sábado, 2 de outubro de 2010

Voto útil, contra a direita, é o voto no 16!

As eleições estão chegando, e a campanha chega à reta final. Está na hora de decidir em quem votar. Vote contra a direita, vote nos candidatos do PSTU.

Imprima sua cola para levar na hora de votar

Alguns podem pensar que é melhor votar em Dilma para evitar a volta da direita. De fato, as pesquisas têm demonstrado grande possibilidade de Dilma se eleger no primeiro turno. Serra é o representante das privatizações – que Lula não cancelou. Mas quem é a direita?

Na verdade, são “duas direitas” disputando o aparato de Estado. Dilma e Serra têm o mesmo projeto para o país. Nos governos do PSDB e nos dois mandatos de Lula, os banqueiros e os grandes empresários se deram muito bem. No governo Lula, lucraram mais que no de FHC. Alguns dos setores mais importantes da burguesia estão apoiando Lula.

Nós, do PSTU, queremos conversar com os trabalhadores e jovens que estão prestes a votar. Durante os últimos meses, tentamos mostrar aos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros uma alternativa que realmente os representasse e atendesse às suas necessidades.

As candidaturas de Dilma, Serra e Marina são apoiadas e financiadas pelos maiores bancos e pelas maiores empresas do país. Depois, no governo, eles pagarão esses favores com ataques aos direitos dos trabalhadores, arrocho salarial e sucateamento da saúde, educação, transportes.

Nós, ao contrário, queremos o apoio dos trabalhadores e estudantes conscientes. Precisamos do seu voto.

Temos orgulho de não aceitar dinheiro de nenhum setor da burguesia. Mantemos nossa independência financeira, o que é imprescindível para manter nossa independência política em relação a todos os setores da burguesia. Ficamos com nossos poucos recursos e nossa campanha modesta.

Em compensação, você não vai ver o PSTU nos noticiários envolvido em escândalos de corrupção. Você não vai ver o PSTU na TV defendendo políticas contra os aposentados, anunciando cortes de recursos para a saúde e a educação.

O PSTU vai estar ao seu lado, nas lutas do dia-a-dia, nas campanhas eleitorais, nas greves por melhores condições de trabalho, pela reforma agrária e todas que servirem para trazer benefícios aos trabalhadores e à juventude, pelo fim da exploração.

Dizemos aos trabalhadores que, se não houver um programa econômico que rompa com o imperialismo e o FMI, as mudanças necessárias ao país não vão acontecer, pois as nossas riquezas são sugadas. É por isso que defendemos o não-pagamento das dívidas, a estatização dos bancos e o controle de capitais e apoiamos as lutas por salário e emprego dos trabalhadores.

Um voto seu no PSTU significa um voto num programa socialista que, se não fossem nossas candidaturas, estaria ausente da campanha eleitoral em boa parte do país. Você que está conosco nas lutas aposte em nós também nas eleições.

Vote em nossos candidatos e convide seus colegas de trabalho, amigos, familiares, vizinhos a votarem 16 também. Some-se à nossa campanha ajudando a convencer mais pessoas a votar em nossos candidatos. No dia da eleição, leve sua colinha com o número dos nossos candidatos. Não esqueça: este ano, é preciso dois documentos para votar, o título e outro documento com foto (RG, identidade profissional, carteira de habilitação etc.)

Não será um voto perdido. É um voto para manter viva a luta da classe trabalhadora contra os patrões e fortalecê-la para o futuro. É hora de fortalecer a verdadeira esquerda no país. O voto contra a direita, o verdadeiro voto de protesto é no 16!

Contra burguês, vote 16!


Retirado do Site Zé Maria Presidente

PSOL retira candidatura de Avilete Cruz em Sergipe

Candidata do PSOL chamou Dilma de terrorista e seqüestradora e fez dobradinha com o DEM em debate na TV


O lamentável episódio foi transmitido ao vivo pela televisão em horário nobre. Aconteceu no debate da TV Sergipe, afiliada da Rede Globo, entre parte dos candidatos ao governo do estado, na última terça-feira, 29. Avilete Cruz questionou o candidato do PT e atual governador, Marcelo Déda, se ele não se envergonhava de apoiar uma “terrorista, seqüestradora e assaltante”, referindo-se à Dilma Rousseff.



Nesse mesmo debate, assim como em outros em que participou, Avilete concentrou as suas críticas quase que exclusivamente no PT, chegando, em dados momentos a promover “dobradinhas” com o candidato do DEM, João Alves Filho. Na prática, a postura da figura pública do PSOL serviu de ponto de apoio do “democrata” em sua incursão contra o PT. Mas o show de barbaridades da candidata do PSOL não fica por aí. Durante o horário da propaganda eleitoral, Avilete declarou que, por ser cristã, é contra o aborto, desrespeitando deliberação congressual do seu próprio partido.

