Massas egípcias já comemoram a queda do ditador
A revolução egípcia tomou novo impulso nos últimos dias e em especial nas últimas horas. Quando as mobilizações no país pareciam caminhar para um refluxo e a ditadura ensaiava uma nova ofensiva repressiva, a revolução no Egito ganhou nova força. Às manifestações de centenas de milhares de pessoas no centro do Cairo, que se irradia para outras áreas do país, juntaram-se várias greves e mobilizações de trabalhadores por melhores salários e pela queda do ditador que há 30 anos está no poder.
A situação chegou a um nível insuportável para o governo, Nesse dia 10 a cúpula das Forças Armadas se reuniu e, pela primeira vez desde o início do levante, sem a presença do ditador Hosni Mubarak. O Conselho Supremo das Forças Armadas se reuniu para definir a posição do Exército egípcio. Segundo a Al Jazeera, foi a terceira vez que ele se reuniu em 44 anos: em 1967, 1973 e agora.
As informações ainda são desencontradas. A expectativa é que o ditador anuncie sua saída nas próximas horas. O jornal britânico Guardian afirmou que Mubarak teria deixado gravado seu pronunciamento ao país e já estaria deixando o Egito. As pessoas estão agora se dirigindo à Praça Tahrir, rebatizada de Praça da Libertação.
O correspondente do PSTU no Cairo, Luiz Gustavo Porfírio, acaba de relatar que uma enorme multidão se encaminha ao centro da cidade. O clima em toda a cidade já é de comemoração pela derrubada do ditador. O comércio está fechado e filas imensas se formam para a revista das pessoas que entram na Praça. Por toda a parte, as pessoas dançam e cantam.
Povo comemora na Praça Tahrir, que significa 'Praça da Liberdade'
Já se discute a sucessão de Mubarak. É pouco provável que o vice-presidente, Suleimán assuma o poder, já que os manifestantes não aceitariam alguém tão ligado ao antigo regime. Fala-se em um governo de transição dirigido por uma cúpula militar. Segundo a CNN, já surgiu o coro de "civil, civil, não militar", diante da possibilidade de que o Exército assuma o poder.
Nenhuma confiança no Exército
O Exército egípcio já se mostrou intimamente ligado à ditadura. Inicialmente tentando parecer neutro, as Forças Armadas deram cobertura às hordas pró-Mubarak espancarem os manifestantes. Também agiram para perseguir jornalistas estrangeiros e, agora, descobre-se que torturaram ativistas contra a ditadura.
Não é difícil entender a razão. Na ditadura egípcia, o alto comando do Exército faz parte da burguesia local, proprietário de várias empresas em diferentes setores da economia. Com a crise provocada pelo curso da revolução, tentam agora dirigir o processo para manter seus privilégios e nenhuma mudança significativa no país.
É necessário que os manifestantes, o povo e os trabalhadores egípcios não depositem nenhuma confiança no Exército e tomem para si a tarefa de dirigir o país após a queda do ditador Mubarak.
Retirado do Site do PSTU
Povo comemora queda de ditador |
A situação chegou a um nível insuportável para o governo, Nesse dia 10 a cúpula das Forças Armadas se reuniu e, pela primeira vez desde o início do levante, sem a presença do ditador Hosni Mubarak. O Conselho Supremo das Forças Armadas se reuniu para definir a posição do Exército egípcio. Segundo a Al Jazeera, foi a terceira vez que ele se reuniu em 44 anos: em 1967, 1973 e agora.
As informações ainda são desencontradas. A expectativa é que o ditador anuncie sua saída nas próximas horas. O jornal britânico Guardian afirmou que Mubarak teria deixado gravado seu pronunciamento ao país e já estaria deixando o Egito. As pessoas estão agora se dirigindo à Praça Tahrir, rebatizada de Praça da Libertação.
O correspondente do PSTU no Cairo, Luiz Gustavo Porfírio, acaba de relatar que uma enorme multidão se encaminha ao centro da cidade. O clima em toda a cidade já é de comemoração pela derrubada do ditador. O comércio está fechado e filas imensas se formam para a revista das pessoas que entram na Praça. Por toda a parte, as pessoas dançam e cantam.
Povo comemora na Praça Tahrir, que significa 'Praça da Liberdade'
Já se discute a sucessão de Mubarak. É pouco provável que o vice-presidente, Suleimán assuma o poder, já que os manifestantes não aceitariam alguém tão ligado ao antigo regime. Fala-se em um governo de transição dirigido por uma cúpula militar. Segundo a CNN, já surgiu o coro de "civil, civil, não militar", diante da possibilidade de que o Exército assuma o poder.
Nenhuma confiança no Exército
O Exército egípcio já se mostrou intimamente ligado à ditadura. Inicialmente tentando parecer neutro, as Forças Armadas deram cobertura às hordas pró-Mubarak espancarem os manifestantes. Também agiram para perseguir jornalistas estrangeiros e, agora, descobre-se que torturaram ativistas contra a ditadura.
Não é difícil entender a razão. Na ditadura egípcia, o alto comando do Exército faz parte da burguesia local, proprietário de várias empresas em diferentes setores da economia. Com a crise provocada pelo curso da revolução, tentam agora dirigir o processo para manter seus privilégios e nenhuma mudança significativa no país.
É necessário que os manifestantes, o povo e os trabalhadores egípcios não depositem nenhuma confiança no Exército e tomem para si a tarefa de dirigir o país após a queda do ditador Mubarak.
Retirado do Site do PSTU
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