Dezenas de estudantes e bolsistas de apoio técnico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) paralisaram suas atividades nesta sexta-feira (23) em protesto contra o descumprimento, por parte da Reitoria, da resolução nº 222 da instituição. A resolução foi publicada no final do ano passado e previa, entre outras coisas, recesso de 30 dias e liberação dos bolsistas para atividades acadêmicas sem pagamento de faltas ou reposição de carga horária. Pela manhã, os estudantes realizaram um protesto no pátio da Reitoria (Campus Natal), onde uma feijoada foi servida, e apresentaram suas reivindicações à reitora Ângela Paiva.
Durante a manifestação, eles denunciaram a prática do assédio moral sofrida pelos bolsistas e exigiram maior assistência estudantil, além de isonomia no tratamento das bolsas, acesso ao restaurante universitário sem seleção, seis meses de licença maternidade com bolsa e estabilidade de no mínimo dois anos com aviso prévio. Ao final do protesto, uma comissão de estudantes foi formada para discutir com a Reitoria os problemas apresentados.
A paralisação também abraçou a pauta de reivindicações dos estudantes de Ciências Agrárias (Engenharia Florestal, Engenharia Agronômica e Zootecnia). Entre as principais exigências do setor, estão a garantia de transporte para o campus de Macaíba, construção de laboratórios específicos dos cursos até o fim do ano e mais bolsas de apoio técnico. A Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre (ANEL) participou de toda a manifestação e deu apoio à luta dos bolsistas, reivindicando ainda o investimento imediato de 10% do PIB em Educação Pública e denunciando o PNE do governo Dilma.
Duas reuniões ficaram marcadas para debater as pautas apresentadas. No próximo dia 27, terça-feira, às 14h30, a Reitoria discute com os estudantes de Ciências Agrárias suas reivindicações específicas. No dia 28, às 8h30, é a vez da Comissão de Bolsistas.
Estudantes no pátio da Reitoria
Estudante apresenta reivindicações à reitora
Estudante de Engenharia Florestal lê reivindicações
Trabalhadores estão parados desde o dia 12 de setembro; governo anuncia corte nos pontos
Diego Cruz
Trabalhadores dos Correios marcham pelo centro de São Paulo
Apesar da intransigência da direção da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) em negociar e do anúncio de corte de ponto realizada pelo ministro das Comuniações Paulo Bernardo, a greve dos trabalhadores dos Correios continua forte em todo o país, envolvendo os 35 sindicatos que compõem a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores da ECT).
Na tarde desse dia 23 de setembro, cerca de 5 mil funcionários dos Correios marcharam por São Paulo, tingindo de amarelo e azul as ruas do centro da cidade. “Ah, eu tô de greve, ah eu tô de greve”, cantavam os manifestantes. A passeata partiu do prédio da empresa próximo ao Anhangabaú e percorreu as ruas do centro, passando pelo viaduto do Chá e o calçadão até retornar ao prédio dos Correios, já ao final da tarde.
Nas faixas e cartazes, a denúncia da aprovação da MP 532, que abre o capital dos Correios, aprovada recentemente pelo Congresso com os votos do PT e PCdoB. “Governo entrega os Correios às multinacionais”, dizia uma das faixas. “Paulo Bernardo, vagabundo é você”, denunciava um cartaz, referindo-se às recentes declarações do ministro, no dia em que anunciou o corte dos salários dos trabalhadores grevistas.
Governo continua intransigente
Em greve desde o dia 12 de setembro, os funcionários dos Correios esbarram na intransigência e autoritarismo do governo, que se nega a negociar e, além de cortar o ponto, exige que os trabalhadores voltem ao trabalho para abrir negociação. Já a atual proposta da ECT, após apresentar uma que sequer repunha a inflação, representa um reajuste real de apenas R$ 50, a ser pago apenas em janeiro de 2012. A proposta caiu como uma provocação na categoria, e só aumentou a revolta dos trabalhadores dos Correios.
No último dia 22 os funcionários fizeram uma contraproposta, exigindo aumento real já e nenhum desconto dos dias parados ou retaliação aos grevistas. Entre as principais reivindicações apresentadas está a reposição da inflação, piso de R$ 1.635 e R$ 200 de aumento linear.
