Os trabalhadores de Belo Monte, há sete dias em greve por melhores condições de trabalho, ainda não obtiveram nenhuma resposta da empresa. Na manhã de hoje (dia 4) realizaram mais um bloqueio na rodovia Transamazônica
Os trabalhadores de Belo Monte, há sete dias em greve por melhores condições de trabalho, ainda não obtiveram nenhuma resposta da empresa. Na manhã desta quarta, 4, realizaram mais um bloqueio na rodovia Transamazônica. A Tropa de Choque da Polícia Militar, Polícia Civil e Força Nacional retirou um ônibus da pista e tentou colocar os trabalhadores nos veículos da empresa para que voltassem ao trabalho, o que acabou não ocorrendo em função da resistencia dos operários.
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada do Pará (Sintrapav) e da Federação Nacional dos Trabalhadores da Construção Pesada (FENATRACOP), que têm dito à imprensa que a greve já terminou e que estão em negociação com a empresa, não compareceram ao local.
Ao menos dois trabalhadores já foram demitidos por conta das paralisações, e outras dois teriam sido demitidas por justa causa. Ainda não há confirmação se há relação com a greve. Outros dois operários souberam por terceiros que foram demitidos, mas ainda não foram convocados pelo RH para assinar a rescisão.
“A greve está maior do que nunca”, afirma Moisés Ferreira Silva, uma das lideranças da paralisação. Para ele, o sétimo dia de greve teve uma pequena vitória. “Finalmente, alguns diretores do consórcio apareceram para nos ouvir”. Contudo, segundo Moisés, a mediação teria sido feita, principalmente, pela polícia militar. “Parece que ela trabalha pro consórcio. Tá errado o que a polícia tá fazendo. Ela não existe pra fazer segurança privada. Não tem que fazer escolta pro consórcio, e nem fazer o papel de mediadora das negociações, como fez hoje, na prática”, afirma.
Num impasse, um diretor do consórcio, que tentou tirar a câmera da reportagem do Xingu Vivo, propôs aos trabalhadores que voltassem então para suas casas, e que acontecesse uma reunião à tarde entre consórcio, Sintrapav e comissão de greve. Os trabalhadores redigiram a pauta para entregar à empresa, mas o consórcio não compareceu à reunião.
Embora o sindicato que representa a categoria tenha dito à imprensa, há pelo menos 5 dias, que a greve já terminou, em realidade seus diretores estão tentando convencer os grevistas a instruirem os operários a “negociar trabalhando”, afirmou uma das lideranças da comissão de paralisação. Ou seja: voltam ao trabalho e aceitam o prazo da empresa, que estipulou o próximo dia 10 para o início das negociações, com limite de resposta para o dia 16, explicou, avaliando que os rumos da greve deverão ser decididos amanhã pela manhã.
Retirado do Site do PSTU
Os trabalhadores de Belo Monte, há sete dias em greve por melhores condições de trabalho, ainda não obtiveram nenhuma resposta da empresa. Na manhã desta quarta, 4, realizaram mais um bloqueio na rodovia Transamazônica. A Tropa de Choque da Polícia Militar, Polícia Civil e Força Nacional retirou um ônibus da pista e tentou colocar os trabalhadores nos veículos da empresa para que voltassem ao trabalho, o que acabou não ocorrendo em função da resistencia dos operários.
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada do Pará (Sintrapav) e da Federação Nacional dos Trabalhadores da Construção Pesada (FENATRACOP), que têm dito à imprensa que a greve já terminou e que estão em negociação com a empresa, não compareceram ao local.
Ao menos dois trabalhadores já foram demitidos por conta das paralisações, e outras dois teriam sido demitidas por justa causa. Ainda não há confirmação se há relação com a greve. Outros dois operários souberam por terceiros que foram demitidos, mas ainda não foram convocados pelo RH para assinar a rescisão.
“A greve está maior do que nunca”, afirma Moisés Ferreira Silva, uma das lideranças da paralisação. Para ele, o sétimo dia de greve teve uma pequena vitória. “Finalmente, alguns diretores do consórcio apareceram para nos ouvir”. Contudo, segundo Moisés, a mediação teria sido feita, principalmente, pela polícia militar. “Parece que ela trabalha pro consórcio. Tá errado o que a polícia tá fazendo. Ela não existe pra fazer segurança privada. Não tem que fazer escolta pro consórcio, e nem fazer o papel de mediadora das negociações, como fez hoje, na prática”, afirma.
Num impasse, um diretor do consórcio, que tentou tirar a câmera da reportagem do Xingu Vivo, propôs aos trabalhadores que voltassem então para suas casas, e que acontecesse uma reunião à tarde entre consórcio, Sintrapav e comissão de greve. Os trabalhadores redigiram a pauta para entregar à empresa, mas o consórcio não compareceu à reunião.
Embora o sindicato que representa a categoria tenha dito à imprensa, há pelo menos 5 dias, que a greve já terminou, em realidade seus diretores estão tentando convencer os grevistas a instruirem os operários a “negociar trabalhando”, afirmou uma das lideranças da comissão de paralisação. Ou seja: voltam ao trabalho e aceitam o prazo da empresa, que estipulou o próximo dia 10 para o início das negociações, com limite de resposta para o dia 16, explicou, avaliando que os rumos da greve deverão ser decididos amanhã pela manhã.
Retirado do Site do PSTU