Qual a relação entre esse crime machista e o investimento do governo Dilma em publicidade?
A servidora pública municipal Janice Maria Laux, de 51 anos, foi assassinada com quatro tiros em seu apartamento no centro da capital, no dia 15 de agosto. O principal suspeito é seu ex-namorado, que está foragido. Poucas semanas antes, ela foi à delegacia e registrou uma ameaça de morte de seu ex-companheiro. Segundo a polícia, como Janice não levou a denúncia adiante, não recebeu nenhuma medida protetiva.
Há menos de um mês atrás, no dia 26 de julho, a enfermeira Márcia, servidora do município de Porto Alegre, e seu filho, foram assassinados covardemente pelo marido. As coincidências entre os dois crimes são várias. E o motivo por trás é o mesmo: o machismo que mata. No caso de Janice, que chegou a procurar a polícia, encontrou um Estado omisso, que agora lava as mãos, justificando e responsabilizando a vítima por não ter dado prosseguimento ao processo. Infelizmente, casos assim se repetem aos milhares no país.
Sem investimento
No dia 7 de agosto, a Lei Maria da Penha completou 6 anos. Trata-se, sem dúvida, de uma importante vitória do movimento feminista brasileiro, que durante muito tempo lutou para que o Estado brasileiro reconhecesse o machismo e os seus crimes, assim como o dever do poder público de proteger e amparar as mulheres vítimas de violência. Porém, uma lei que não garante investimento acaba por virar letra morta e peça de publicidade.
Todas as pesquisas apontam um dado alarmante: seguem crescendo os homicídios e as agressões em geral contra as mulheres. Inversamente, vemos o orçamento da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) encolher. Em 2011, dos míseros R$ 114,4 milhões destinados à pasta, apenas R$ 47,4 milhões foram desembolsados. Já para este ano, a dotação da SPM diminuiu para R$ 107,2 milhões, dos quais certamente apenas uma fração será utilizada. A parte “economizada” deverá compor o superávit primário, engordando ainda mais os cofres dos bancos na forma de pagamento de juros e amortização da dívida pública.
Para termos uma ideia do quão ínfimo é o investimento do governo do PT em políticas de combate ao machismo, só a publicidade institucional, a cargo exclusivo da Presidência da República, consumiu R$ 127,5 milhões em 2011, quase o triplo do valor executado pela SPM nesse ano.
Só a empresa de publicidade de Duda Mendonça (DM&AP), esse que está sendo julgado pelo STF por ter participado do esquema de corrupção do mensalão, já recebeu mais de R$ 195,2 milhões desde o início da era PT na presidência.
Esse é o conteúdo de classe dos governos do PT. Bilhões de reais para os banqueiros e empreiteiras. E para as mulheres, as migalhas que sobram, que caiem no chão. Muita publicidade, nenhum ou quase nenhum combate efetivo ao machismo.
Retirado do Site do PSTU
Servidora Janice Maria Laux,assassinada no último dia 15 |
Há menos de um mês atrás, no dia 26 de julho, a enfermeira Márcia, servidora do município de Porto Alegre, e seu filho, foram assassinados covardemente pelo marido. As coincidências entre os dois crimes são várias. E o motivo por trás é o mesmo: o machismo que mata. No caso de Janice, que chegou a procurar a polícia, encontrou um Estado omisso, que agora lava as mãos, justificando e responsabilizando a vítima por não ter dado prosseguimento ao processo. Infelizmente, casos assim se repetem aos milhares no país.
Sem investimento
No dia 7 de agosto, a Lei Maria da Penha completou 6 anos. Trata-se, sem dúvida, de uma importante vitória do movimento feminista brasileiro, que durante muito tempo lutou para que o Estado brasileiro reconhecesse o machismo e os seus crimes, assim como o dever do poder público de proteger e amparar as mulheres vítimas de violência. Porém, uma lei que não garante investimento acaba por virar letra morta e peça de publicidade.
Todas as pesquisas apontam um dado alarmante: seguem crescendo os homicídios e as agressões em geral contra as mulheres. Inversamente, vemos o orçamento da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) encolher. Em 2011, dos míseros R$ 114,4 milhões destinados à pasta, apenas R$ 47,4 milhões foram desembolsados. Já para este ano, a dotação da SPM diminuiu para R$ 107,2 milhões, dos quais certamente apenas uma fração será utilizada. A parte “economizada” deverá compor o superávit primário, engordando ainda mais os cofres dos bancos na forma de pagamento de juros e amortização da dívida pública.
Para termos uma ideia do quão ínfimo é o investimento do governo do PT em políticas de combate ao machismo, só a publicidade institucional, a cargo exclusivo da Presidência da República, consumiu R$ 127,5 milhões em 2011, quase o triplo do valor executado pela SPM nesse ano.
Só a empresa de publicidade de Duda Mendonça (DM&AP), esse que está sendo julgado pelo STF por ter participado do esquema de corrupção do mensalão, já recebeu mais de R$ 195,2 milhões desde o início da era PT na presidência.
Esse é o conteúdo de classe dos governos do PT. Bilhões de reais para os banqueiros e empreiteiras. E para as mulheres, as migalhas que sobram, que caiem no chão. Muita publicidade, nenhum ou quase nenhum combate efetivo ao machismo.
Retirado do Site do PSTU
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