutar por propostas socialistas só quando já estivermos no socialismo. O novo nasce dentro do velho, e se torna mais novo.”, defendeu.
Na plenária, a greve dos servidores federais e a luta dos metalúrgicos da GM de São José dos Campos contra as demissões também foram destaque. Alexandre Guedes, membro da CSP-Conlutas no Rio Grande do Norte, informou aos presentes que a General Motors ameaça demitir 1.500 operários e fechar todo um setor da produção. “Mesmo tendo recebido R$ 26 bilhões em isenções de impostos desde 2009, o que já é um absurdo, as montadoras querem demitir os trabalhadores. Ainda que não tivessem recebido as isenções, e não deveriam ter recebido, as empresas não podem simplesmente demitir pais e mães de família.”, disse Alexandre.
A CSP-Conlutas denunciou as intenções da GM e exigiu do governo Dilma a defesa do emprego dos metalúrgicos. Alexandre Guedes ainda comparou a situação vivida pelos operários de São José dos Campos com a dos trabalhadores da confecção do RN. “Em um ano, foram mais de 10 mil demitidos nas confecções no estado. O exemplo mais dramático foi o fechamento da Coteminas de São Gonçalo, com a demissão de 1.500 pessoas.”, contou.
Uma cidade dividida
Candidato a prefeito de Natal pela Frente Ampla de Esquerda, o professor da UFRN Robério Paulino (PSOL) enfatizou as injustiças sociais gritantes da cidade e disse que a capital está dividida entre o cartão postal e a dura realidade dos trabalhadores. “Natal hoje são duas cidades. A Natal do cartão postal, do turismo, e a Natal real, totalmente diferente. A saúde é um caos. As pessoas esperam três horas num posto de saúde para serem atendidas. Isso quando tem médico”, apontou. E completou: “Precisamos de 30% do orçamento em educação e do cumprimento imediato do piso salarial dos professores, independentemente da jornada”.
Robério Paulino responsabilizou os políticos tradicionais e os partidos de direita, que sempre governaram para os empresários, pela grave divisão social em Natal. E também propôs a criação de uma empresa municipal de transporte coletivo para garantir a locomoção das pessoas com qualidade e a preço de custo. Além disso, convocou todos a divulgarem e assistirem ao debate na Bandeirantes, nesta quinta-feira, dia 2, com os candidatos a prefeito de Natal.
Ao final, o candidato da Frente de Esquerda ainda falou da importância de eleger um vereador e da necessidade de transformar a sociedade. “Eleger uma vereadora do PSTU ou um vereador do PSOL já será uma grande vitória da esquerda em Natal. Mas o que nós queremos é mais do que eleger uma vereadora ou um vereador. Nós queremos uma transformação radical da sociedade, queremos acabar com a sociedade capitalista.”, finalizou.
“Nós queremos um mandato diferente”
A professora Amanda Gurgel começou agradecendo a presença de todas as pessoas e o empenho de cada uma na campanha. “O que nos reúne aqui é o desejo, a certeza, de que podemos fazer uma campanha muito bonita e muito forte em defesa de uma candidatura que não é apenas minha e do PSTU. É uma candidatura de todos os trabalhadores e trabalhadoras desta cidade.”, afirmou.
Falando sobre um possível mandato do PSTU na Câmara de Vereadores, a professora Amanda Gurgel explicou que um mandato socialista não é igual ao da velha política burguesa. Não serve para resolver a vida de quem foi eleito, e sim para ajudar os trabalhadores a se mobilizarem por mudanças na própria vida. “Nós queremos um mandato diferente, não como esses tradicionais que estão aí, das pessoas que querem resolver as suas próprias vidas. Nós não queremos um mandato pra resolver a minha vida. Isso pra mim não serve. Eu não gostaria de ter um mandato pra daqui a quatro anos estar com uma casa muito boa, um patrimônio duplicado, e depois não poder olhar na cara de cada um de vocês aqui porque eu teria vergonha.”, garantiu Amanda, sendo muito aplaudida.
Respondendo a uma dúvida recorrente entre trabalhadores, tão decepcionados com os políticos burgueses, Amanda disse que tem conversado bastante com as pessoas nas ruas e explicado porque não vai mudar caso seja eleita. “As pessoas tem me perguntado: ‘quando chegar lá, você não vai ficar igual aos outros?’. E essa é uma dúvida importante, porque as pessoas não tem a obrigação de saber quem sou eu ou quem é o PSTU.”, contou. A professora afirmou que as pessoas se corrompem ou se transformam não só porque são perversas ou corruptas. “É porque elas não tem por trás delas uma organização séria, revolucionária. Um partido que seja capaz de, democraticamente, dizer ao seu parlamentar que aquele lugar não pertence a ele. E o meu partido se propõe e sabe fazer isso”, esclareceu.
Filie-se!
A professora anunciou que o PSTU lançou nestas eleições uma campanha nacional de filiação. Ela fez um convite a todos os presentes para que conhecessem e se filiassem ao partido. “Procurem participar de uma reunião nossa, nos conheçam melhor, leiam os nossos materiais, comprem o nosso jornal. Para os partidos tradicionais, a filiação é o máximo que um trabalhador pode fazer. No nosso caso, é apenas o começo”, afirmou. Enquanto a plenária ocorria, uma banca de filiação do partido esteve montada e oito pessoas se filiaram.
Finalizando o encontro, a professora Amanda Gurgel criticou o que não é dito nem prometido pelos políticos burgueses nas campanhas, mas que sempre é cumprido por eles. Ela também fez um chamado para que cada apoiador abraçasse a campanha por uma Natal para os trabalhadores. “Na campanha, ninguém prometeu que nós iríamos andar nos ônibus saindo pela janela, ninguém prometeu que iria fechar postos de saúde. Ninguém prometeu nada disso nas campanhas. Mas é o que acontece. Nas campanhas, o que se promete é um mundo cor de rosa pra gente. No entanto, é por uma cidade para os trabalhadores que nós estamos lutando. É por isso que cada um aqui deve lutar. A luta está apenas começando, ela não se encerra agora, ela continua a cada dia.”, concluiu.
Retirado do Blog do PSTU/RN
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