A postura da candidata envergonha a esquerda. Além do despreparo político, a reta final da campanha revelou um lado digno de asco. A candidata do PSOL abandonou as bandeiras históricas da esquerda para se focar em promessas eleitorais, a exemplo de condomínios com agências bancárias, helicópteros, ambulância e academias de ginástica. Assistimos a um final digno de filmes de horror para a candidatura do PSOL em Sergipe. Infelizmente, essa tragédia já dava recados de que se aproximava.


PSOL deve impugnar candidata

Diante de tal situação, a executiva estadual do partido divulgou na quinta-feira, 30, uma nota pública em repúdio às declarações de Avilete Cruz. Hoje pela manhã, em coletiva à imprensa, a Direção Estadual do PSOL comunicou a retirada da candidatura de Avilete Cruz para o governo de Sergipe e recomendou escolha de voto em Vera Lúcia (PSTU) ou Leonardo Dias (PCB). Ele afirmaram também que a expulsão da candidata será analisada pelo Conselho de Ética do partido.

Apesar da postura enérgica da direção do partido, nada impede que novos episódios do tipo voltem a acontecer. Acontecimentos dessa natureza são possíveis por conta do regime e da concepção do PSOL. Esse problema foi o elemento definidor da não existência da uma Frente de Esquerda em Sergipe.


Frente de Esquerda

Apesar da não conformação da Frente de Esquerda a nível nacional, os acordos programáticos entre PSOL e PSTU para o estado de Sergipe apontavam para a unificação no terreno eleitoral. O congresso estadual o PSOL aprovou a construção da frente no estado, com a candidata do PSTU, Vera Lúcia, encabeçando a chapa. Várias reuniões foram realizadas para fechar os detalhes. A convenção estadual do PSTU contou com a presença da militante indicada pelo PSOL para ocupar o cargo de vice-governadora.

Porém, durante a convenção estadual do PSOL, momento que deveria servir somente para manter as conformidades das exigências legais burguesas, ratificando a posição definida previamente, muda-se completamente a política do partido. Avilete Cruz, acompanhada de diversos “filiados de última hora” deram peso para a aprovação do lançamento de uma candidatura própria.

Num partido em que filiados têm os mesmos direitos de militantes, não se deve encarar as Aviletes como raio em céu azul. É vital que os companheiros aprendam com a experiência e que avancemos para a construção de um partido que se mostre como alternativa da classe trabalhadora. Um partido de militantes, sem aviletes e congêneres. Uma organização de concepção revolucionária.


PSTU firme e forte em Sergipe

Enquanto isso, Vera Lúcia (PSTU) apresenta-se como a alternativa aos trabalhadores sergipanos frente à falsa polarização PT x DEM. Mesmo não participando dos debates promovidos pelas afiliadas da Record e Rede Globo, Vera Lúcia permanece em terceiro lugar nas pesquisas, com 2,4%, e Zé Maria em quarto lugar para presidência da república, com 1,4%.

O triste papel desempenhado pelo PSOL em Sergipe também se revelou nas reuniões preparatórias dos debates televisivos. Os representantes do PSOL fizeram bloco com o DEM na defesa de que só deveriam participar dos debates os candidatos que representação na Câmara dos Deputados.

Nada abalou a campanha do PSTU, ao contrário, a população sergipana questionou a não participação de Vera Lúcia no debate. Por medida judicial, o partido conseguiu fazer com a TV Sergipe, afiliada Rede Globo, mudasse a chamada comercial do debate e explicasse porque Vera Lúcia não participaria.

Ainda nesta sexta-feira, no fim da tarde, o partido realiza caminhada no centro de Aracaju e a noite realiza o Papo Gelado na sede do partido. Amanhã, enceramos nossa campanha com uma grande caminhada no município de Laranjeiras, zona da mata sergipana, junto com os operários das fábricas de cimento Nassau e Votorantim e com os operários da Petrobrás.


Retirado do Site do PSTU

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mato Grosso do Sul: crise política e a desfiliação em massa do PSOL

Nesses últimos meses a mídia, tanto escrita quanto virtual e televisiva, expõe uma situação alarmante no estado do Mato Grosso do Sul: o envolvimento de inúmeros políticos, empresários e servidores públicos em casos de corrupção, desvio de dinheiro público, favorecimentos e muitos outros atos inerentes ao sistema capitalista.

Todos esses fatos começaram a ser efetivamente expostos após os registros dos candidatos que pleiteiam a um cargo ao executivo ou ao parlamento em 2011, comprovando afinal a dimensão viciada do processo eleitoral burguês.

Com as denúncias perpetradas por um jornalista que ocupava o cargo político de Secretário Municipal de Governo em Dourados (MS), surgiu a possibilidade de os movimentos sociais comprometidos com a luta e não com a ilusão eleitoral exigirem medidas concretas no sentido de denunciar a situação de desmandos ali persistentes.

