Manifestação de apoio aos bombeiros lembrou atos das "Diretas Já" e o "Fora Collor"
Uma gigantesca onda vermelha de gente em frente ao mar azul de Copacabana. Foi assim que várias pessoas descreveram a manifestação em apoio aos bombeiros realizada nesse dia 12 de junho no Rio de Janeiro. O ato público, que reuniu ainda diversas categorias em luta no estado, reuniu algo como 50 mil pessoas na orla do famoso bairro carioca.
Mar vermelho
A manifestação teve início logo de manhã, em frente ao Copacabana Palace. Milhares de manifestantes vestindo vermelho se concentraram no local, com faixas em apoio aos bombeiros e contra o governador Sérgio Cabral, antes de saírem em passeata. Além dos bombeiros e familiares, a manifestação reuniu policiais militares, que caminharam em coluna, policiais civis, profissionais da educação que entraram em greve na última semana, além de trabalhadores da saúde do estado. Metroviários, servidores federais, carteiros e bancários completavam a enorme passeata colorada.
No decorrer da caminhada, a população demonstrava seu apoio amarrando fitas vermelhas no corpo, usando lenços ou mesmo balançando panos vermelhos nas janelas. As imagens do ato fizeram muita gente se lembrar das manifestações das “Diretas Já” ou do “Fora Collor”. A exigência de “anistia” e reajuste salarial dos bombeiros se unificava às reivindicações das categorias mobilizadas.
A CSP-Conlutas esteve presente com uma coluna que chegou a reunir algo como 2 mil ativistas das mais diversas categorias. A professora do Rio Grande do Norte, Amanda Gurgel, fez questão de comparecer e demonstrar seu apoio aos bombeiros e às categorias mobilizadas. A CSP-Conlutas distribuiu cerca de 20 mil adesivos em apoio às lutas, além de levar uma faixa de 40 m². O PSTU, por sua vez, distribuiu 15 mil adesivos chamando Sérgio Cabral de “ditador”.
Em clima de festa e comemoração pela libertação nesse sábado dos 439 bombeiros presos há uma semana, a manifestação seguiu em marcha até o Forte de Copacabana, próximo ao Arpoador. ”Essa manifestação mostra que os ventos do Norte da África e da Europa começam a soprar por aqui”, afirmou o presidente do PSTU-RJ Cyro Garcia que, junto com a dirigente do Sepe Vera Nepomuceno e o cabo Benevenuto Daciolo, um dos líderes dos bombeiros, encerrou o ato.
Cyro, que comparou aquele ato histórico a um “tsunami vermelho”, defendeu para a próxima quinta-feira, dia 16, um dia de luta contra o governo Cabral, unificando as paralisações já marcadas da saúde e das escolas técnicas com as demais mobilizações em curso.
Retirado do Site do PSTU
Gustavo Espiridião | ||
Detalhe da manifestação no Rio |
Mar vermelho
A manifestação teve início logo de manhã, em frente ao Copacabana Palace. Milhares de manifestantes vestindo vermelho se concentraram no local, com faixas em apoio aos bombeiros e contra o governador Sérgio Cabral, antes de saírem em passeata. Além dos bombeiros e familiares, a manifestação reuniu policiais militares, que caminharam em coluna, policiais civis, profissionais da educação que entraram em greve na última semana, além de trabalhadores da saúde do estado. Metroviários, servidores federais, carteiros e bancários completavam a enorme passeata colorada.
No decorrer da caminhada, a população demonstrava seu apoio amarrando fitas vermelhas no corpo, usando lenços ou mesmo balançando panos vermelhos nas janelas. As imagens do ato fizeram muita gente se lembrar das manifestações das “Diretas Já” ou do “Fora Collor”. A exigência de “anistia” e reajuste salarial dos bombeiros se unificava às reivindicações das categorias mobilizadas.
A CSP-Conlutas esteve presente com uma coluna que chegou a reunir algo como 2 mil ativistas das mais diversas categorias. A professora do Rio Grande do Norte, Amanda Gurgel, fez questão de comparecer e demonstrar seu apoio aos bombeiros e às categorias mobilizadas. A CSP-Conlutas distribuiu cerca de 20 mil adesivos em apoio às lutas, além de levar uma faixa de 40 m². O PSTU, por sua vez, distribuiu 15 mil adesivos chamando Sérgio Cabral de “ditador”.
Em clima de festa e comemoração pela libertação nesse sábado dos 439 bombeiros presos há uma semana, a manifestação seguiu em marcha até o Forte de Copacabana, próximo ao Arpoador. ”Essa manifestação mostra que os ventos do Norte da África e da Europa começam a soprar por aqui”, afirmou o presidente do PSTU-RJ Cyro Garcia que, junto com a dirigente do Sepe Vera Nepomuceno e o cabo Benevenuto Daciolo, um dos líderes dos bombeiros, encerrou o ato.
Cyro, que comparou aquele ato histórico a um “tsunami vermelho”, defendeu para a próxima quinta-feira, dia 16, um dia de luta contra o governo Cabral, unificando as paralisações já marcadas da saúde e das escolas técnicas com as demais mobilizações em curso.
Retirado do Site do PSTU
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