“O governo recebeu a contraproposta hoje (23) mas já rejeitou, então as negociações continuam paradas”, explica Geraldo Rodrigues, o Geraldinho, dirigente da FNTC (Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios), oposição à direção da Fentect.
“O desafio agora é manter a greve, que continua forte nacionalmente,um movimento amplo que ocorre a partir da base e empurra as suas direções, e os trabalhadores não vão arredar o pé enquanto não houver negociação” , enfatiza Geraldinho.
No final do século 19, quando Machado de Assis estava produzindo a melhor parte de sua obra, teóricos brasileiros, como Silvio Romero e Nina Rodrigues, em livros como "Os africanos no Brasil" (1890) criaram a "Teoria do Embranquecimento", denfendendo que a eliminação da negritude seria possível nos desenvolvermos como país. Embalados pelo pensamento Positivista (que, dentre outras coisas, pregava que as elites dominantes deveriam servir como padrão para a “evolução social” e o que o "meio" determinava completamente o caráter das pessoas) e por teses pseudocientíficas como a da "eugenia" (que defendia a supremacia "genética" dos brancos) os dois defendiam que a negritude era um obstáculo instraponível no caminho do progresso.
VEJA O VÍDEO DA CAMPANHA DA CEF
Para se ter uma precisa idéia do que estamos falando, vale citar duas passagens do livro mencionado, escrito por Rodrigues e prefaciado por Romero:
1)"A raça negra no Brasil, por maiores que tenham sido os seus incontestes serviços à nossa civilização, por mais justificadas que sejam as simpatias de que a cercou o revoltante abuso da escravidão (...) há de constituir sempre um dos fatores da nossa inferioridade como povo”.
2)"A constituição orgânica do negro, modelado pelo habitat físico e moral em que se desenvolveu, não comporta uma adaptação à civilização das raças superiores, produtos de meios físicos e culturais diferentes”.
Por mais absurdas que sejam as idéias de Rodrigues e Romero fizeram, e ainda fazem, escola num país marcado pelo racismo, como o nosso. Para se ter uma idéia do que estamos falando, basta lembrar que baseado nas teses dos autores, João Batista Lacerda, o cientista que representou o Brasil no Congresso Universal das Raças, realizado em Londres, em 1911, defendeu que até o início dos anos 2000 o Brasil teria atingido a branquitude necessária para poder, enfim, adentrar no mundo "civilizado".
Pois bem, é exatamente neste ponto que entra uma das últimas do governo Dilma, aliados e parceiros. Eles, finalmente, conseguiram realizar os sonhos dos racistas do século 19, embranquecendo, por completo, um dos símbolos da cultura nacional: Machado de Assis. Na propaganda que comemora o aniversário da Caixa Econômica Federal (não custa lembrar, administrada pelo governo Dilma), radicalizando a conhecida negação que Machado fazia de sua própria negritude (leia matéria no site), o escritor é representando por um ator quase albino, de tão branco. Se isto nào bastasse, um olhar mais atento, revela que não há um único negro sequer entre as dezenas de coadjuvantes que circulam pela propaganda (que se passaria num momento no qual, segundo o Censo da época, três quartos da população carioca era negra).
Ou seja, parece, definitivamente, que "a história escrita por todos os brasileiros", sonhada por Dilma, os publicitários que ela contratatou e seus aliados, não pode ter por trás sequer uma mão negra. Lamentável.
Depois de incontáveis protestos, principalmente na internet, o vídeo e a campanha foram finalmente abandonados pela Caixa Econômica Federal. Mas não esconde o racismo da campanha, do banco e do governo.
Nesta terça-feira (20), em Natal/RN, o movimento estudantil combativo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) conquistou mais uma vitória. A Chapa 2 – Nada Será Como Antes (oposição) venceu com 51% dos votos a eleição para o Centro Acadêmico de História (CAHIS). A Chapa 1 – Chapa Ação (situação) obteve 45% dos votos e saiu derrotada. Brancos e nulos somaram 4%.
Durante toda a campanha, os membros da Chapa 1 se comportaram como autênticos provocadores, agredindo verbalmente os membros e apoiadores da Chapa 2. Aproveitando-se da desconfiança em relação a partidos políticos, que predomina entre os estudantes do curso de História da UFRN, a Chapa 1 tentou esconder a todo custo que era composta por militantes do PT. Como se não bastasse, centrou sua campanha no ataque à Chapa 2, afirmando que esta era financiada pelo PSTU.
