Partido chama a formação de frente classista e socialista e lança Ana Luiza Figueiredo como pré-candidata
Em outubro de 2012, haverá eleições municipais. Veremos, novamente, uma falsa disputa entre a candidatura da Frente Popular, com o PT e seus aliados (PMDB, PDT, PSB, PCdoB e outros) de um lado, encabeçada por Fernando Haddad, e a direita tradicional do outro, representada por PSDB, DEM e Kassab. Ambos têm o mesmo programa e as mesmas mentiras para tentar enganar os trabalhadores.
Enquanto isso, o mundo caminha para o aprofundamento da crise econômica mundial, com a Europa entrando em bancarrota. Ao mesmo tempo, os trabalhadores se levantam e lutam no velho continente, da mesma maneira que, no Oriente Médio e no Norte da África, o povo realiza revoluções.
Os reflexos no Brasil são, apesar de seu relativo crescimento econômico, uma desigualdade social impressionante. Para as grandes empresas, segue a política de investimentos públicos e isenções fiscais. Para os trabalhadores e o povo paulistano, a vida está cada vez mais difícil, particularmente para a juventude e o povo pobre: arrocho salarial, crescimento inflacionário, piores condições de trabalho com o aumento do ritmo laboral e precárias condições de segurança. O transporte urbano é um caos absoluto e extremamente caro. O atendimento à saúde do trabalhador é péssimo e a educação nunca deixou tanto a desejar. Todos os dias morrem, trabalhadores nas obras da construção civil, nas fábricas metalúrgicas e químicas e nos trilhos da CPTM.
São Paulo precisa de uma alternativa socialista e dos trabalhadores
No Brasil e em São Paulo, o que os trabalhadores precisam é de uma alternativa nas lutas e nas eleições de 2012. A população precisa de uma organização política que diga claramente que só existe um caminho para derrotar os ataques dos patrões e do governo e arrancar nossas reivindicações: retomar as mobilizações e as greves. Um partido político que lute contra todos os tipos de opressões, em especial as que ocorrem contra os negros, mulheres e homossexuais.
Por isso, o PSTU propõe aos jovens universitários que lutaram contra a presença da Polícia Militar na USP; aos professores que lutam pelos 10% do PIB para a educação pública; aos metro-ferroviários, metalúrgicos e químicos que lutam por melhores condições de vida; às mulheres que sofrem abusos sexuais e morais; aos negros que sofrem ataques de racismo; aos homossexuais que são discriminados e atacados moral e fisicamente; enfim, a toda a população pobre e trabalhadora da cidade, a construir uma alternativa socialista e dos trabalhadores para a cidade de São Paulo.
O PSTU propõe, particularmente, aos companheiros e companheiras do PSOL e do PCB, a construção de uma FRENTE DE ESQUERDA, com um programa classista e socialista, em oposição aos governos Dilma, Alckmin e Kassab. Uma frente que organize a classe trabalhadora, a juventude e o povo pobre para lutar contra os desmandos dos governos subordinados aos grandes empresários e latifundiários. Somente uma alternativa totalmente independente dos patrões e do governo pode disputar a consciência da classe trabalhadora e defender a independência política e o caminho das mobilizações.
Para o PSTU, essa frente não pode ter a presença de nenhum representante de partidos burgueses (os partidos dos ricos e poderosos) ou que façam parte dos governos federal, estadual e municipais. Devemos ter uma posição firme contra a política privatista de Dilma, Serra e Kassab, que atacam também os direitos dos servidores públicos federais, estaduais e municipais. Essa frente deve ser financiada voluntariamente pela classe trabalhadora e a juventude, sem nenhum tostão de empresas ou empresários. Esta FRENTE DE ESQUERDA CLASSISTA E SOCIALISTA deve ser construída de forma democrática, com participação dos ativistas, respeitando o peso social dos partidos e organizações envolvidas neste processo.
Precisamos unir os que lutam nas ruas juntos com os operários, professores, estudantes, profissionais da saúde e o povo pobre contra os ricos e poderosos em torno de um programa classista e socialista que defenda, entre outros pontos:
A estatização do transporte urbano de São Paulo, com a criação de uma empresa municipal de transporte coletivo que inclua o sistema rodoviário e metroviário, com diminuição e congelamento da passagem de ônibus, e passe-livre para estudantes e desempregados.
Aumento de impostos aos ricos (IPTU e ITBI progressivos) e fim de isenções de ISS para as grandes empresas.
Saúde pública gratuita e de boa qualidade: estatização das grandes clínicas e hospitais particulares; cobertura de rede de água e tratamento de esgoto em 100% do município; distribuição gratuita de remédios.
Educação pública gratuita e de qualidade: mais verbas para a rede pública e estatização da rede de ensino particular.
Reposição imediata das perdas salariais históricas dos servidores municipais. Fim das terceirizações, sem demissões.
Programa de construção de moradias populares sem a participação de empreiteiras e construtoras privadas; fim da especulação imobiliária (expropriação de grandes terrenos ociosos e legalização das ocupações dos sem-teto); diminuição e isenção de IPTU aos mais pobres.
Combate ao machismo, ao racismo e à homofobia.
Não ao pagamento da dívida pública!
Por governos municipal e nacional socialistas, da classe trabalhadora!
Independência de classe
O PSOL votou, em seu Congresso Nacional, a possibilidade de coligações com partidos da burguesia e da base do governo em algumas cidades, como Rio de Janeiro, Belém e Macapá, seguindo os rumos das eleições de 2008, quando 15 de seus 25 vereadores eleitos conseguiram seus mandatos em coligações com partidos burgueses ou governistas. Achamos isso um grande equívoco e esperamos, honestamente, que isso não ocorra. Para nós, alianças só servem se forem com trabalhadores.
