sábado, 22 de dezembro de 2012

Nova reforma política vai enfraquecer democracia

ABr
Presidente da Câmara pretende votar reforma política ainda este ano
O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (PT-RS), declarou que pretende realizar a votação da reforma política ainda em dezembro. Para isso, o projeto foi fatiado em quatro principais pontos: coincidência das datas de eleições, fim das coligações, sistema de votação e financiamento público de campanha.


Calendário eleitoral

No Brasil, a população é chamada a debater política uma vez a cada dois anos. Com a coincidência das datas, as eleições seriam de quatro em quatro anos. Desta forma, o ritmo de debate sobre política de modo geral seria reduzido. Com isso, a pressão popular fica mais diluída. Por outro lado, o poder das oligarquias locais também passa a influenciar mais ainda o cenário nacional. Esta proposta é uma forma de retirar da população mecanismos de pressão. Ampliar a democracia seria dar ao povo o poder de, a qualquer tempo, revogar os mandatos e convocar novas eleições.

Atualmente, já existem várias restrições à chamada “campanha antecipada”, o que, na verdade, é uma forma de restringir o debate democrático na sociedade sobre a questão do Poder. Aos partidos, não é permitido debater diretamente com a população sobre o Poder. A legislação restringe a “democracia” ao período de três meses que antecede as eleições. Com a mudança proposta só haverá uma democracia formal de três meses a cada quatro anos. Nos demais 45 meses, haverá uma censura sobre o debate de Poder, sob o risco de ser considerado “campanha antecipada”.


Coligações

A proposta do fim das coligações vem com uma roupagem de moralização da política, mas isso é uma falácia. O argumento seria de que partidos de aluguel estariam coligados aos grandes partidos e que, acabando com as coligações, se acabaria com os partidos de aluguel.

Seriamente, pode-se dizer que o PMDB tem solidez ideológica? Este partido está no governo desde 1985, apoiando quem quer que seja o governo de turno. O PSD, recém fundado, recebeu todas as facilidades possíveis e imagináveis para tanto. Não tem crise de ter apoiado Serra em SP e compor o governo federal, pois o governismo está em seu DNA. Estes são partidos grandes, mas são na verdade partidos de aluguel. O aluguel dos partidos é feito por esquemas como foi o mensalão. Mas também se dá pelo financiamento das campanhas eleitorais.

A garantia de que diferentes partidos possam seguir existindo e nas eleições possam coligar-se é a garantia de pluralismo político. Ou seja, os partidos podem ter suas diferenças entre si, e quanto mais plural for tal representação melhor, pois atende as mais diversas ramificações da sociedade. Nas eleições, estes projetos podem confluir-se numa plataforma única, que pode se formar uma coligação, preservando a pluralidade dos partidos.

O fim das coligações poderá gerar, na verdade, uma concentração artificial de blocos, mas cada vez mais sem conteúdo programático distinto. É como nos EUA onde os Democratas ganham e agem como os Republicanos. Estes grandes Blocos se tornam uma disputa entre facções de um mesmo projeto. A história brasileira já rechaçou isto quando acabou com a polarização entre MDB e ARENA.


Sistema de votação

O sistema de votação proposto é o chamado sistema belga. Este Sistema consiste basicamente em mudar o sistema atual, que vota-se apenas nas pessoas. Passando a se votar no partido, mas garantindo ainda que, caso o eleitor queira especificar qual o candidato que receberá o voto isto pode ocorrer. É também chamando sistema de lista flexível, em que os partidos apresentam uma lista de candidatos, e o eleitor poderá modificar a ordem da lista apresentada, votando diretamente em um dado candidato.

Nosso sistema de distribuição de vagas no parlamento, que mantém o quociente eleitoral, continua o mesmo que foi feito pela ditadura, com seu Código Eleitoral de 1965. Em resumo, parte do seguinte cálculo: o número de votos válidos é dividido pelo número de vagas em disputa. O partido que não atingir este total de votos não terá representação no parlamento. Mudar o sistema de votação exige que a distribuição de vagas ocorra através da proporcionalidade direta, sem que o quociente eleitoral seja usado como cláusula de barreira.