Esses mesmos movimentos levantaram a palavra de ordem “Fora Artuzi” (prefeito de Dourados) e a imediata formação de comitês populares, sindicais, estudantis visando à administração desse município - propostas encaminhadas pela CSP Conlutas/MS e pelo PSTU – que encontraram respaldo na vanguarda que ali se encontrava e na população local, insatisfeita com aquela situação.

O prefeito continua preso, assim como algumas pessoas que têm envolvimento com esse esquema de corrupção. Mas os trabalhadores, estudantes, enfim, os lutadores, não se iludem com os procedimentos adotados pela democracia burguesa e continuam a luta no sentido de denunciar o sistema capitalista e seus “meios”, quais sejam, que tanto os corruptos quanto os corruptores sejam libertados (o que já vem acontecendo com o apoio do judiciário sul mato grossense).

Não bastassem os fatos que têm acontecido na cidade de Dourados/MS, nas últimas semanas foram divulgadas imagens e documentos de mais esquemas de corrupção envolvendo tanto o atual Governador do Mato Grosso do Sul, Puccinelli, e atual candidato à reeleição quanto de seu adversário Zeca do PT (que já governara o Estado em uma Frente Popular no período de 98 a 2006).

Denúncias que já há muito tempo são notórias, mas que vêm se alastrando em um momento oportuno para os interesses das classes dominantes no estado, até porque esses candidatos defendem o mesmo sistema econômico e a mesma prática política que há anos é aplicada.

Por um lado, denúncias que tornam públicos acordos, desvio de dinheiro, favorecimentos tanto ao governador quanto a membros da Justiça do Estado e ao Ministério Público.

Por outro, denúncias que destacam o governo de Frente Popular quando da gestão do Zeca do PT como participante de inúmeros casos de corrupção (processos licitatórios que envolveram empresas de publicidades, verbas do FAT etc).


A crise do PSOL-MS

A “terceira via” apontada no Estado, a candidatura do PSOL ao governo, também demonstra a insustentabilidade política perpetrada há anos, pois esse partido, com um discurso populista, não enfatiza a monstruosidade do capitalismo e, sim, tenta humanizá-lo.

Esse mesmo candidato tem recebido críticas que o acusam de receber dinheiro para beneficiar a candidatura à reeleição de André Puccinelli, em virtude dos “ataques” despendidos ao Zeca do PT.

Três situações concretas são visíveis hoje no Estado: a mobilização extraordinária dos companheiros em Dourados, a formação de um comitê contra a corrupção no Estado (dirigida, é claro, pela CUT e movimentos ligados à candidatura do Zeca do PT) e ao descontentamento de militantes históricos do PSOL convergindo para uma desfiliação em massa.

O PSTU, que não lançara candidatos em Mato Grosso do Sul neste ano, não acredita que, sob o capitalismo, essa situação será revertida. Somente uma sociedade socialista mudará essa faceta, onde os trabalhadores, os movimentos sociais, as entidades estudantis, os sem terra terão o controle absoluto do Estado.

Por essas razões, o PSTU conclama esses mesmos movimentos para que rompam com esse sistema e votem 16 nestas eleições. Conclama, ainda, os militantes lutadores do PSOL que estão se desfiliando para que venham para as fileiras do partido revolucionário para que sigamos na luta cotidiana pelo classismo, por um mundo sem opressões, pelo socialismo com democracia operária.


167 militantes se desfiliam do PSOL

Em meio à crise política que vive o PSOL no estado, 167 militantes acabaram de se desfiliar do partido. Leia abaixo manifesto divulgado pelos ativistas, que segue na íntegra:

BASTA

SE O PARTIDO NÃO PÕE PRÁ FORA OS CORRUPTOS E FICHAS SUJAS, NÓS, FUNDADORES DO PSOL SOCIALISTAS HISTÓRICOS, MILITANTES HONESTOS, SAIMOS



Não dá prá aguentar mais. CHEGA. Temos Vergonha na Cara e uma História prá zelar. Já denunciamos várias vezes prá Executiva Nacional a situação do Partido em MS. Fizemos, inclusive, as denúncias pessoalmente para o Tesoureiro Nacional Sr. Francisvaldo, que nos disse que não dava para a Secretaria Geral encaminhar a decisão da Executiva Nacional porque ele e o Secretário Geral não tinham nada contra o Sr.Nei Braga (candidato ficha suja pelo PSOL ao governo de MS) desconhecendo totalmente o fato de que o mesmo foi EXPULSO do partido em 2006 pela própria Direção Nacional do PSOL por traição aos princípios do Partido a à ética da classe trabalhadora.