Por outro lado, a Chapa 2, durante todo o processo eleitoral, vendeu uma rifa para financiar a própria campanha e focou seu discurso na conscientização dos estudantes, denunciando o governo de Dilma Rousseff, que prepara mais um ataque contra a educação pública através do novo PNE. “Fizemos uma campanha limpa e com debate político, mostrando os ataques do governo e defendendo o investimento imediato de 10% do PIB para a educação pública. A vitória da Chapa 2 representa um fortalecimento da luta dos estudantes de História e mostra a necessidade de termos um CAHIS independente, autônomo e combativo. Queremos um Centro Acadêmico comprometido com a defesa da educação de qualidade e que não compactue com o governo.”, disse Géssica Régis, membro da Chapa 2 e militante do PSTU.
O processo de votação teve início às 08h30min e foi encerrado às 21h. Uma hora depois, a comissão eleitoral proclamou a Chapa 2 – Nada Será Como Antes vencedora do pleito. A alegria, então, tomou conta dos membros da oposição. “Lutar, mudar, somos oposição! Nada como antes, Chapa 2 na eleição.”, cantavam todos.
Desde o dia 13, os trabalhadores dos Correios decretaram greve por tempo indeterminado. O Opinião Socialista entrevistou Geraldo Rodrigues, o Geraldinho, dirigente da categoria, que faz uma avaliação da greve e do papel dos sindicalistas governistas.
Opinião - Qual é a situação atual da greve nacional dos trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)?
Geraldo Rodrigues Dos 35 sindicatos filiados a federação, 34 estão em greve. Atingimos um percentual de mais de 80% de paralisação em todo o país. Apesar de os sindicalistas governistas terem tentado até a última hora construir uma proposta rebaixada, eles não conseguiram. A proposta que construíram, ao ser levada à categoria, foi rejeitada. Isso deixou os sindicalistas em maus lençóis com a direção da empresa. A greve também apresenta outro dois elementos que a impulsionam: A falta de efetivo, pois saíram nos últimos dois anos mais de 10 mil trabalhadores, mas a empresa não contratou ninguém.
Quais são as principais reivindicações e o que o governo propõe?
As principais reivindicações da categoria são a reposição da inflação de 7,16%; R$ 400 reais de aumento real; reposição das perdas de 24,87%, referente ao período de 1994 a 2010. Já a empresa ofereceu 6,87% referente à inflação; R$ 50 reais de aumento real a ser pago em janeiro de 2012. Mas a categoria rejeitou essa proposta rebeixada da empresa, nas assembleias do dia 13 de setembro, quando foi decretado a greve nacional.
Como vocês estão fazendo a discussão da MP 532 na greve?
Estamos discutindo com a categoria a importância de colocar como um dos eixos da greve a exigência ao governo Dilma a revogação da MP 532. Essa medida vai privatizar a Empresa de Correios e Telégrafos, piorar os serviços prestados e precarizar as relações de trabalho. Infelizmente, porém, só quem está fazendo isso são os sindicatos da FNTC [Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios]. Os sindicatos governistas não fazem esta discussão com a categoria. Porque sempre apoiaram a Medida Provisória, que para eles significa “modernização” dos Correios.
Como a FNTC avalia a postura da Fentect na greve?
Geraldo - Avaliamos que a Fentect [Federações Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios] e a maioria dos sindicatos governistas ligado ao CUT/PT e CTB/PCdoB, não queria de forma alguma essa greve. Fizeram de tudo até a última hora para evitá-la. Como não foi possível e a greve saiu, agora estão ficando desesperados para encontrar uma saída para acabar a greve.
A FNTC é uma frente nacional, composta por seis sindicatos e pela maioria da diretoria do SINTECT-RS (todos filiados a FENTECT) e pelas oposições sindicais de São Paulo, Distrito federal, Santa Catarina e Rio de janeiro. Essa frente surge a partir dos inúmeros golpes e traições impostos pela maioria governista da direção da federação, depois da imposição do acordo bianual, quando a maioria dos sindicatos (chamado por bloco dos 17) recusaram a proposta da empresa, em 2009. Mas mesmo assim, utilizando-se de várias manobras os governistas impuseram a assinatura do acordo, tudo para garantir o apoio à eleição de Dilma, em troca dos cargos no governo e nos Correios.
