Na última sexta-feira (14), imediatamente após o término da negociação entre o Comando Nacional e os banqueiros/Governo Dilma, iniciaram-se especulações sobre o término da greve dos bancários. A grande imprensa – que tem dono e é financiada pelos bancos – procurou divulgar o fim da greve a partir de um “acordo” selado entre os patrões e a CONTRAF/CUT.
É evidente que o Comando Nacional da CONTRAF/CUT prometeu aos banqueiros e ao governo Dilma empreender todos os esforços para acabar com a greve. Isso fica muito claro quando vemos as matérias publicadas nos sites da CONTRAF e dos sindicatos ligados à CUT. Em todos esses espaços tenta-se passar uma idéia de um “excelente” acordo, além de uma política de terrorismo em relação ao TST (Tribunal Superior do Trabalho), para que os bancários sintam-se intimidados a não mais fazer a greve.
Bancários decidem
Quem realmente deve decidir sobre os rumos da greve são os bancários e não o Comando que negocia em nome dessa categoria, porém não é escolhido pela base.
Por isso, o MNOB (Movimento Nacional de Oposição Bancária), ligado à CSP-Conlutas, convoca a categoria para ir a assembléia e apresenta os motivos pelos quais defende a rejeição das propostas geral e específicas, fazendo um chamado para que os bancários votem pela continuidade da greve.
O fantasma do TST
Muitos bancários estão se sentindo pressionados a aceitar essa proposta, mesmo considerando-a rebaixada e bastante insuficiente, por medo de que essa greve acabe sendo julgada pelo TST, acarretando um desfecho ainda pior. No entanto, é importante salientar que, na recente greve dos Correios, o TST impôs o desconto dos dias parados, mas não por suas próprias mãos apenas. Apenas ratificou a decisão que já havia sido tomada pelo governo Dilma de descontar os dias. No caso da greve dos bancários, tanto os bancos públicos quanto os privados resolveram apresentar uma proposta que, ao contrário, reafirma o acordo dos anos anteriores e não impõe nenhum desconto de dias parados.
Também é preciso deixar claro que ainda não existe perspectiva de julgamento da greve dos bancários pelo TST. O processo de negociação ainda não foi encerrado e este é o momento de apostar no poder de mobilização da greve. Os banqueiros e o governo estão sofrendo com a greve. A cada dia de paralisação os seus lucros vão caindo, uma vez que não há trabalho humano suficiente para operacionalizar as grandes concessões e as vendas de produtos.
Por isso, assim como o MNOB, a CSP-Conlutas acredita que a força de nosso movimento ainda é suficiente para impor aos banqueiros e ao governo uma melhora nesta proposta. Este é o momento de intensificar a luta, radicalizar a greve e arrancar dos banqueiros e do Governo Dilma aquilo que é dos trabalhadores!
Toda solidariedade à greve dos bancários!
Retirado do Site do PSTU
É evidente que o Comando Nacional da CONTRAF/CUT prometeu aos banqueiros e ao governo Dilma empreender todos os esforços para acabar com a greve. Isso fica muito claro quando vemos as matérias publicadas nos sites da CONTRAF e dos sindicatos ligados à CUT. Em todos esses espaços tenta-se passar uma idéia de um “excelente” acordo, além de uma política de terrorismo em relação ao TST (Tribunal Superior do Trabalho), para que os bancários sintam-se intimidados a não mais fazer a greve.
Bancários decidem
Quem realmente deve decidir sobre os rumos da greve são os bancários e não o Comando que negocia em nome dessa categoria, porém não é escolhido pela base.
Por isso, o MNOB (Movimento Nacional de Oposição Bancária), ligado à CSP-Conlutas, convoca a categoria para ir a assembléia e apresenta os motivos pelos quais defende a rejeição das propostas geral e específicas, fazendo um chamado para que os bancários votem pela continuidade da greve.
O fantasma do TST
Muitos bancários estão se sentindo pressionados a aceitar essa proposta, mesmo considerando-a rebaixada e bastante insuficiente, por medo de que essa greve acabe sendo julgada pelo TST, acarretando um desfecho ainda pior. No entanto, é importante salientar que, na recente greve dos Correios, o TST impôs o desconto dos dias parados, mas não por suas próprias mãos apenas. Apenas ratificou a decisão que já havia sido tomada pelo governo Dilma de descontar os dias. No caso da greve dos bancários, tanto os bancos públicos quanto os privados resolveram apresentar uma proposta que, ao contrário, reafirma o acordo dos anos anteriores e não impõe nenhum desconto de dias parados.
Também é preciso deixar claro que ainda não existe perspectiva de julgamento da greve dos bancários pelo TST. O processo de negociação ainda não foi encerrado e este é o momento de apostar no poder de mobilização da greve. Os banqueiros e o governo estão sofrendo com a greve. A cada dia de paralisação os seus lucros vão caindo, uma vez que não há trabalho humano suficiente para operacionalizar as grandes concessões e as vendas de produtos.
Por isso, assim como o MNOB, a CSP-Conlutas acredita que a força de nosso movimento ainda é suficiente para impor aos banqueiros e ao governo uma melhora nesta proposta. Este é o momento de intensificar a luta, radicalizar a greve e arrancar dos banqueiros e do Governo Dilma aquilo que é dos trabalhadores!
Toda solidariedade à greve dos bancários!
Retirado do Site do PSTU
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