Na manhã de quinta-feira, dia 17, cerca de 400 mulheres coloriram as ruas de Natal (RN) com bandeiras vermelhas, lilases e muitas reivindicações. Em alusão ao 8 de Março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, elas realizaram um protesto pelas ruas da cidade contra o machismo e exploração. A caminhada, que reuniu trabalhadoras sem-terra do MST, estudantes, servidoras públicas e sindicalistas, saiu do bairro Cidade da Esperança e seguiu até o Centro Administrativo do Estado, sede do governo estadual. O protesto foi organizado por centrais sindicais, entidades estudantis, sindicatos e partidos de esquerda.
Durante a caminhada, usando faixas e cartazes, as trabalhadoras denunciaram a violência contras as mulheres e fizeram exigências por melhores condições de vida e trabalho. Com o tema “Mais poder para as Mulheres”, a manifestação reafirmou que não basta ser mulher, é preciso ser trabalhadora e estar ligada às lutas populares.
“No RN a eleição de Rosalba Ciarlini para o governo do Estado significa a continuação do atraso nas políticas públicas e a volta do DEM ao poder, antiga Arena, partido da ditadura. Em Natal, a prefeita Micarla de Sousa é rejeitada por mais de 80% do povo e está destruindo os serviços de saúde, com a privatização, através das UPAS e Ames. Ela também aumentou as passagens dos ônibus”, disse a assistente social e militante do PSTU, Rosália Fernandes.
“Já a presidenta Dilma abandonou a luta pela legalização do aborto e defendeu um reajuste de R$ 35 para o salário mínimo, enquanto que ela e os parlamentares tiveram um aumento de, no mínimo, R$ 10 mil. Tudo isso mostra que não basta ter uma mulher nos governos para que os interesses das mulheres trabalhadoras sejam atendidos”, completou.
Entre as principais reivindicações apresentadas pelas mulheres, destacaram-se a luta pelo salário mínimo do Dieese (R$ 2.200), fim da pobreza, aplicação e ampliação da Lei Maria da Penha, punição aos agressores das mulheres, construção de casas-abrigo e descriminalização do aborto. Para a professora e militante da CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular), Luciana Lima, o protesto serviu para enviar um recado aos governos. “Nós, mulheres, somos quase 40% da população economicamente ativa, mas somos também quase 70% dos mais pobres do mundo. Estudamos mais do que os homens. Entretanto, ganhamos os menores salários, recebendo até 30% menos. Isso mostra que os empresários nos usam para explorar ainda mais a classe trabalhadora. É preciso enfrentar todos os governos que apoiam essa política”, defendeu.
Retirado do Site do PSTU
Durante a caminhada, usando faixas e cartazes, as trabalhadoras denunciaram a violência contras as mulheres e fizeram exigências por melhores condições de vida e trabalho. Com o tema “Mais poder para as Mulheres”, a manifestação reafirmou que não basta ser mulher, é preciso ser trabalhadora e estar ligada às lutas populares.
“No RN a eleição de Rosalba Ciarlini para o governo do Estado significa a continuação do atraso nas políticas públicas e a volta do DEM ao poder, antiga Arena, partido da ditadura. Em Natal, a prefeita Micarla de Sousa é rejeitada por mais de 80% do povo e está destruindo os serviços de saúde, com a privatização, através das UPAS e Ames. Ela também aumentou as passagens dos ônibus”, disse a assistente social e militante do PSTU, Rosália Fernandes.
“Já a presidenta Dilma abandonou a luta pela legalização do aborto e defendeu um reajuste de R$ 35 para o salário mínimo, enquanto que ela e os parlamentares tiveram um aumento de, no mínimo, R$ 10 mil. Tudo isso mostra que não basta ter uma mulher nos governos para que os interesses das mulheres trabalhadoras sejam atendidos”, completou.
Entre as principais reivindicações apresentadas pelas mulheres, destacaram-se a luta pelo salário mínimo do Dieese (R$ 2.200), fim da pobreza, aplicação e ampliação da Lei Maria da Penha, punição aos agressores das mulheres, construção de casas-abrigo e descriminalização do aborto. Para a professora e militante da CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular), Luciana Lima, o protesto serviu para enviar um recado aos governos. “Nós, mulheres, somos quase 40% da população economicamente ativa, mas somos também quase 70% dos mais pobres do mundo. Estudamos mais do que os homens. Entretanto, ganhamos os menores salários, recebendo até 30% menos. Isso mostra que os empresários nos usam para explorar ainda mais a classe trabalhadora. É preciso enfrentar todos os governos que apoiam essa política”, defendeu.
Retirado do Site do PSTU