Você, trabalhador, confia nos banqueiros? Provavelmente não. E com toda razão. Os banqueiros no Brasil são um dos setores mais odiados da classe dominante, por seus lucros enormes e sua insensibilidade.
Mas mesmo as pessoas que têm claro o papel dos banqueiros vão se surpreender com o estudo que divulgamos nas páginas do Opinião Socialista, realizado a partir do estudo do Ilaese (Instituto LatinoAmericano de Estudos Socioeconômicos) sobre o tema.
A imagem que se tem dos bancos (e que leva os banqueiros a serem odiados) é da instituição que recebe investimentos das pessoas, pagando pouco e emprestando a taxas de juros altíssimas.
A taxa de juros no Brasil é a maior do mundo. E isso possibilita que os bancos tenham lucros de 112% ao ano! Ou seja, que permite os bancos dobrarem seus lucros a cada ano, há 16 anos seguidos.
Esses lucros são retirados dos bolsos dos trabalhadores. Segundo o Banco Central, os trabalhadores com menor renda tinham 25,8% dos seus rendimentos comprometidos com o pagamento de dívidas no fim do ano passado, contra 21,7% de pessoas com maior poder aquisitivo. Ou seja, mais de um quarto da renda dos trabalhadores mais pobres está sendo entregue aos bancos, com uma boa parte deles através do empréstimo consignado. Este tipo de empréstimo impede que o trabalhador deixe de pagar suas dívidas, na medida em que o desconto é na folha de pagamentos.
Mas hoje o papel dos bancos vai muito além dos empréstimos individuais. Através de sua relação com o Estado e a dívida pública, os bancos conseguem lucros fabulosos, sem nenhum risco. Ganharam R$ 146 bilhões de reais só em 2010 com a dívida do Estado. Foi entregue aos bancos no ano passado cerca de 10% do orçamento federal, ou seja, todos os impostos e taxas arrecadadas no país. Isso significa cortes do orçamento nos serviços sociais, como saúde e educação.
Os banqueiros sugam 25% da renda dos trabalhadores e 10% de todo o orçamento. Os trabalhadores perdem duplamente, ao terem cortado seus salários para pagar dívidas aos banqueiros, e verem os hospitais e escolas públicos cada vez mais sucateados.
São esses mesmos banqueiros que dobraram seus lucros, mais uma vez, em um ano. Agora, na campanha salarial dos bancários, dizem não ter dinheiro para dar aumentos reais.
Os bancários sabem que os banqueiros são seus inimigos. E você, trabalhador endividado, tem todos os motivos do mundo também para odiar os banqueiros.
Por que Dilma é apoiada pelos banqueiros?
Mas sobra uma pergunta no ar. Como pode ser que a maioria dos trabalhadores, que está contra os banqueiros, continuar apoiando o governo Dilma? Essa é uma pergunta importante, pois é um fato incontestável que Dilma continua sendo apoiada pela maioria dos trabalhadores.
Por outro lado, também é fato o apoio dos banqueiros ao governo Dilma. E isso não é por acaso. A taxa de juros foi mantida como a maior do mundo, tanto nos governos de FHC como o de Lula. Os bancos lucraram muito mais nos dois governos Lula do que durante os dois governos de FHC. E nunca ganharam tanto com a dívida pública como agora, nos governos do PT.
Essa é a razão dos banqueiros apoiarem a candidatura de Dilma, em 2010, “doando” mais dinheiro a sua campanha do que deram para o tucano José Serra. É verdade que os governos do PSDB eram os "governos dos banqueiros". Mas após a experiência com o PT no governo, os banqueiros ficaram muito satisfeitos. Não só ganharam mais dinheiro do que nunca, como também conseguem ter um partido – o PT - que governa para os banqueiros, mas tem o apoio dos trabalhadores. Isso eles nunca conseguiram com o PSDB.
Será que os banqueiros estarão completamente enganados? Ou será que os enganados são os trabalhadores que confiam no governo Dilma, aliada dos banqueiros?