Financiamento de Campanha

Já está claro que as maiores financiadoras de campanhas são as construtoras. Elas mantêm contratos com as prefeituras e governos estaduais. Para mantê-los, investem diretamente nas campanhas de praticamente todos os candidatos. Como foi revelado pelo escândalo da empresa Delta, Cavendish chegou a declarar que financiando campanhas eleitorais ganham-se muitos negócios em troca.

Desde antes da redemocratização, todas as eleições têm sido permeadas por escândalos que envolvem os financiamentos de campanha. Lembremos: o patrocínio dos candidatos da Arena; o escândalo PC que derrubou Collor; a “Privataria Tucana” do governo FHC; e o “Mensalão” do governo Lula.

O Financiamento Público de campanha é a melhor forma de financiamento das campanhas. Mas tem que partir da proibição expressa e absoluta de que haja doações de empresas e empresários a estas campanhas. Além disso a forma de distribuição das verbas, não pode reproduzir as desigualdades existentes.

Defender o financiamento público é fundamental. Mas a ampla maioria dos deputados, que foram eleitos com esta forma de financiamento não vão aceitar abrir mão de seus privilégios. As empresas não querem perder um mecanismo que tem de fazer um lobby legalizado. É necessária pressão popular para garantir está mudança. Acreditar que isso ocorrerá agora em dezembro é, novamente tentar enganar o povo e os trabalhadores brasileiros.

Colocar em votação estas propostas neste momento é uma a forma de levar qualquer proposta progressiva a derrota e privilegiar as propostas mais retrógradas. O formato fatiado de votação piora o cenário, fazendo passar o que há de pior. Não podemos aceitar que a Reforma Política seja votada neste Congresso retrógrado sem que haja antes uma grande discussão na sociedade e nos movimentos sociais.


Retirado do Site do PSTU

PSTU ingressa com ação contra aumento dos salários dos vereadores de São Paulo

Vereadores aumentaram seus próprios salários para mais de R$ 15 mil a partir de 2013




A ação é assinada pela presidente do PSTU-SP, Ana Luiza
O PSTU entrou nesse dia 21 de dezembro com uma ação popular na Justiça contra o aumento abusivo que os vereadores de São Paulo aprovaram para os próprios salários. A ação contra a Câmara Municipal é assinada pela presidente do partido na cidade, Ana Luiza, ex-candidata à prefeitura, e pede a suspensão imediata desse aumento.


Aumento absurdo

O abusivo aumento dos vereadores foi aprovado em 23 de novembro de 2011 e reajusta os salários dos parlamentares dos atuais R$ 9.288 para R$ 15.031 já em janeiro de 2013. O reajuste representa um aumento de 61,8%. A ação protocolada pelo PSTU destaca que "nenhum trabalhador, de nenhuma categoria profissional do país, teve ou terá esse percentual de aumento em seus vencimentos", classificando a medida como um "ato lesivo ao patrimônio público" e à "moralidade administrativa".

Na mesma votação em que aumentaram seus salários, os vereadores também se autoconcederam o 13º salário, além de reajustes automáticos conforme o reajuste do funcionalismo público. Essas medidas estão sendo questionadas pela Justiça, mas o aumento continua garantido.

Ana Luiza, através da ação, lembra ainda que, além dos salários, cada vereador recebe mensalmente mais de R$ 100 mil para custear a contratação de 18 assistentes, além de mais R$ 17 mil para despesas de gabinetes. O aumento nos salários aprovado pelos vereadores custará mais de R$ 3,8 milhões por ano aos cofres públicos. "Enquanto os vereadores aumentam seus próprios salários para valores absurdos, a cidade sofre com serviços públicos precarizados, ruas esburacadas e servidores mal pagos", afirma Ana Luiza.


Abaixo os privilégios e mordomias

O PSTU é contra os altos salários e privilégios garantidos aos parlamentares. Nas eleições, os candidatos do partido se comprometeram a, caso eleitos, continuarem vivendo com o mesmo salário que recebiam antes. Tal compromisso será levado adiante pelos dois vereadores eleitos pelo PSTU, o operário da construção civil Cleber Rabelo em Belém (PA) e a professora Amanda Gurgel em Natal (RN).


