PSTU lançará candidatura própria
No dia 6 de fevereiro, foi notícia nos jornais locais e circulou pelas redes sociais a reunião entre o pré-candidato do PSOL a prefeitura, o atual vereador Clécio Luis, o líder do PPS e um dos líderes do PSDB no Amapá.
O Amapá é um dos estados de maior concentração de renda da região Norte, um realidade que contrasta com a miséria e condições extremamente precárias de sua população. A 17ª economia do país possui em sua diminuta população 479 milionários, segundo estudo realizado pelo Haliwellbank. Já a maioria da população concentrada na capital é obrigada a viver em moradias de madeira erguidas sobre áreas “de ressaca”, áreas que passam a maior parte do ano inundadas pelas águas que fazem a ligação com os extensos rios.
Foi sob essa realidade que o PSTU-AP lançou um chamado a composição de uma frente de esquerda que reunisse os lutadores em defesa de um governo dos trabalhadores em Macapá e sem o financiamento da burguesia. No entanto, esse chamado foi ignorado por parte da direção do PSOL e do PCB no Amapá. Ocorreram reuniões que aglutinaram importantes lutadores sociais no estado, mas sem a presença de um único representante do PSOL. A opção deste partido foi outra.
No dia 12 de novembro, o III Congresso Estadual do PSOL no Amapá, liderado pelo senador Randolfe Rodrigues e pelo vereador Clécio Luís, aprovou a ampliação do arco de alianças dentro do campo democrático e popular, incluindo PT, PV, PPS, PCdoB, PDT, PSB e PCB. Na mesa de abertura esteve presente o reitor da Universidade Federal do Ampá (UNIFAP), reitor esse que está perseguindo estudantes e professores que lutam em defesa da educação pública. O congresso também aprovou o nome do vereador Clécio Luís para disputar a prefeitura e dialogar com arco amplo que inclui o PTC de Adriana Ramos, o PTB de Lucas Barreto, o PPL e o PSDC, o PCdoB de Evandro Milhomem.
Mas o PSOL foi além. Depois de acaloradas conversas com o PT de Dilma, veio a notícia da busca da aliança com o PSDB, no estado representado pelo deputado e empresário Michel JK, e pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Amanajás, entre outros. A busca pela aliança com PSDB despreza a tarefa dos lutadores amapaenses e da esquerda socialista brasileira em encampar uma dura batalha contra as burguesias locais, nacionais e internacionais.
É o mesmo PSDB de Alckmin que massacra o povo pobre do Pinheirinho, partido que sempre apoiou o corrupto Governo Waldez, preso na operação Mãos Limpas. Operação que tem o próprio Jorge Amanajás como investigado.
Quem são e como agem os representantes do PSDB do Amapá
O partido tem a mesma prática dos governos FHC e Alckmin. Criminalizam os movimentos sociais e massacram o povo pobre. Jorge Amanajás é o mais legítimo representante da grande burguesia amapaense. Seu principal eixo é a defesa do agronegócio no estado, é um grande latifundiário e pesa contra ele acusações de grilagem de terras. Já Michel JK é um grande empresário, dono de uma rede de lojas em todo o estado, e ambos apoiaram o atual prefeito de Macapá, também preso em 2011 sob a acusação de corrupção.
E a aguerrida militância do PSOL que construia com muito suor a resistência no estado, dentro dos sindicatos e DCE’s, aqueles que ajudaram na construção do ato unitário contra o mesmo governo do PSDB de São paulo, como ficam? A esquerda socialista ficará sem uma alternativa capaz de denunciar as atrocidades capitalistas em Terras Tucujus?
Temos assistido uma dura batalha contra os governos Dilma PT e Camilo do PSB, ambos parte do mesmo projeto, essa tarefa tem sido encampada valorosamente pelos militantes do PSTU, que desde o início sempre buscaram unificar o campo combativo contra as investidas da burguesia à nossa classe, por isso é fundamental que no Amapá estejamos unidos também no campo eleitoral.
O governo Camilo e o prefeito Roberto Góes vem massacrando os trabalhadores amapaenses em detrimento dos ricos. Mas a opção do PSOL no Amapá tem sido outra: privilegiou compor aliança com a burguesia, a mesma aliança das eleições estaduias 2010 com o PTB e a de 2008 com o PSB, atualmente no governo do estado.
Por isso, o PSTU - Amapá, seguirá a defesa do povo pobre e defenderá um programa socialista de governo dos trabalhadores para Macapá, sem a presença ou financiamento da burguesia. E para isso, o PSTU lançará candidatura própria em Macapá, logo, chamamos todos os ativistas que militam conosco nos sindicatos e movimentos sociais a se juntarem na defesa de nossas candidaturas contra a burguesia, usaremos esse espaço para denunciar os desmandos dos ricos e para impulsinar as lutas dos setores oprimidos.
