terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mais um ato pela revogação do aumento das passagens

Nesta terça-feira haverá um novo ato pela revogação do aumento das passagens.

O ato será unificado com o SENALBA/RN que  passa por um forte processo de enfrentamento com a prefeitura, pois quase dois mil trabalhadores de sua base estão sem receber salário desde novembro e mais de 700 estão sendo demitidos.

O ato é resultado do somatório de forças do movimento estudantil com o movimento sindical contra as políticas da prefeitura Micarla de Sousa e Paulinho Freire.

O ato foi marcado para a Câmara Municipal pois haveria a tarde a solenidade de reabertura dos trabalhos da Câmara, e a prefeita estaria presente na solenidade. Apesar de a prefeita ter mudado o horário de última hora, para o turno da manhã, o movimento está mantido e de lá iremos à Prefeitura. É Micarla, não adianta fugir!

Some-se a nossa luta, ela é sua também!


ATO PELA REVOGAÇÃO DO AUMENTO DAS PASSAGENS
15/02 (TERÇA-FEIRA) - 14HS
CONCENTRAÇÃO NA CÂMARA MUNICIPAL (RUA JUNDIAÍ COM CAMPOS SALES)


Retirado do Blog do Centro Acadêmico de Serviço Social/UFRN

Servidores federais fazem manifestação em Brasília nesta quarta-feira

Ato público marca o início da campanha salarial da categoria


Nesta quarta-feira, dia 16, os trabalhadores do serviço público federal vão ocupar Brasília com uma marcha pela Esplanada dos Ministérios e um grande ato público em frente ao Congresso Nacional. Será o lançamento oficial da Campanha Salarial Unificada de 2011.

Mais do que uma campanha por reajustes salariais, a mobilização dos servidores federais se reveste de resistência contra as medidas que o governo e a imprensa vêm divulgando constantemente. A defesa do serviço público e de seus servidores são elementos motivadores da luta que se inicia.

O governo trabalha com a perspectiva de um plano de ajuste fiscal que aplique um redutor nos gastos públicos, além da desoneração da folha de pagamento das empresas. Isso diminuiria a alíquota patronal da previdência na ordem de 18% para algo em torno de 12-14% e a manutenção dos miseráveis R$ 545,00 para o salário mínimo.

Também já há um movimento na base governista do Congresso Nacional para retomar a tramitação de importantes projetos como o PLP-549-09, o PLC-249-98, propondo limitação nos gastos com salário e demissões por insuficiência de desempenho. Junto com esses projetos, já está em vigor a MP-520-10, editada ao apagar das luzes do governo Lula, que aprofunda a precarização no serviço público e leva privatização à saúde pública em nosso país.

O saco de maldades prevê também a restrição do direito de greve e a regulamentação da previdência complementar do servidor (fundos de pensão privados), e medidas que atingem os direitos de aposentados e pensionistas, além da suspensão dos concursos públicos e cortes no orçamento de 2011 que podem chegar aos R$ 50 bilhões.


Unidade de ação para responder aos ataques

A realidade conjuntural impõe a necessidade da resistência e da luta de todos os trabalhadores, porém, no presente momento, os ataques estão mais voltados para a retirada de direitos do funcionalismo, situação que exige uma resposta de organização e mobilização imediata por parte das entidades representativas dos servidores.

Conscientes dessa tarefa, as entidades já vêm se reunindo desde o dia 18 de janeiro para construir um plano de ação que responda as medidas de Dilma. O espectro de organizações é muito amplo e há uma verdadeira unidade de ação em curso no setor que envolve os setores dirigidos pela CSP-CONLUTAS, CUT, CTB, INTERSINDICAL e setores ligados controladoria, auditoria e legislativo federal. Na reunião de organização da manifestação nacional, realizada no dia 09 de fevereiro, por exemplo, havia em torno de 20 entidades nacionais, representando esses mais diversos setores.

Além da marcha pelas ruas de Brasília e o ato político em frente ao Congresso, as entidades elaboraram uma carta aos parlamentares contendo as reivindicações da categoria que será distribuída no dia anterior ao ato nacional, no dia 15. Uma "carta aberta à população" também será panfletada ao longo do trajeto entre a Catedral e o Congresso Nacional e as entidades também já protocolaram um pedido de audiência com a Presidente Dilma Rousseff, solicitando abertura de negociações e atendimento das demandas do funcionalismo.

Está previsto para este dia a votação do salário mínimo, neste sentido, todos os servidores devem também reivindicar um salário mínimo igual ao que os parlamentares deram aos seus salários de 62% rumo ao do estipulado pelo Dieese R$ 2.200.