Queremos que você trabalhador bancário, que está em campanha salarial, e você trabalhador endividado estejam unidos neste momento contra os banqueiros. Unidos no apoio ás lutas de todos os trabalhadores em campanha salarial. Unidos também na exigência a presidente Dilma para que mude a política econômica e estatize os bancos. Para baixar os juros, rompa com o pagamento da dívida pública e destine esse dinheiro em projetos realmente importantes para os trabalhadores.
Campanha de boicote a Israel será lançada em São Paulo
O governo de Dilma Rousseff, que diz apoiar os Direitos Humanos, a paz e a criação de um Estado Palestino, está na contramão de um movimento mundial de isolamento da indústria militar de Israel.
O país aderiu ao Tratado de Livre Comércio Israel-Mercosul e realiza com este país negociações comerciais militares bilaterais. Incluindo aí a assinatura de tecnologia bélica, tecnologias de defesa e segurança. Além de perspectivas de que grupos israelenses de segurança atuem durante a Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016.
Vale lembrar que todos os equipamentos e treinamentos de segurança israelense são testados em ataques contra os civis palestinos. Veículos, armas e coletes foram usados amplamente nos ataques aos palestinos de Gaza em 2008 e 2009, na Operação Chumbo Fundido.
Uma das grandes indústrias de armamentos de Israel, a Elbit Systems, assinou contratos de cooperação com as Forças Armadas brasileiras. A Elbit é uma das maiores empresas privadas de tecnologia militar, responsável pela instalação de aparelhos no Muro do Apartheid em torno de Jerusalém e do fornecimento de uma variedade de equipamentos para a Marinha e a Força Aérea, incluindo drones (aviões não tripulados). Esses aviões mataram pelo menos uma centena de civis na Faixa de Gaza e dezenas no Afeganistão e Paquistão.
Sua subsidiária brasileira, AEL Sistemas, formou uma joint venture com a Embraer, voltada a sistemas de aeronaves não tripuladas e simuladores, para fins militares e civis. É a Harpia Sistemas, sediada em Brasília, da qual a Embraer Defesa e Segurança detém 51%, o restante pertence à AEL.
O presidente-executivo da Elbit Systems, Joseph Ackerman, disse que a joint venture representa um marco para as operações de longo prazo da Elbit no Brasil.
Porto Alegre também passou a abrigar instalações da Elbit Systems, que atua na área de tecnologia militar. O TLC transforma o Brasil em porta de entrada da indústria armamentista de Israel na América Latina.
Com isso o governo brasileiro fortalece a indústria de armamento israelense. E as guerras, ocupação e colonização israelenses continuam a ser um negocio lucrativo.
Campanha por boicote a Israel
Será lançada na próxima terça-feira, dia 20 de setembro, às 18h30, na Faculdade de Direito da USP, no Largo de São Francisco, a campanha por Boicotes, Desinvestimento e Sanções ao apartheid de Israel no Brasil.
Em iniciativa conjunta da Frente em Defesa do Povo Palestino e da Frente Palestina da USP. A exigência é que o governo brasileiro:
a) Rompa unilateralmente com o Tratado de Livre Comércio Israel-Mercosul;
b) Retire imediatamente o posto das Forças Armadas Brasileira em Israel;
c) Cancele todos os contratos das Forças Armadas com empresas israelenses;
d) Exclua as empresas israelenses de participar de quaisquer concorrências públicas;
e) Vete a instalação de empresas israelenses em território nacional ou mesmo a aquisição de empresas nacionais por capitais israelenses;
f) exclua as empresas israelenses de contratos para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.
· 1º de maio do PSTU / Inauguração da nova sede do PSTU Evento: Debate sobre a origem e a importância do primeiro de maio / Feijoada e festa de inauguração da sede do PSTU Data: 01/05/2013 Hora: 10h00min Local: Sede do PSTU/RN (Av. Letícia Cerqueira, 23, Cidade Alta, travessa entre o Colégio Marista e o CDF)
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QUEM SOU EU
Juary Chagas é diretor do Sindicato dos Bancários/RN, instrutor do ILAESE (Instituito Latino-Americano de Estudos Sócio-Econômicos), autor do livro "Sociedade de classe, direito de classe" (pela Editora Sundermann), fundador da CSP-Conlutas e dirigente do PSTU no Rio Grande do Norte.