Bloco que denuncia descaso dos governos foi inspirado no desabafo da professora Amanda Gurgel
O bloco de carnaval “Cuscuz Alegado” foi criado em 2012 por um grupo de professores indignados com o caos na educação pública. Com bastante criatividade e ousadia, o bloco vai desfilar em Natal pelo segundo ano, denunciando os problemas nas escolas, o descaso dos governos e muitas outras injustiças, como o recente aumento nos salários dos vereadores e do prefeito. Este ano, a falta de transporte coletivo em Nova Natal e o não pagamento dos salários e direitos dos terceirizados também estarão na mira das denúncias dos foliões do “Cuscuz Alegado”.
O bloco sairá dois dias neste carnaval. No sábado, dia 9, a brincadeira começa na Praça Praia de Ponta Negra, por trás do Vilarte, em Ponta Negra. Na segunda-feira, dia 11, a largada do bloco é na Praça do Cruzeiro, na Redinha. Nos dois dias, a concentração dos desfiles será às 16 horas. A animação e a batucada ficam por conta do grupo musical Resistência da Lata.
Entre as fundadoras do “Cuscuz Alegado” está a professora e vereadora do PSTU, Amanda Gurgel, que tornou famosa a expressão que dá nome ao bloco. Em 2011, durante uma greve, Amanda denunciou na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte o drama da educação. O vídeo com o desabafo foi parar na internet e alcançou milhões de acessos. Entre outras coisas, Amanda criticou o fato de a justiça e o governo proibirem os professores de se alimentarem da merenda escolar, alegando que o cuscuz é destinado apenas aos alunos. Nascia, assim, a expressão “cuscuz alegado”.
Inicialmente formado por um pequeno grupo de educadores, o bloco acabou atraindo foliões de outras categorias ao longo da sua formação, exatamente por resgatar a irreverência do carnaval e seu perfil popular. Além de um espaço para alegria e divertimento, o “Cuscuz Alegado” é também um lugar de protesto, onde a população e os trabalhadores tem voz para expressar sua indignação contra a exploração e o descaso dos governantes. “Este é um bloco aberto a todos que queiram se divertir e denunciar a falta de transporte, a crise na saúde, o descaso com a educação. É um bloco pra mostrar as injustiças com muita irreverência, como no caso deste aumento salarial escandaloso que os vereadores e o prefeito de Natal deram si mesmos.”, comentou a professora Amanda Gurgel.
Nos dois dias de desfile, o bloco ainda irá distribuir cuscuz aos foliões, algo que já virou uma marca registrada da brincadeira. “O governo e a justiça proíbem a merenda escolar para os trabalhadores da educação. Mas no nosso bloco isso não existe, o cuscuz é liberado pra todo mundo.”, explica a professora Luana Paôla, uma das organizadoras do bloco. Ela também esclarece que tudo no “Cuscuz Alegado” vem de doações dos próprios foliões e trabalhadores. “Nos desfiles, até passamos o chapéu para arrecadarmos dinheiro para pagar a banda.”, finaliza.
Retirado do Site do PSTU
O bloco de carnaval “Cuscuz Alegado” foi criado em 2012 por um grupo de professores indignados com o caos na educação pública. Com bastante criatividade e ousadia, o bloco vai desfilar em Natal pelo segundo ano, denunciando os problemas nas escolas, o descaso dos governos e muitas outras injustiças, como o recente aumento nos salários dos vereadores e do prefeito. Este ano, a falta de transporte coletivo em Nova Natal e o não pagamento dos salários e direitos dos terceirizados também estarão na mira das denúncias dos foliões do “Cuscuz Alegado”.
O bloco sairá dois dias neste carnaval. No sábado, dia 9, a brincadeira começa na Praça Praia de Ponta Negra, por trás do Vilarte, em Ponta Negra. Na segunda-feira, dia 11, a largada do bloco é na Praça do Cruzeiro, na Redinha. Nos dois dias, a concentração dos desfiles será às 16 horas. A animação e a batucada ficam por conta do grupo musical Resistência da Lata.
Entre as fundadoras do “Cuscuz Alegado” está a professora e vereadora do PSTU, Amanda Gurgel, que tornou famosa a expressão que dá nome ao bloco. Em 2011, durante uma greve, Amanda denunciou na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte o drama da educação. O vídeo com o desabafo foi parar na internet e alcançou milhões de acessos. Entre outras coisas, Amanda criticou o fato de a justiça e o governo proibirem os professores de se alimentarem da merenda escolar, alegando que o cuscuz é destinado apenas aos alunos. Nascia, assim, a expressão “cuscuz alegado”.
Inicialmente formado por um pequeno grupo de educadores, o bloco acabou atraindo foliões de outras categorias ao longo da sua formação, exatamente por resgatar a irreverência do carnaval e seu perfil popular. Além de um espaço para alegria e divertimento, o “Cuscuz Alegado” é também um lugar de protesto, onde a população e os trabalhadores tem voz para expressar sua indignação contra a exploração e o descaso dos governantes. “Este é um bloco aberto a todos que queiram se divertir e denunciar a falta de transporte, a crise na saúde, o descaso com a educação. É um bloco pra mostrar as injustiças com muita irreverência, como no caso deste aumento salarial escandaloso que os vereadores e o prefeito de Natal deram si mesmos.”, comentou a professora Amanda Gurgel.
Nos dois dias de desfile, o bloco ainda irá distribuir cuscuz aos foliões, algo que já virou uma marca registrada da brincadeira. “O governo e a justiça proíbem a merenda escolar para os trabalhadores da educação. Mas no nosso bloco isso não existe, o cuscuz é liberado pra todo mundo.”, explica a professora Luana Paôla, uma das organizadoras do bloco. Ela também esclarece que tudo no “Cuscuz Alegado” vem de doações dos próprios foliões e trabalhadores. “Nos desfiles, até passamos o chapéu para arrecadarmos dinheiro para pagar a banda.”, finaliza.
Retirado do Site do PSTU
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