Ato exigiu libertação dos presos e fim das punições aos grevistas |
A passeata de ontem partiu do Campo Grande e se dirigiu até a sede do comando da polícia militar que fica no bairro dos Aflitos no centro da capital. Cerca de 100 manifestantes estiveram presentes com suas faixas e palavras de ordem exigindo a libertação imediata dos presos políticos do governo Wagner e o encerramento dos processos que foram abertos contra os grevistas.
O PSTU esteve presente e reafirmou o seu apoio incondicional aos trabalhadores da polícia baiana, denunciando também o governo Wagner e sua prática de criminalização dos movimentos sociais.
A greve da Polícia Militar, em fevereiro, evidenciou de maneira dramática a crise da segurança pública que atravessa a Bahia e todo Brasil. No rastro da mobilização baiana vimos articulações em diversos estados e o estourar da greve da polícia carioca.
Na Bahia, a postura do governo Wagner durante o processo foi bem ao estilo carlista. Como se não bastasse toda a intransigência, a recusa ao diálogo e a política de difamação e criminalização do movimento, agora, com a greve encerrada, o governador do PT orquestra mais um duro golpe aos lutadores. Após o término da greve já foram expedidos dezenas de mandatos de prisão e abertos 180 processos contra os envolvidos na greve. O governo do ex-sindicalista pretende exonerar da corporação os PM’s, homens e mulheres trabalhadoras, que não fizeram nada mais do que reivindicar condições dignas de trabalho.
Em outros momentos, os alvos do governador do PT foram categorias como os professores e os agentes de saúde, hoje são os PM’s. Por isso é necessário a mais ampla unidade dos movimentos sindical, estudantil, e popular, contra essa perseguição para que possamos impor uma derrotar a mais essa nefasta ação do governo.
Retirado do Site do PSTU
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