Servidores públicos federais em greve vão às ruas em todo o país exigir do governo Dilma a abertura de negociações
Nesse dia 31 de julho, os servidores públicos federais de todo o país mostraram que de nada adiantou toda a intransigência e truculência do Governo Dilma. A greve e a mobilização continuam fortes. O dia nacional de luta convocado pela Coordenação Nacional das Entidades do Serviço Público Federal e pelas centrais CSP-Conlutas, CUT e CTB, levou milhares de trabalhadores às ruas, denunciando a falta de negociação do governo e a real situação dos serviços públicos.
Unidade é a marca nas manifestações
“1, 2, 3, 4, 5, mil, ou aumenta o salário ou paramos o Brasil”, entoavam os cerca de 500 trabalhadores e estudantes que se reuniram no Vão Livre do MASP em São Paulo. A manifestação reuniu servidores federais dos órgãos do Executivo, do Judiciário, da Saúde e Previdência, além de uma comitiva de técnicos federais em greve da Universidade Federal do ABC. Ativistas do MTST e estudantes também marcaram presença.
“Esse dia nacional de luta está servindo como um forte protesto contra a intransigência do governo, que além de não negociar também é truculento e quer substituir os grevistas” , afirma Paulo Barela, da Executiva da CSP-Conlutas. Ele cita a reunião de negociação que haveria nesse dia 31 e desmarcada pelo governo e o recente decreto 7.777/12, que prevê convênios com os estados e municípios para a substituição dos grevistas. “Isso coloca a própria saúde da população em risco, imagina como ocorreria com agência reguladoras como a Anvisa, responsável pela liberação de medicamentos que chegam ao país” , advertiu.
“Nossa greve está forte, prova disso são os editoriais dos jornais da grande imprensa, que nos atacam” , afirmou Barela, que também rebateu a tese de que o governo concedeu grandes aumentos ao funcionalismo nos últimos anos, argumento martelado pelo governo e pela imprensa. “O que foi destinado aos servidores foram as migalhas do crescimento econômico” , disse. Há setores do funcionalismo como os técnico-administrativos das universidades federais, que há dois anos não tem sequer a reposição da inflação.
“O governo marca e desmarca reunião, humilha os servidores, mente para a imprensa para dizer que dá um aumento que não existe” , denunciou Ana Luiza Figueiredo, servidora do Judiciário federal e candidata do PSTU à prefeitura de São Paulo, que prestou solidariedade aos colegas em greve. Ana Luiza lembrou ainda da reforma da Previdência aprovada pelo governo do PT no Congresso Nacional em 2003, com recursos do mensalão cujo julgamento inicia no próximo dia 2. “Viemos aqui prestar nossa solidariedade incondicional à luta dos servidores federais e aos demais trabalhadores em luta, como os metalúrgicos da GM mobilizados contra as demissões”, disse.
O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região, Eduardo Carneiro, esteve presente denunciando as demissões da GM e também se solidarizando com a greve dos servidores. “O governo Federal diz que não tem dinheiro para repor os salários dos servidores, mas para as montadoras tem, só para o servidor público é que não” , afirmou. Já Arielli Tavares, do DCE da USP e da Comissão Executiva Nacional da ANEL, reforço o caráter unitário do ato. “Esse ato reflete a unidade entre servidores e estudantes, contra a precarização das universidades e dos serviços públicos”, disse.
Após o protesto, os manifestantes entregaram um documento à Secretaria da Presidência, na Avenida Paulista, exigindo a abertura imediata de negociações.
Dia de luta agita Belo Horizonte
Retirado do Site do PSTU
Dia de luta agita o país |
Unidade é a marca nas manifestações
“1, 2, 3, 4, 5, mil, ou aumenta o salário ou paramos o Brasil”, entoavam os cerca de 500 trabalhadores e estudantes que se reuniram no Vão Livre do MASP em São Paulo. A manifestação reuniu servidores federais dos órgãos do Executivo, do Judiciário, da Saúde e Previdência, além de uma comitiva de técnicos federais em greve da Universidade Federal do ABC. Ativistas do MTST e estudantes também marcaram presença.
“Esse dia nacional de luta está servindo como um forte protesto contra a intransigência do governo, que além de não negociar também é truculento e quer substituir os grevistas” , afirma Paulo Barela, da Executiva da CSP-Conlutas. Ele cita a reunião de negociação que haveria nesse dia 31 e desmarcada pelo governo e o recente decreto 7.777/12, que prevê convênios com os estados e municípios para a substituição dos grevistas. “Isso coloca a própria saúde da população em risco, imagina como ocorreria com agência reguladoras como a Anvisa, responsável pela liberação de medicamentos que chegam ao país” , advertiu.
“Nossa greve está forte, prova disso são os editoriais dos jornais da grande imprensa, que nos atacam” , afirmou Barela, que também rebateu a tese de que o governo concedeu grandes aumentos ao funcionalismo nos últimos anos, argumento martelado pelo governo e pela imprensa. “O que foi destinado aos servidores foram as migalhas do crescimento econômico” , disse. Há setores do funcionalismo como os técnico-administrativos das universidades federais, que há dois anos não tem sequer a reposição da inflação.
“O governo marca e desmarca reunião, humilha os servidores, mente para a imprensa para dizer que dá um aumento que não existe” , denunciou Ana Luiza Figueiredo, servidora do Judiciário federal e candidata do PSTU à prefeitura de São Paulo, que prestou solidariedade aos colegas em greve. Ana Luiza lembrou ainda da reforma da Previdência aprovada pelo governo do PT no Congresso Nacional em 2003, com recursos do mensalão cujo julgamento inicia no próximo dia 2. “Viemos aqui prestar nossa solidariedade incondicional à luta dos servidores federais e aos demais trabalhadores em luta, como os metalúrgicos da GM mobilizados contra as demissões”, disse.
O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região, Eduardo Carneiro, esteve presente denunciando as demissões da GM e também se solidarizando com a greve dos servidores. “O governo Federal diz que não tem dinheiro para repor os salários dos servidores, mas para as montadoras tem, só para o servidor público é que não” , afirmou. Já Arielli Tavares, do DCE da USP e da Comissão Executiva Nacional da ANEL, reforço o caráter unitário do ato. “Esse ato reflete a unidade entre servidores e estudantes, contra a precarização das universidades e dos serviços públicos”, disse.
Após o protesto, os manifestantes entregaram um documento à Secretaria da Presidência, na Avenida Paulista, exigindo a abertura imediata de negociações.
Retirado do Site do PSTU
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