  • Diplomação de Cleber é marcada por protesto contra prisão de operários de Belo Monte

  • Em Natal, Amanda Gurgel recebe diploma de vereadora e protesta contra aumento


  • Retirado do Site do PSTU

    quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

    Metalúrgicos da GM se organizam para enfrentar ameaça de demissões em massa

    Multinacional já deixou clara sua intenção de mandar 1500 trabalhadores para a rua em janeiro


    Sind Metalúrgicos SJC
    Metalúrgicos vão a Brasília exigir de Dilma a estabilidade no emprego
    No dia 14 de novembro a direção da General Motors, em reunião realizada com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, reafirmou sua intenção de fechar o MVA (Montagem de Veículos Automotores, um dos principais setores da fábrica) em janeiro de 2013 e, como conseqüência, demitir mais de 1500 trabalhadores da planta de São José.

    No dia 26 de janeiro se encerra o prazo do acordo firmado entre a empresa e o sindicato, que colocou 940 trabalhadores em lay-off (suspensão temporária do acordo de trabalho) e garantiu a estabilidade no emprego até o prazo final do acordo.

    Este acordo foi conquistado através de inúmeras paralisações e mobilizações, como a ocupação da Rodovia Presidente Dutra. De lá para cá as mobilizações continuaram com novas assembléias na fábrica, caravanas a Brasília e manifestações. Em novembro ocorreu o Encontro Internacional dos trabalhadores da GM, que reuniu trabalhadores de cinco países e aprovou um manifesto de apoio à luta dos operários da GM de São José.

    O sindicato dos metalúrgicos de São José já avisou que irá intensificar ainda mais as mobilizações durante os meses de dezembro e janeiro. “Teremos um janeiro vermelho em São José com paralisações, ocupações na via Dutra e greves. É um absurdo o que a GM quer fazer!” disse o presidente da entidade Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.


    Dilma, proíba as demissões!

    Os trabalhadores da GM em São José não são os únicos ameaçados pelas demissões. Em todo o Brasil ocorrerão ao longo de 2012 demissões, lay-offs e PDV’s. Agora não é diferente, e a ameaça de demissões também se estende a outras empresas como é o caso da Mercedes no ABC.

    Embora estejam obtendo lucros bilionários e demitindo trabalhadores, o Governo Federal segue beneficiando as montadoras através da isenção fiscal. O novo decreto do governo, o Inovar-Auto, regulamenta as condições para que as montadoras tenham direito à redução de 30% do IPI sobre os veículos produzidos de 2013 a 2017. A garantia dos empregos não está entre as condições exigidas pelo governo para que as montadoras recebam a isenção fiscal.

    Dilma ao invés de editar medidas que beneficiam as multinacionais deveria baixar uma Medida Provisória proibindo todas as empresas que receberam a isenção do IPI e que importam veículos de realizarem demissões em massa.




    Unificar as lutas para barrar as demissões

    Perante estes ataques, é necessário intensificar a luta na GM e em todo o país para derrotar a política das montadoras. A CSP-Conlutas está impulsionando uma Campanha Nacional em Defesa dos Empregos que busca unificar o movimento sindical para exigir do governo uma medida provisória que proíba as demissões nas empresas que importam ou recebem isenção fiscal. Chamamos as demais centrais sindicais como a CUT, CTB e Força Sindical a se somarem a esta campanha para exigirmos de Dilma esta medida provisória.


    Retirado do Site do PSTU

    Diplomação de Cleber é marcada por protesto contra prisão de operários de Belo Monte

    Cleber Rabelo (PSTU) recebe diploma de vereador e protesta contra prisão de operários em Belo Monte



    Cleber Rabelo exibe cartaz junto com diploma de vereador
    A cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos em Belém tinha tudo para seguir normalmente na noite desse 18 de dezembro. Cerca de 800 pessoas reunidas no Hangar esperavam a celebração do Hino da República, a fala da presidente da junta apuradora da capital, juíza Drª Maria das Graças Alfaia Fonseca e, em seguida, a entrega dos diplomas ao prefeito, à vice-prefeita, e aos 35 vereadores eleitos. E assim teria seguido, se não fosse o mandato operário e socialista do vereador eleito pelo PSTU, Cleber Rabelo.