Pois Bem. Agora a situação é seguinte: Se a Executiva Nacional não toma as providências, o povo toma: O PSOL E OS CANDIDATOS DO PARTIDO ESTÃO SENDO VAIADOS OSTENSIVAMENTE NAS RUAS E NAS MANIFESTAÇÕES POPULARES, chamados de traidores da classe trabalhadora trabalhadora, PORQUE NÃO DISSERAM NADA, ABSOLUTAMENTE NADA, no horário eleitoral gratuito, até esse exato momento, acerca da escandalosa CORRUPÇÂO que assola nosso estado seja na cidade de DOURADOS (onde foran presos quase todas as autoridades da cidade) seja na Assembléia Legislativa, no Governo do Estado e no Ministério Público Estadual, conforme as novas denúcias que estão em toda a imprensa nacional e internacional. O cúmulo do ABSURDO é que o Sr. Nei Braga, candidato ficha suja do PSOL/MS chegou, inclusive, corajosamente, a enfrentar os manifestantes, na Assembléia Legislativa, que pediam providências e prisão para os corruptos, e PASMEM, A DEFENDER o Deputado ArY Rigo, dizendo que ele ESTAVA BÊBADO quando foi efetuado a gravação da sua conversa, num disparate escandaloso de DEFESA DOS CORRUPTOS. Obviamente que, após dizer isso, Nei Braga quase foi linchado pelos manifestantes de mais de 30 entidades sindicais, populares e estudantís. Teve que sair correndo da Assembléia Legislativa, num cena ridícula e espetacularmente TRISTE E VERGONHA PARA A ESQUERDA DE MS.


Portanto. caros amigos da esquerda filiados ao PSOL MS: CONVOCO A TODOS PARA UMA REUNIUÃO NO SÁBADO ÀS 10 HORAS, NO HOTEL GASPAR, prá elaborarmos nosso MANIFESTO de desfiliação do Partido e traçarmos nossos caminhos daqui prá frente, sempre, obviamente, ao lado da classe trabalhadora e no combate à burguesia e suas políticas.


CHEGOU A HORA MOÇADA. VAMOS MOSTRAR NOSSA INDIGNAÇÃO TAMBÉM COM A SITUAÇÃO DO PSOL/MS


Com informações do Site do PSTU

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Bancários de todo o país entram em greve

Leia abaixo a nota divulgada pelo Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB) sobre a greve dos bancários iniciada nesse dia 29 de setembro


Em 24 estados do país teve inicio greve de 460 mil bancários dos bancos públicos e privados. As assembleias foram lotadas e o clima era de greve, lembrando um pouco as assembléias do começo desta década.

A bronca da categoria é porque o setor financeiro bate recordes de lucro e na hora das negociações salariais é o setor que oferece o menor reajuste. Enquanto metalúrgicos e petroleiros fecham acordos de 9% a 10,81%, os bancários receberam a proposta de 4,29%.


Governo Lula se esconde atrás da mesa da Fenaban

Enquanto a CUT defende uma Mesa Única de Negociação e deixa as negociações econômicas por conta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), o governo do PT se esquiva de negociar as perdas nos bancos federais.

Depois de oito anos do governo Lula, os bancários dos bancos federais ainda não repuseram as perdas do governo FHC. No Banco do Brasil essas perdas estão em 81% e na Caixa em 93%.

Para os bancários dos bancos públicos está bem claro o papel cumprido pelo sindicalismo da CUT é de blindar Lula evitando negociações diretas nos bancos federais.


MNOB/CSP-Conlutas defende Isonomia e Reposição das Perdas

O MNOB defende a necessidade de negociações especificas para que os temas de isonomia, reposição das perdas e estabilidade no emprego, sejam debatidos nos respectivos bancos.

Para isso é importante o fortalecimento da greve com a participação da categoria no movimento, indo nas atividades de rua e nas assembléias. Mas os sindicatos precisam realizar assembléias especificas para debater a mobilização e as reivindicações em cada banco.

Não é possível que o sindicalismo da CUT, na mesa de negociação, ao invés de debater isonomia, recuperação das perdas e estabilidade fique apenas na discussão de PLR.

Nas assembléias pelo país o MNOB/CSP-CONLUTAS tem defendido uma ação mais contundente para cobrar o governo dessas reivindicações. A proposta de um acampamento na porta do Ministério do Planejamento, durante a greve, foi aprovada no Rio de Janeiro. Agora é preciso aprovar essa proposta em todos os sindicatos do país.


Retirado do Site do PSTU

Espanha vai à greve geral contra ataques do governo

País parou nesse dia 29 contra reformas trabalhista e previdenciária do governo Zapatero


Multidão marcha pelas ruas de Madri
A jornada de greve geral desse dia 29 de setembro na Espanha paralisou o país. Segundo as centrais sindicais – CC.OO e UGT -, pelos menos 70% dos trabalhadores cruzaram os braços. Em Madri, 95 mil manifestantes, segundo o jornal El País saíram às ruas. Em Barcelona, a estimativa é de 75 mil. Em Valência foram cerca de 30 mil manifestantes.

