Samuel Tosta | ||
Presos políticos são levados a presídio |
Os manifestantes foram enquadrados em vários artigos, e não terão direito a fiança. A principal acusação é de ter tentado "causar incêndio" no consulado dos Estados Unidos. "É uma vergonha o que está acontecendo. É uma prisão política. São presos políticos do governo Sergio Cabral e de Dilma, no momento em que Obama desembarca no Brasil", protestou o presidente do PSTU no Rio de Janeiro, Cyro Garcia. "Estamos muito preocupados com a segurança de nossos militantes e faremos uma campanha internacional pela liberdade deles", afirmou.
Os 13 manifestantes foram presos após um coqueter molotov ter sido lançado no ato em frente ao consulado. Na noite de ontem, o partido lançou um comunicado à imprensa, no qual reafirma o caráter pacífico da manifestação e que nenhum militante do partido organizou ou participou do ataque. "Os policiais sabem que quem foi preso não tem nada a ver com o que houve. Tem gente lá presa sem nenhuma prova, apenas porque levantou um sapato contra a bandeira dos Estados Unidos. É um absurdo", afirma Cyro. "Estão criminalizando os protestos e o partido. É um absurdo a polícia exibir cartazes políticos e bandeiras do partido como provas aos fotógrafos, como quem exibe armas," protesta.
Os advogados do PSTU estão entrando na Justiça com um pedido de libertação dos presos, já que não há provas contra eles. Também questionam os artigos apontados pelo delegado, que torna o crime inafiançável. O partido fará um ato neste domingo, às 10h, contra a visita de Obama e pela liberdade dos presos políticos. Hoje, em Brasília, militantes do partido irão até a Praça dos Três Poderes, também para exigir a libertação.
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Retirado do Site do PSTU
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