Vereadores aumentaram seus próprios salários para mais de R$ 15 mil a partir de 2013
O PSTU entrou nesse dia 21 de
dezembro com uma ação popular na Justiça contra o aumento abusivo que os
vereadores de São Paulo aprovaram para os próprios salários. A ação
contra a Câmara Municipal é assinada pela presidente do partido na
cidade, Ana Luiza, ex-candidata à prefeitura, e pede a suspensão
imediata desse aumento.
Aumento absurdo
O abusivo aumento dos vereadores foi aprovado em 23 de novembro de 2011 e reajusta os salários dos parlamentares dos atuais R$ 9.288 para R$ 15.031 já em janeiro de 2013. O reajuste representa um aumento de 61,8%. A ação protocolada pelo PSTU destaca que "nenhum trabalhador, de nenhuma categoria profissional do país, teve ou terá esse percentual de aumento em seus vencimentos", classificando a medida como um "ato lesivo ao patrimônio público" e à "moralidade administrativa".
Na mesma votação em que aumentaram seus salários, os vereadores também se autoconcederam o 13º salário, além de reajustes automáticos conforme o reajuste do funcionalismo público. Essas medidas estão sendo questionadas pela Justiça, mas o aumento continua garantido.
Ana Luiza, através da ação, lembra ainda que, além dos salários, cada vereador recebe mensalmente mais de R$ 100 mil para custear a contratação de 18 assistentes, além de mais R$ 17 mil para despesas de gabinetes. O aumento nos salários aprovado pelos vereadores custará mais de R$ 3,8 milhões por ano aos cofres públicos. "Enquanto os vereadores aumentam seus próprios salários para valores absurdos, a cidade sofre com serviços públicos precarizados, ruas esburacadas e servidores mal pagos", afirma Ana Luiza.
Abaixo os privilégios e mordomias
O PSTU é contra os altos salários e privilégios garantidos aos parlamentares. Nas eleições, os candidatos do partido se comprometeram a, caso eleitos, continuarem vivendo com o mesmo salário que recebiam antes. Tal compromisso será levado adiante pelos dois vereadores eleitos pelo PSTU, o operário da construção civil Cleber Rabelo em Belém (PA) e a professora Amanda Gurgel em Natal (RN).
Diplomação de Cleber é marcada por protesto contra prisão de operários de Belo Monte
Em Natal, Amanda Gurgel recebe diploma de vereadora e protesta contra aumento
Retirado do Site do PSTU
A ação é assinada pela presidente do PSTU-SP, Ana Luiza |
Aumento absurdo
O abusivo aumento dos vereadores foi aprovado em 23 de novembro de 2011 e reajusta os salários dos parlamentares dos atuais R$ 9.288 para R$ 15.031 já em janeiro de 2013. O reajuste representa um aumento de 61,8%. A ação protocolada pelo PSTU destaca que "nenhum trabalhador, de nenhuma categoria profissional do país, teve ou terá esse percentual de aumento em seus vencimentos", classificando a medida como um "ato lesivo ao patrimônio público" e à "moralidade administrativa".
Na mesma votação em que aumentaram seus salários, os vereadores também se autoconcederam o 13º salário, além de reajustes automáticos conforme o reajuste do funcionalismo público. Essas medidas estão sendo questionadas pela Justiça, mas o aumento continua garantido.
Ana Luiza, através da ação, lembra ainda que, além dos salários, cada vereador recebe mensalmente mais de R$ 100 mil para custear a contratação de 18 assistentes, além de mais R$ 17 mil para despesas de gabinetes. O aumento nos salários aprovado pelos vereadores custará mais de R$ 3,8 milhões por ano aos cofres públicos. "Enquanto os vereadores aumentam seus próprios salários para valores absurdos, a cidade sofre com serviços públicos precarizados, ruas esburacadas e servidores mal pagos", afirma Ana Luiza.
Abaixo os privilégios e mordomias
O PSTU é contra os altos salários e privilégios garantidos aos parlamentares. Nas eleições, os candidatos do partido se comprometeram a, caso eleitos, continuarem vivendo com o mesmo salário que recebiam antes. Tal compromisso será levado adiante pelos dois vereadores eleitos pelo PSTU, o operário da construção civil Cleber Rabelo em Belém (PA) e a professora Amanda Gurgel em Natal (RN).
Retirado do Site do PSTU
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