As principais indústrias, entre elas as metalúrgicas e da construção, além dos grandes mercados de abastecimento de matérias-primas, paralisaram desde a madrugada do dia 29. A greve geral em Madri teve especial impacto na rede de transporte público da região, sobretudo na circulação do ônibus urbanos e interurbanos. Os aeroportos operaram com os serviços mínimos. Em todo o país, 83% do setor de transporte paralisaram. Ainda segundo as centrais sindicais, 65% dos trabalhadores de energia, 92% do setor de limpeza, 56% da educação e 79 do setor de Correios, cruzaram os braços.


Crise

Seguindo o rumo catastrófico da economia capitalista da União Europeia, a Espanha agoniza. Para manter o lucro dos capitalistas em meio à crise, o governo Zapatero, do PSOE, quer impor um feroz golpe à classe trabalhadora através de uma reforma da Previdência que pretende ampliar para os 67 anos a idade para se aposentar.

Além disso, o governo aprovou uma reforma trabalhista que possibilita um empresário demitir um trabalhador pagando apenas 20 dias do ano (40% desse valor é financiado pelo próprio Estado). Essa medida facilita as demissões e vai ampliar o exército de desempregados que somam 4,6 milhões de trabalhadores.


CSP-Conlutas presente

O dirigente licenciado da CSP-Conlutas, Dirceu Travesso, também candidato ao Senado pelo PSTU em São Paulo, e Carlos Sebastião, o Cacau, da Secretaria Executiva da central acompanharam de perto as mobilizações na Espanha. Enquanto Travesso passou o dia em Madri, Cacau esteve em Barcelona.

“A paralisação é grande e forte nas fábricas metalúrgicas, particularmente nas montadoras, cordões industriais, além de setores de limpeza pública. Aqui em Madri só o metrô funciona normalmente, mas quem utiliza os trens da região leva cerca de 50 minutos esperando nas estações. Os motoristas de ônibus também paralisaram”, afirmou ao site da CSP-Conlutas.

Já Cacau explica que a greve contou com forte adesão em Barcelona, paralisando setores industriais inteiros, além dos transportes. O dirigente acompanhou um piquete na TMB (Transportes Metropolitanos de Barcelona), onde pôde constatar o desgaste das centrais sindicais tradicionais. “O ódio à UGT e às Comissiones Obreras [centrais sindicais com posicionamento político mais à direita] é algo incrível. Estas centrais foram ao piquete pra controlar a saída do efetivo mínimo e eram vaiadas pelos demais setores, que faziam piadas num megafone”, comentou, salientando ainda, que os representantes das centrais mesmo sendo os setores majoritários do movimento sindical no Estado Espanhol, nada faziam.


Ou eles ou nós

A greve do dia 29 foi muito importante. Pode indicar um novo momento da situação política espanhola, marcada pela reação dos trabalhadores contra os ataques do governo. Mas o objetivo da burocracia sindical ao chamar o protesto, depois de tentar evitá-lo ao máximo, é retirar pressão do movimento de massas e dar um novo fôlego a Zapatero, governo o qual eles apoiam. O secretário geral de CC. OO, Ignacio Fernández Toxo, não esconde esse objetivo: "esta greve não está convocada para derrota o Governo, mas para que retifique e olhe a sua esquerda", disse neste dia 29, em meio a greve geral.

A Corriente Roja, na contramão das direções das centrais sindicais, afirma o contrário: “Ou eles, ou nós” é a manchete que estampa seu jornal. A CR defende que a a vitoria dos trabalhadores só pode ser alcançada com a derrota do governo Zapatero e dos capitalistas. Por isso, a organização chama a continuidade dessa luta. Protestos como o do dia 29 devem entrar por outubro afora.


Retirado do Site do PSTU

Adeus, Teresa

Morreu um dos símbolos do PSTU. Na madrugada de 28 de setembro, uma embolia pulmonar levou Teresa Bastos no Rio de Janeiro. Militava desde 1982, sempre emotiva, sempre apaixonada. Teresa passional. Teresa irreverente. Teresa.

Com ela se foi uma parte da vanguarda que dirigiu as grandes greves bancárias da década de 80. Grandes assembléias, o centro do Rio fervilhando com piquetes.

Lá se foi um dos dirigentes que souberam manter o partido na cinzenta década de 90, quando tantos pararam de militar. Muitos quadros importantes do partido de hoje foram formados por ela.

Há seis anos descobriu que tinha esclerose múltipla. Estava condenada por uma doença neurológica degenerativa, que pouco a pouco lhe tirava os movimentos. Logo ela, uma agitação permanente.

Veio a parte mais triste. Cada mês com menos força e coordenação motora. Já não conseguia andar, passou a usar uma cadeira de rodas. Mas existe uma beleza escondida no fundo da tristeza. Ela seguiu fazendo o que podia pelo partido até seus últimos dias. Seguia e seguia... Teresa brigona. Teresa.