    Ao ser diplomado, Cleber mostrou não apenas o diploma de vereador, mas também uma faixa que exigia a libertação dos cinco operários presos na greve de Belo Monte, em Altamira (PA). Neste momento, a militância do PSTU, também presente na cerimônia, entendeu o recado e levantou abrindo outra faixa e gritando: “Liberdade aos presos políticos de Belo Monte”; fato que chamou a atenção dos demais candidatos e de seus convidados.

    Ainda durante a cerimônia, Cleber pressionou os vereadores eleitos a assinarem um abaixo-assinado exigindo a libertação dos operários que estão encarcerados há mais de 30 dias, por razões políticas e sem provas. Dos 35 vereadores eleitos, 17 assinaram, além de um vereador eleito no município de Ananindeua (região metropolitana de Belém) e um Deputado Estadual, dentre eles: Cleber Rabelo (PSTU); Dr. Chiquinho (PSOL); Dr. Elenilson (PTdoB); Marinor Brito (PSOL); Fernando Carneiro (PSOL); Raul Batista (PRB); Wandick Lima (PP); Nemias Valetim (PSDB); Paulo Queiroz (PSDB); Thiago Araújo (PPS); Prof. Elias (PPS); Sandra Batista (PCdoB); Moa Moraes (PCdoB); Orlando Reis (PSD); Dinely (PSC); Scaff (PMDB) Igor Normando (PHS); Neto Vicente (PP – Ananindeua); Dep. Estadual Carlos Bordalo (PT).

    De acordo com Cleber, este ato é apenas uma mostra de como será seu mandato na Câmara de Vereadores de Belém. “Temos quatro anos de um mandato operário e socialista pela frente e ele vai ser um pouco disso que foi hoje: um ponto de apoio para a luta dos trabalhadores. Se depender de nós, a câmara de vereadores não terá mais sossego!” , afirmou.

    Para Dion Monteiro, ativista do Comitê Xingu Vivo Para Sempre, o mandato de Cleber pode ser muito importante para denunciar casos de injustiça, como esse e para reforçar a luta dos trabalhadores nas ruas. “É tarefa de todo militante revolucionário denunciar, em todos os campos, a criminalização que esses cinco operários estão sofrendo: presos injustamente, sem provas. Por isso, ter um vereador revolucionário no parlamento pra fazer essa luta com certeza pode reforçar a luta dos trabalhadores nas ruas, que é nosso principal campo de ação!” , disse.




    Liberdade imediata dos operários de Belo Monte

    Os cinco operários presos são acusados de formação de quadrilha, dano ao patrimônio e incêndio criminoso após a revolta de cerca de doze mil trabalhadores do Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM), que deflagraram uma greve contra os baixos salários e as péssimas condições de trabalho a que estão submetidos. Até hoje, porém, nenhuma prova justificou a detenção dos trabalhadores, nem e o laudo do corpo de bombeiros de Altamira, que concluiu não haver como apontar responsáveis pelo incêndio.

    Cleber, que é também é integrante da Comissão da CSP-Conlutas - Central Sindical Popular que visitou os operários presos em Altamira no último dia 12 reafirmou que essas prisões são irregulares e reforçou o compromisso de seu mandato. “Os problemas no interior dos canteiros são de cunho trabalhista! O que vemos nos Canteiros de Belo Monte é um regime de semi-escravidão, onde os operários são superexplorados e mal remunerados. Além disso, a falta de segurança que os operários estão submetidos já causou diversas mortes. E é aí que vai estar o meu mandato: na defesa pela libertação dos operários presos, no apoio à luta e as reivindicações dos trabalhadores e na constante denuncia da criminalização dos movimentos sociais”, concluiu.


    Retirado do Site do PSTU

    terça-feira, 18 de dezembro de 2012

    Intelectuais ligados ao PSTU lançam blog Convergência

    Há quase três meses no ar, blog reúne análises de classe sobre a realidade brasileira e internacional



    O blog é um ponto de convergência de militantes e intelectuais socialistas
    Iniciativa de intelectuais-universitários solidários com o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), o blog Convergência tem o propósito de intervir no movimento de ideias existente nas universidades, conformando uma corrente de opinião que contribua para a análise de classes da realidade brasileira e internacional e promova a difusão do pensamento socialista.