A CSP-CONLUTAS, que participa ativamente da organização do protesto nacional, estará presente em Brasília com sua militância que atua em todas as frentes sindicais do funcionalismo. Vamos organizar uma coluna de nossa Central na manifestação com faixas, camisetas e adesivos e ajudar o funcionalismo federal a derrotar a política do governo Dilma e da burguesia, que promovem a destruição dos serviços públicos e querem aplicar o arrocho salarial e a demissão aos servidores públicos.

Confira a programação da semana:

Dia 15 (terça-feira)

- Reunião da Comissão Organizadora da Manifestação

- Distribuição de “Carta aos Parlamentares” no Congresso Nacional

Dia 16 (quarta-feira)

- Pela manhã bem cedo – Chegada das caravanas com concentração na Catedral de Brasília;

- 9h – Deslocamento em marcha pela Esplanada dos Ministérios e panfletagem da “Carta aberta à população”. Breve parada em frente ao Ministério do Planejamento (SRH) para algumas falas;

- 10h30 – Início do ato na frente do Congresso Nacional.

Dia 17 (quinta-feira)

- Plenárias Nacionais Setoriais das categorias.

Dia 18(sexta-feira)

- Reunião Ampliada das Entidades Nacionais.


Retirado do Site da CSP-Conlutas

O papel da juventude na revolução

Jovens estiveram na linha de frente da revolução que derrubou a ditadura no Egito


O aumento mundial do desemprego em função da crise capitalista dos últimos anos afetou particularmente a juventude trabalhadora. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), havia 77,7 milhões de jovens desempregados no mundo em 2010. No Egito, onde mais da metade da população têm menos de 30 anos, os números chegam a níveis impressionantes: 90% dos desempregados do país estão nessa faixa etária.

A juventude que toma parte nas mobilizações egípcias teve mais acesso à educação que seus pais. Porém, como vemos, isso não garantiu a ela perspectivas reais de um futuro digno. Junto da ditadura de Mubarak, esse estado de coisas tem levado há alguns anos ao surgimento de organizações de jovens como a Kefaya, que em 2005 lutou por reformas democráticas no regime, a Somos Todos Khaled Said, cujo nome é uma homenagem a um jovem morto brutalmente pela polícia, ou ainda o Movimento de Juventude 6 de Abril, fundado em 2008 em apoio à greve operária da cidade de El-Mahalla e que está no centro das atuais mobilizações.


Cartaz lançado pela Juventude do PSTU destacando o papel dos jovens na revolução

Como várias vezes na história, a movimentação dos jovens egípcios parece ter servido como um “barômetro da sociedade”, mostrando o aumento da pressão por mudanças estruturais em seu país. Ao impulso inicial já se soma agora a força de diversas greves no país.

“As revoluções são impossíveis!”, muitas vezes nos dizem. Mas a luta da juventude e dos trabalhadores egípcios nos mostra que podemos responder, dizendo com Trotsky, que elas só são impossíveis até que se tornem inevitáveis.


Retirado do Site do PSTU

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Egito: Governo militar reprime e retira manifestantes da praça Tahrir


Depois da meia-noite, militares retiram barracas e lonas da praça

O novo governo começou neste sábado, 13, a impor o toque de recolher, que ocorre da meia-noite às 6h. Quase ignorado durante a última semana de protesto, pegou de surpresa os moradores do Cairo.  Rondas de polícia e exército ordenaram o fechamento dos cafés e outros estabelecimentos comerciais. Na praça Tahrir, voluntários das equipes de limpeza organizadas durante o levante popular foram presos depois da meia-noite. O exército prometeu informalmenteque as pessoas detidas seriam liberadas hoje.

O clima na praça pela manhã era de revolta com o exército. Enquanto os policiais e soldados abriam a praça ao tráfego de carros e ordenavam a retirada das últimas barracas e clínicas de atendimento médico, manifestantes subiam no que sobrou da estrutura do palco principal e cantavam palavras de ordem. Em frente, no asfalto, outros acompanhavam, numa aglomeração de aproximadamente mil pessoas.
Ocorreram bate-bocas entre manifestantes e soldados. Alguns sentaram-se ou deitaram-se no asfalto  para evitar o estreitamento do cordão. Alguns populares pediam para os manifestantes irem para casa.


Manifestante é retirado da praça por soldado

A direção do movimento está articulando um ato massivo para a próxima sexta-feira, dia santo do islamismo e data dos maiores protestos. O propósito é reivindicar o pleno cumprimento de exigências complementares à queda do Mubarak, especialmente o fim da Lei de Emergência , demissão de todo o ministério anterior (o governo militar manterá os ministros que não se demitiram) e desmonte dos aparatos de repressão ligados à ditadura. Greves continuam surgindo pelo país, com pauta semelhante e demandas específicas das categorias, incluindo agora trabalhadores temporários da companhia de trens, no Cairo, e os petroleiros.


Retirado do Blog Um Brasileiro no Egito