Lembro do ato de aniversário dos 15 anos do partido no Rio. Ela foi ovacionada sentada em sua cadeira de rodas. Os olhinhos brilhavam.

Nesse mundo capitalista, valores como a dignidade e a moral viraram raridade. A força demonstrada por Teresa para enfrentar a doença veio mostrar a todos que a dignidade é possível. A solidariedade incansável de Zeca, seu companheiro, lembrou como a moral proletária é necessária.

O Rio teve uma manhã cinzenta, em plena primavera. Parecia um sinal de respeito com o funeral. Ao redor do caixão, velhos militantes sem vergonha por ter lágrimas nos olhos. Outros que já não militam ou que militam em outros partidos. Gente nova que a conheceu já na doença. Teresa os juntou pela última vez.

Fala Elisia, antiga companheira. Lembra de sua última reunião há menos de uma semana. Teresa estava preocupada com a greve geral na França. Cyro mostra o presente que comprou em uma viagem para ela. Faz questão de entregar, mesmo com atraso. É uma caixinha de música, dessas que se gira uma manivela e toca a Internacional. Zeca fala em nome de todos nós. Mais que um companheiro. Um gigante, frágil pela perda.

Os funerais têm seus símbolos. Os religiosos têm suas orações. Os militantes têm punhos para o alto, a bandeira do PSTU estendida sobre o caixão. A homenagem dos que seguem na luta que foi a vida da que se foi.

Um partido não é somente seu programa, sua política, seus estatutos. O partido é feito também de suas tradições. Teresa morreu. Agora, sua dignidade e seu exemplo moral são partes das tradições do partido que ajudou a construir.

Companheira e amiga Teresa, presente!


Retirado do Site do PSTU

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ajuste capitalista em Cuba

Medidas típicas de um país semicolonial. O debate sobre o caráter do Estado.

As últimas aparições públicas de Fidel Castro e os importantes anúncios políticos e econômicos reavivaram as polêmicas sobre o rumo de Cuba e a situação do Estado cubano. Raúl Castro, no dia 1º de agosto, na Assembléia Nacional, disse que as novas medidas “constituem em sim mesmas uma mudança estrutural e de conceito no interesse de preservar e desenvolver nosso sistema social e fazê-lo sustentável no futuro”.


A que medidas se referia Raúl?

Falou de três medidas fundamentais: 1- o “corte de emprego estatal”, permitindo que os pequenos negócios privados explorem mão de obra dispensada ou sobrante do Estado. 2- O Estado incentivará o trabalho independente, ampliando o já existente na gastronomia, barbearias, táxis, etc. 3- Renegociação da dívida externa e redução das retenções bancárias para as empresas estrangeiras.


Uma feroz política de ajuste

Os anúncios de 1º de agosto foram pactuados com a Central de Trabalhadores Cubanos, com a Juventude comunista e as cúpulas do PC e os ministros. Por isso, assegurou que “… foi acordado um conjunto de medidas para promover, por etapas, a redução dos moldes consideravelmente avultados no setor estatal.” “O sucesso deste processo dependerá… da garantia política que devemos oferecer, sob a direção do Partido e com a ativa participação da Central de Trabalhadores de Cuba e das organizações sindicais. (…)A estrita observância do princípio de idoneidade demonstrada na hora de determinar quem merece o direito de ocupar um emprego melhor,…” Já tinha antecipado que “Cuba é o único país do mundo onde se pode viver sem trabalhar” e, portanto, é preciso terminar com “o paternalismo estatal” (extraído do discurso publicado em Resumo Latino-americano).

Além disso, preparam a eliminação do Cartão de Racionamento, que garante 30% do consumo a preços baixos e os “mais de 18 mil restaurantes populares, considerados “despesas excessivas do Estado”.


As consequências da restauração capitalista

Este processo não se inicia agora, “nem é mais um passo na restauração do capitalismo” como opinam alguns. É produto da liquidação da principal conquista dos trabalhadores cubanos: o Estado Operário, que terminou com a propriedade privada, implementou o planejamento econômica (liquidação da produção para o mercado) e o monopólio do comércio exterior. Essas três medidas deram origem ao primeiro Estado Operário da América e permitiu ter educação, saúde, moradia, trabalho. Essas conquistas começaram a ser liquidadas com a lei de investimentos estrangeiros em 1995, que facultou às empresas imperialistas repatriar livremente seus ganhos. Abriram-se “zonas francas”, como no Haiti, liquidando o monopólio do comércio exterior e ampliando as formas de propriedade privada. Cuba é hoje um Estado capitalista.