    A expansão das universidades brasileiras permitiu a entrada nelas de um grande número de jovens professores, alguns com uma forte identidade socialista. Foram esses professores os que deram novo vigor ao movimento reivindicativo e promoveram uma forte greve nestes anos. A universidade brasileira tornou-se um campo aberto ao conflito social. As ideias do socialismo encontraram seu lugar nessa nova universidade.

    Revistas, eventos acadêmicos, grupos de pesquisa e de estudos voltados para a discussão do marxismo são indicadores desse presença. O blog foi concebido como um ponto de convergência, um lugar de encontro de militantes e intelectuais socialistas que estão nas universidades brasileiras e participam dessas iniciativas. Ele não se opõe a outras iniciativas de difusão das ideias socialistas, mas distingue-se por um compromisso nítido com um programa político e com a intervenção prática. Embora o blog tome partido, aceita a colaboração de intelectuais que não sejam filiados ao PSTU mas se identifiquem com alguns pontos de seu programa.

    Artigos podem ser enviados para o e-mail: convergencia@blogconvergencia.org


    Retirado do Site do PSTU

    Cartilha de Mulheres do PSTU é lançada em Recife

    O lançamento foi em um 'picnic' que reuniu militantes e simpatizantes do partido



    Atividade reforça o sentimento de solidariedade entre as mulheres
    Aconteceu, neste sábado (15/12), o Picnic Socialista, organizado pela Secretaria de Mulheres do PSTU da regional Pernambuco. Uma atividade diferente que contou com a participação de 14 mulheres, entre militantes e simpatizantes do partido.

    O objetivo do encontro foi debater temas que envolvem a luta contra o machismo e contra a opressão vivenciada pelas mulheres. Também fez parte da conversa a necessidade da organização das mulheres trabalhadoras, tendo em vista que estas sofrem com a exploração promovida pelo sistema capitalista.

    Entre biscoitos, bolos e sucos, apareceram várias temáticas no debate, tais como: prostituição, legalização do aborto, dupla jornada de trabalho, salários rebaixados das mulheres, responsabilidade compartilhada dos filhos, padrões de beleza, sexualidade e orientação sexual, violência contra mulher, situação das mulheres no oriente médio, entre outros.

    Paula Farias, da Secretaria de mulheres da regional Fortaleza, foi convidada para o picnic. Ela fez uma apresentação da cartilha Luta mulher, lançada em Recife durante a atividade. “A cartilha explica o que é o machismo e a opressão. Também apresenta o programa do partido para as mulheres trabalhadoras”, explica Paula.

    Na cartilha é possível encontrar um resgate do surgimento do machismo e da opressão vivida pela mulher no capitalismo. Também explica a diferença das mulheres trabalhadoras para as mulheres burguesas, além de apontar uma alternativa para organização das mulheres trabalhadoras em busca da emancipação humana, através do socialismo.

    Para Paula, essa atividade foi muito importante para unir as mulheres do partido e as simpatizantes. “Atividades como esta reforçam o sentimento de solidariedade entre as militantes e simpatizantes do partido. Confirmamos nessas experiências que não estamos sozinhas nessa luta cotidiana contra a opressão e exploração. Espero que atividades como essa se repitam”, declara.


    Retirado do Site do PSTU

    Toninho de São José dos Campos (SP) entra para o rol dos anistiados políticos


    Toninho recebe anistia política
    Na quinta-feira, 13 de dezembro, foi publicada a portaria assinada pelo Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, declarando Antônio Donizete Ferreira, o Toninho, dirigente do PSTU e candidato a vereador em São José dos Campos nas ultimas eleições, anistiado político.

    Esta decisão tem uma importância política muito grande, pois Toninho foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, eleito a primeira vez em 1990, após liderar uma serie de greves da categoria e ser demitido em algumas delas.

    Desde 1979, quando o movimento sindical e as lutas começaram na cidade, Toninho passou a ser um de seus organizadores, ao lado dos militantes da ex-Convergência Socialista: Ernesto Gradella, Amélia Naomi, Paulo Pazim, Josias de Oliveira, Getulio Guedes e muitos outros.

    Participou da fundação do Partido dos Trabalhadores e da Central Única dos Trabalhadores e sempre esteve ao lado das lutas da classe. Hoje é dirigente do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificadores. O reconhecimento de sua luta é o reconhecimento de mais um dos lutadores da Convergência Socialista.


    Retirado do Site do PSTU