O PSTU espera conseguir formar essa frente em São Paulo, mas se ela não se concretizar, o PSTU lançará seus candidatos, que defenderão fielmente um programa classista e socialista para São Paulo. Neste sentido, o PSTU lança a companheira Ana Luiza Figueiredo como pré-candidata à prefeitura de São Paulo no sentido de somar forças.
Ana Luiza é diretora do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal. Foi candidata ao Senado em 2010, quando teve 109 mil votos com um programa que defendia os interesses e os direitos dos trabalhadores a transporte, moradia e melhores condições de educação e saúde. Sua candidatura foi marcada pela luta contra o machismo, o racismo e a homofobia. Sem dúvida, é um grande nome para encabeçar uma alternativa socialista e dos trabalhadores na luta eleitoral.
Retirado do Site do PSTU
Ana Luiza obteve 109 mil votos em 2010 |
Enquanto isso, o mundo caminha para o aprofundamento da crise econômica mundial, com a Europa entrando em bancarrota. Ao mesmo tempo, os trabalhadores se levantam e lutam no velho continente, da mesma maneira que, no Oriente Médio e no Norte da África, o povo realiza revoluções.
Os reflexos no Brasil são, apesar de seu relativo crescimento econômico, uma desigualdade social impressionante. Para as grandes empresas, segue a política de investimentos públicos e isenções fiscais. Para os trabalhadores e o povo paulistano, a vida está cada vez mais difícil, particularmente para a juventude e o povo pobre: arrocho salarial, crescimento inflacionário, piores condições de trabalho com o aumento do ritmo laboral e precárias condições de segurança. O transporte urbano é um caos absoluto e extremamente caro. O atendimento à saúde do trabalhador é péssimo e a educação nunca deixou tanto a desejar. Todos os dias morrem, trabalhadores nas obras da construção civil, nas fábricas metalúrgicas e químicas e nos trilhos da CPTM.
São Paulo precisa de uma alternativa socialista e dos trabalhadores
No Brasil e em São Paulo, o que os trabalhadores precisam é de uma alternativa nas lutas e nas eleições de 2012. A população precisa de uma organização política que diga claramente que só existe um caminho para derrotar os ataques dos patrões e do governo e arrancar nossas reivindicações: retomar as mobilizações e as greves. Um partido político que lute contra todos os tipos de opressões, em especial as que ocorrem contra os negros, mulheres e homossexuais.
Por isso, o PSTU propõe aos jovens universitários que lutaram contra a presença da Polícia Militar na USP; aos professores que lutam pelos 10% do PIB para a educação pública; aos metro-ferroviários, metalúrgicos e químicos que lutam por melhores condições de vida; às mulheres que sofrem abusos sexuais e morais; aos negros que sofrem ataques de racismo; aos homossexuais que são discriminados e atacados moral e fisicamente; enfim, a toda a população pobre e trabalhadora da cidade, a construir uma alternativa socialista e dos trabalhadores para a cidade de São Paulo.
O PSTU propõe, particularmente, aos companheiros e companheiras do PSOL e do PCB, a construção de uma FRENTE DE ESQUERDA, com um programa classista e socialista, em oposição aos governos Dilma, Alckmin e Kassab. Uma frente que organize a classe trabalhadora, a juventude e o povo pobre para lutar contra os desmandos dos governos subordinados aos grandes empresários e latifundiários. Somente uma alternativa totalmente independente dos patrões e do governo pode disputar a consciência da classe trabalhadora e defender a independência política e o caminho das mobilizações.
Para o PSTU, essa frente não pode ter a presença de nenhum representante de partidos burgueses (os partidos dos ricos e poderosos) ou que façam parte dos governos federal, estadual e municipais. Devemos ter uma posição firme contra a política privatista de Dilma, Serra e Kassab, que atacam também os direitos dos servidores públicos federais, estaduais e municipais. Essa frente deve ser financiada voluntariamente pela classe trabalhadora e a juventude, sem nenhum tostão de empresas ou empresários. Esta FRENTE DE ESQUERDA CLASSISTA E SOCIALISTA deve ser construída de forma democrática, com participação dos ativistas, respeitando o peso social dos partidos e organizações envolvidas neste processo.
Precisamos unir os que lutam nas ruas juntos com os operários, professores, estudantes, profissionais da saúde e o povo pobre contra os ricos e poderosos em torno de um programa classista e socialista que defenda, entre outros pontos:
Independência de classe
O PSOL votou, em seu Congresso Nacional, a possibilidade de coligações com partidos da burguesia e da base do governo em algumas cidades, como Rio de Janeiro, Belém e Macapá, seguindo os rumos das eleições de 2008, quando 15 de seus 25 vereadores eleitos conseguiram seus mandatos em coligações com partidos burgueses ou governistas. Achamos isso um grande equívoco e esperamos, honestamente, que isso não ocorra. Para nós, alianças só servem se forem com trabalhadores.
O PSTU espera conseguir formar essa frente em São Paulo, mas se ela não se concretizar, o PSTU lançará seus candidatos, que defenderão fielmente um programa classista e socialista para São Paulo. Neste sentido, o PSTU lança a companheira Ana Luiza Figueiredo como pré-candidata à prefeitura de São Paulo no sentido de somar forças.
Ana Luiza é diretora do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal. Foi candidata ao Senado em 2010, quando teve 109 mil votos com um programa que defendia os interesses e os direitos dos trabalhadores a transporte, moradia e melhores condições de educação e saúde. Sua candidatura foi marcada pela luta contra o machismo, o racismo e a homofobia. Sem dúvida, é um grande nome para encabeçar uma alternativa socialista e dos trabalhadores na luta eleitoral.
Retirado do Site do PSTU
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