Os ataques às conquistas populares se anunciam como o “caminho irrevogável para o socialismo” (lembremos que Gorbachov restaurou o capitalismo na ex-URSS sob a consigna de “aprofundar o socialismo”). Mas aumentou a diferenciação social e reapareceram as velhas cicatrizes, como a prostituição. A ditadura do PC cubano esmagou todo tipo de oposição.

A burocracia governante, no meio da crise capitalista mundial, aplica as medidas “normais” de qualquer Estado burguês: em vez de ajustar os que mais têm (multinacionais e empresários estrangeiros) ajusta e despede trabalhadores, aumenta a produtividade do trabalho, liquida conquistas tal como fariam Menem ou De La Rúa.


A reaparição de Fidel

Liquidar as conquistas não é tarefa fácil para os burocratas, porque devem enfrentar diretamente as massas e possíveis lutas. Que dirigente cubano está em condições de semelhante tarefa? Neste marco, é provável que a reaparição de Fidel Castro, o único dirigente com verdadeiro prestígio em Cuba, seja para “convencer” o povo cubano de que as medidas são para “preservar o socialismo.” Não há tarefa mais importante em Cuba do que lutar contra estas medidas e a ditadura capitalista que as aplica. Está colocada uma nova revolução anticapitalista para que a classe operária tome o poder. A luta pelas liberdades democráticas deve estar o serviço desse combate e não da “democratização” de um Estado Operário que já não existe.


Retirado do Site da LIT-CI

domingo, 26 de setembro de 2010

PSOL do Rio Grande do Sul anuncia apoio à candidato de Lula

Partido retira candidatura ao Senado para apoiar Paulo Paim, do PT


Um fato novo ocorreu na conjuntura eleitoral no Rio Grande do Sul, mais uma vez o Movimento de Esquerda Socialista (MÊS), grupo político de Luciana Genro, surpreendeu sua própria militância. Nesta última quinta-feira (23), o PSOL-RS convocou uma coletiva para anunciar a fatídica decisão de retirar da disputa ao Senado uma de suas candidaturas em apoio à do governo Lula/Dilma. A declaração de apoio ocorre no melhor momento da campanha de Paulo Paim (PT), com todas as pesquisas indicando um crescimento consolidado na segunda colocação. A liderança nas pesquisas de Dilma e a Tarso Genro no Rio Grande Sul – com possibilidade concreta de vitória no primeiro turno - é outro aspecto que cria um ambiente de estabilidade no crescimento da candidatura de Paim.

Pedro Ruas justificou tal decisão da seguinte forma:"Temos uma clareza muito grande em relação ao nosso compromisso com a classe trabalhadora, e apesar das divergências profundas às grandes alianças, das quais o PT participa - divergências sérias, políticas, ideológicas e de método -, há uma questão que extrapola essas divergências, que é o risco de elegermos dois candidatos da direita para o Senado", disse Ruas. Uma declaração no mínimo estranha em uma conjuntura eleitoral onde o presidente Lula e o PT construíram uma aliança para governar o país que acabou igualando os três candidatos que lideram as pesquisas na disputa ao senado. O PMDB, de Germano Rigotto, indicou o candidato à vice-presidente na chapa de Dilma e foi assediado por amplos setores para representar nestas eleições uma histórica chapa PMDB-PT em solo gaúcho. O Partido Progressista, de Ana Amélia Lemos, é base de sustentação do Governo Lula e representa um dos principais setores que está sendo beneficiado no governo federal, o agronegócio. O problema não são as alianças que o PT faz ou deixa de fazer, mas sim o projeto político que é a base e o conteúdo das mesmas


A candidatura de Paulo Paim (PT) é progressiva?

Existe um sentimento grande na vanguarda e na classe trabalhadora em geral de que a candidatura de Paulo Paim é a opção da esquerda e coerente na defesa dos direitos dos trabalhadores. Esse sentimento deve ser respeitado, mas não passa de uma ilusão. Por ser negro no estado mais racista do país e ex-metálurgico, esse sentimento se fortalece. Mas a realidade mostra que Paulo Paim é apenas um porta voz de um projeto político de conciliação de classes, que beneficia o grande capital e reforça a política econômica vigente no pais. Como pode ser progressiva, no ponto de vista da oposição de esquerda ao PT, uma candidatura que apóia integralmente as diretrizes que sustenta o projeto político e econômico no país? Respeitando as devidas proporções, esta é a mesma ilusão que a maioria da classe trabalhadora tem no presidente Lula.

Sua luta em defesa dos aposentados e da previdência não é coerente. Paulo Paim votou na reforma da previdência em 2003 que aumentou o tempo de serviço e contribuição dos servidores públicos. As divergências pontuais não anulam o acordo político global.

