Manifestantes na Av. Rio Branco |
A manifestação, organizada pela CSP-Conlutas, Sinte/RN, Sinai e Sindicato dos Bancários, além de outras centrais sindicais, foi encerrada em frente ao Banco do Brasil da Av. Rio Branco. O PSTU participou do protesto em apoio à luta dos trabalhadores. "Esse ato unificado das categorias federais e estaduais em greve é uma iniciativa muito importante para fortalecer a luta corporativa desses setores, mas não apenas. É unindo toda a classe trabalhadora que podemos de fato conquistar e dobrar a intransigência dos governos Rosalba e Dilma, que têm tentado criminalizar o movimento dos trabalhadores, seja através da justiça, seja através das ameaças de desconto e corte de ponto.", afirmou Juary Chagas, diretor do Sindicato dos Bancários e militante do PSTU.
Juary Chagas disse também que o Movimento Nacional da Oposição Bancária (MNOB/CSP-Conlutas) reivindica 26% de reajuste salarial para toda a categoria, um plano de reposição das perdas nos bancos públicos, isonomia, estabilidade no emprego, entre outras reivindicações. "Infelizmente, a CONTRAF (confederação nacional ligada à CUT) decidiu por reivindicar apenas um reajuste de 12,8%, que está muito aquém do lucro astronômico dos bancos.", explicou Juary.
Alexandre Guedes, da CSP-Conlutas |
Alexandre Guedes, membro do comando de greve do Detran/RN e da CSP-Conlutas, denunciou o governo de Rosalba Ciarlini (DEM) por não cumprir o acordo com a categoria e deixar de pagar o plano de cargos dos servidores. "No Detran, por exemplo, um dos órgãos mais ricos do Estado, a arrecadação cresceu bastante. De R$ 61,4 milhões em 2007 passou para R$ 80,8 milhões em 2010. São R$ 20 milhões a mais em apenas 3 anos. Segundo informações do próprio governo, a implantação de todos os planos de cargos tem um custo de R$ 25 milhões mensais. Portanto, as condições são totalmente favoráveis para a quitação desse débito com o funcionalismo. O governo estadual não tem do que reclamar. Tem arrecadado muito. O calote é um absurdo.", destacou Alexandre.
A luta para que o governo federal invista imediatamente 10% do PIB (Produto Interno Bruto) Nacional em educação pública também esteve representada no protesto unificado. "Nós acreditamos na importância da unificação do movimento estudantil com o movimento de trabalhadores. O governo Dilma prepara agora um novo ataque à educação com o novo PNE e é por isso que estudantes e trabalhadores devem se unir para exigir o investimento de 10% do PIB na educação e o fim dos ataques contra os direitos sociais.", defendeu Géssica Régis, militante da Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre (ANEL).
Retirado do Blog do PSTU/RN
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