Dirigente alerta para a necessidade da continuidade das mobilizações, até a estatização do transporte coletivo e o passe-livre para estudantes e desempregados
Após dias de intensos protestos que se enfrentaram com a polícia e a intransigência da prefeitura de Teresina e os empresários do setor, finalmente estudantes e trabalhadores derrubaram o aumento da tarifa do ônibus nesse dia 2 de setembro. Foram pelo menos cinco dias de radicalizadas manifestações que tomaram as ruas da capital do Piauí, incluindo uma manifestação que reuniu 30 mil no dia 1º, e não recuaram até a revogação do aumento, mesmo com a repressão policial e a criminalização de grande parte da imprensa.
Acuado, o prefeito não teve escolha e decidiu suspender o reajuste na manhã desse dia 2 de setembro. Milhares de estudantes e trabalhadores comemoraram nas ruas da capital a vitória das mobilizações, que se tornaram grande exemplo de luta para todo o país. Mas que não terminou ainda. “Temos a plena consciência de que vencemos uma pequena batalha, mas existe uma guerra travada nessa cidade, que é pela municipalização do transporte público, porque sabemos que enquanto essas empresas estiverem nas mãos dos capitalistas, sempre vamos ser surpreendidos por mais um aumento”, afirma Maurício Moreira, professor da rede estadual, militante do PSTU e da Coordenação Estadual da CSP-Conlutas.
Maurício reitera ainda as demais reivindicações do movimento: passe-livre para estudantes e desempregados e a integração do transporte coletivo na cidade.
Fórum em Defesa do Transporte
Apesar dos protestos terem tomado a cidade nos últimos dias, a articulação dos movimentos sociais contra o reajuste da tarifa ocorreu logo após o anúncio da prefeitura da intenção de aumentar as tarifas, ainda em junho. “Desde o dia 1º de junho, quando foi anunciado o aumento dos preços das tarifas do transporte coletivo nós do PSTU, da CSP-Conlutas e da ANEL chamamos a criação um Fórum Estadual de Defesa do Transporte Público” , relata Maurício. Desde então, várias reuniões, seminários e manifestações foram realizados contra o aumento das passagens.
No dia 27 de agosto, sábado, porém, os teresinenses acordaram com a notícia de que prefeito Elmano Ferrer (PTB) havia decretado o aumento da tarifa na madrugada, de R$ 1,90 para R$ 2,10. O fórum intensificou as mobilizações e a indignação generalizada levou milhares de estudantes e trabalhadores às ruas. A luta, porém, não acabou com o anúncio da suspensão do aumento. A imprensa teresinense informa que o decreto é temporário e por enquanto vale somente por 30 dias. Além de consolidar essa vitória que já se tornou um marco na luta pelo transporte, o fórum quer ampliar as mobilizações para a estatização do transporte e seu funcionamento para os interesses da população e não para os lucros dos empresários.
”Queremos a municipalização já do sistema de transporte coletivo, para que os R$ 88 milhões mensais gerados de lucro sejam revertidos em melhorias do transporte e serviços para a população teresinense e não para os bolsos de treze empresários privilegiados da cidade”, diz Maurício.
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Nota pública do Fórum Estadual em Defesa do Transporte Público de Teresina: 'A luta continua'
Retirado do Site do PSTU
Após dias de intensos protestos que se enfrentaram com a polícia e a intransigência da prefeitura de Teresina e os empresários do setor, finalmente estudantes e trabalhadores derrubaram o aumento da tarifa do ônibus nesse dia 2 de setembro. Foram pelo menos cinco dias de radicalizadas manifestações que tomaram as ruas da capital do Piauí, incluindo uma manifestação que reuniu 30 mil no dia 1º, e não recuaram até a revogação do aumento, mesmo com a repressão policial e a criminalização de grande parte da imprensa.
Acuado, o prefeito não teve escolha e decidiu suspender o reajuste na manhã desse dia 2 de setembro. Milhares de estudantes e trabalhadores comemoraram nas ruas da capital a vitória das mobilizações, que se tornaram grande exemplo de luta para todo o país. Mas que não terminou ainda. “Temos a plena consciência de que vencemos uma pequena batalha, mas existe uma guerra travada nessa cidade, que é pela municipalização do transporte público, porque sabemos que enquanto essas empresas estiverem nas mãos dos capitalistas, sempre vamos ser surpreendidos por mais um aumento”, afirma Maurício Moreira, professor da rede estadual, militante do PSTU e da Coordenação Estadual da CSP-Conlutas.
Maurício reitera ainda as demais reivindicações do movimento: passe-livre para estudantes e desempregados e a integração do transporte coletivo na cidade.
Fórum em Defesa do Transporte
Apesar dos protestos terem tomado a cidade nos últimos dias, a articulação dos movimentos sociais contra o reajuste da tarifa ocorreu logo após o anúncio da prefeitura da intenção de aumentar as tarifas, ainda em junho. “Desde o dia 1º de junho, quando foi anunciado o aumento dos preços das tarifas do transporte coletivo nós do PSTU, da CSP-Conlutas e da ANEL chamamos a criação um Fórum Estadual de Defesa do Transporte Público” , relata Maurício. Desde então, várias reuniões, seminários e manifestações foram realizados contra o aumento das passagens.
No dia 27 de agosto, sábado, porém, os teresinenses acordaram com a notícia de que prefeito Elmano Ferrer (PTB) havia decretado o aumento da tarifa na madrugada, de R$ 1,90 para R$ 2,10. O fórum intensificou as mobilizações e a indignação generalizada levou milhares de estudantes e trabalhadores às ruas. A luta, porém, não acabou com o anúncio da suspensão do aumento. A imprensa teresinense informa que o decreto é temporário e por enquanto vale somente por 30 dias. Além de consolidar essa vitória que já se tornou um marco na luta pelo transporte, o fórum quer ampliar as mobilizações para a estatização do transporte e seu funcionamento para os interesses da população e não para os lucros dos empresários.
”Queremos a municipalização já do sistema de transporte coletivo, para que os R$ 88 milhões mensais gerados de lucro sejam revertidos em melhorias do transporte e serviços para a população teresinense e não para os bolsos de treze empresários privilegiados da cidade”, diz Maurício.
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