O Estatuto da Igualdade Racial foi descaracterizado. Foram suprimidas do texto original do estatuto todas as expressões que se referem ao termo “raça”, “racial”, “étnico-racial”, bem como suprimiu as expressões “derivadas da escravidão” e “fortalecer a identidade negra”, pois segundo os senadores, geneticamente raças não existem. Além disso, não prevê a definição de verbas para a criação de trabalho, moradia, hospitais e escolas públicas de qualidade para os trabalhadores que em sua grande maioria são negros e negras, favelados, superexplorados, discriminados e oprimidos em nosso país.

Analisando essa realidade fica muito difícil para os militantes honestos da esquerda socialista seguirem esta orientação política. Afinal de contas, qual é o grande perigo que está na disputa ao senado no RS, caso venha a vencer quaisquer uns dos três candidatos que são base de sustentação do projeto político da frente popular? Em nossa humilde opinião não há nenhum perigo, pois todos serão base de apoio do governo Dilma e seguirão as orientações do Planalto.


Precisamos fortalecer a oposição de esquerda e não os candidatos do PT

O raciocínio formal e superficial da decisão do PSOL-RS, que levou o partido a sacrificar uma de suas candidaturas ao senado em favor da candidatura petista, abre um novo capitulo das elaborações políticas de Roberto Robaina e de seu grupo. Se forem coerentes com a nova elaboração, de apoiar uma candidatura para impedir a vitória da direita, os companheiros/as deixam em aberto inclusive a possibilidade de declarem apoio as candidaturas de Dilma e Tarso, caso haja um segundo turno nas eleições. Isso é um grande erro que enfraquece a luta contra o projeto político e econômico que está sendo aplicado no país.

A divisão da esquerda que esse setor impulsiona há anos, com um veto quase que permanente a qualquer frente eleitoral e unidade com o PSTU, combinado com uma a defesa de um programa político rebaixado, de conciliação de classes e financiado pela patronal – como ocorreu nas eleições de 2008 com o financiamento da Gerdau, Taurus, Marcopolo, etc. – demonstra qual o caminho que estão trilhando. A decisão de apoiar a candidatura do PT ao senado em nenhum momento pode ser classificada como um apoio critico, pois a declaração oficial se limita a dizer genericamente que existem “ diferenças políticas com o Senador, mas, em nossa luta contra os ataques da previdência e aos aposentados, preferimos o seu nome na comparação com os outros candidatos das grandes coligações.” (Nota da executiva estadual do PSOL).

Sobre a luta especifica em defesa da aposentadoria, o PSOL-RS nem se preocupou em construir uma carta compromisso com o senador do PT, que servisse como base programática mínima para declarar apoio. É de conhecimento de todos que haverá uma nova reforma da previdência no próximo governo, qual será a postura de Paulo Paim? Ninguém sabe. Na verdade, o MÊS operou uma manobra eleitoral e midiática para colocar a imagem de Luciana Genro e Roberto Robaina – ambos candidatos nas eleições – ao lado de um candidato com apoio de massas, mesmo que esse seja do PT, para ganhar votos a partir de um fato político na reta final da campanha.

A decisão de apoiar Paulo Paim é incoerente, inclusive, com a principal disputa eleitoral do PSOL que é a eleição de Heloisa Helena ao senado. Ou será que os militantes e a direção do MÊS não estão informados que Paim apóia Renan Calheiros em Alagoas?


Vera Guasso é a opção da esquerda socialista ao senado

Os setores críticos a decisão da direção estadual do Psol não podem se limitar a uma postura tímida de aguardar uma disputa interna futura. A disciplina partidária em mais um caso polêmico patrocinado pelo MES cobrará seu preço no futuro. O PSOL precisa mudar de rumo para restabelecer à unidade política e programática necessária para fortalecer a oposição de esquerda no futuro governo Dilma. Nesse sentido, uma demonstração pública desses setores seria oficializar o apoio a candidatura de Vera Guasso como segunda opção na disputa ao Senado, em contraponto a decisão de apoiar a candidatura do PT.

Nossa candidatura ao Senado, representada por Vera Guasso, é a alternativa natural de milhares de ativistas, militantes e de todas as pessoas que estão na luta para fortalecer as reivindicações da classe trabalhadora em geral. É uma candidatura independente, classista, socialista, feminista e contra todo tipo de opressão gerado pelo capitalismo. Está com 2% ou 3% as pesquisas e na região metropolitana de Porto Alegre chega a 6%. Um patrimônio político construindo há anos e fortalecido nessas eleições, apesar do boicote permanente da mídia.

O PSTU gaúcho está aberto ao dialogo que contribua para unir forças na defesa dos trabalhadores e que fortaleça a luta pelo socialismo.


Veja vídeo de um candidato do PSOL no Rio Grande do Sul denunciando o apoio a Paim

Roberto Seitenfus, candidato pelo PSOL a deputado federal, grava denúncia do apoio de Luciana Genro a Paim e mostra o vídeo em que o senador gaúcho declara seu apoio ao Renan Calheiros, no programa eleitoral deste em Alagoas!




Com informações do Site do PSTU