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Retirado do Site do PSTU
Representantes do PSDB, PSOL e PPS reunidos |
O Amapá é um dos estados de maior concentração de renda da região Norte, um realidade que contrasta com a miséria e condições extremamente precárias de sua população. A 17ª economia do país possui em sua diminuta população 479 milionários, segundo estudo realizado pelo Haliwellbank. Já a maioria da população concentrada na capital é obrigada a viver em moradias de madeira erguidas sobre áreas “de ressaca”, áreas que passam a maior parte do ano inundadas pelas águas que fazem a ligação com os extensos rios.
Foi sob essa realidade que o PSTU-AP lançou um chamado a composição de uma frente de esquerda que reunisse os lutadores em defesa de um governo dos trabalhadores em Macapá e sem o financiamento da burguesia. No entanto, esse chamado foi ignorado por parte da direção do PSOL e do PCB no Amapá. Ocorreram reuniões que aglutinaram importantes lutadores sociais no estado, mas sem a presença de um único representante do PSOL. A opção deste partido foi outra.
No dia 12 de novembro, o III Congresso Estadual do PSOL no Amapá, liderado pelo senador Randolfe Rodrigues e pelo vereador Clécio Luís, aprovou a ampliação do arco de alianças dentro do campo democrático e popular, incluindo PT, PV, PPS, PCdoB, PDT, PSB e PCB. Na mesa de abertura esteve presente o reitor da Universidade Federal do Ampá (UNIFAP), reitor esse que está perseguindo estudantes e professores que lutam em defesa da educação pública. O congresso também aprovou o nome do vereador Clécio Luís para disputar a prefeitura e dialogar com arco amplo que inclui o PTC de Adriana Ramos, o PTB de Lucas Barreto, o PPL e o PSDC, o PCdoB de Evandro Milhomem.
Mas o PSOL foi além. Depois de acaloradas conversas com o PT de Dilma, veio a notícia da busca da aliança com o PSDB, no estado representado pelo deputado e empresário Michel JK, e pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Amanajás, entre outros. A busca pela aliança com PSDB despreza a tarefa dos lutadores amapaenses e da esquerda socialista brasileira em encampar uma dura batalha contra as burguesias locais, nacionais e internacionais.
É o mesmo PSDB de Alckmin que massacra o povo pobre do Pinheirinho, partido que sempre apoiou o corrupto Governo Waldez, preso na operação Mãos Limpas. Operação que tem o próprio Jorge Amanajás como investigado.
Quem são e como agem os representantes do PSDB do Amapá
O partido tem a mesma prática dos governos FHC e Alckmin. Criminalizam os movimentos sociais e massacram o povo pobre. Jorge Amanajás é o mais legítimo representante da grande burguesia amapaense. Seu principal eixo é a defesa do agronegócio no estado, é um grande latifundiário e pesa contra ele acusações de grilagem de terras. Já Michel JK é um grande empresário, dono de uma rede de lojas em todo o estado, e ambos apoiaram o atual prefeito de Macapá, também preso em 2011 sob a acusação de corrupção.
E a aguerrida militância do PSOL que construia com muito suor a resistência no estado, dentro dos sindicatos e DCE’s, aqueles que ajudaram na construção do ato unitário contra o mesmo governo do PSDB de São paulo, como ficam? A esquerda socialista ficará sem uma alternativa capaz de denunciar as atrocidades capitalistas em Terras Tucujus?
Temos assistido uma dura batalha contra os governos Dilma PT e Camilo do PSB, ambos parte do mesmo projeto, essa tarefa tem sido encampada valorosamente pelos militantes do PSTU, que desde o início sempre buscaram unificar o campo combativo contra as investidas da burguesia à nossa classe, por isso é fundamental que no Amapá estejamos unidos também no campo eleitoral.
O governo Camilo e o prefeito Roberto Góes vem massacrando os trabalhadores amapaenses em detrimento dos ricos. Mas a opção do PSOL no Amapá tem sido outra: privilegiou compor aliança com a burguesia, a mesma aliança das eleições estaduias 2010 com o PTB e a de 2008 com o PSB, atualmente no governo do estado.
Por isso, o PSTU - Amapá, seguirá a defesa do povo pobre e defenderá um programa socialista de governo dos trabalhadores para Macapá, sem a presença ou financiamento da burguesia. E para isso, o PSTU lançará candidatura própria em Macapá, logo, chamamos todos os ativistas que militam conosco nos sindicatos e movimentos sociais a se juntarem na defesa de nossas candidaturas contra a burguesia, usaremos esse espaço para denunciar os desmandos dos ricos e para impulsinar as lutas dos setores oprimidos.
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