Ato em Natal |
A atividade contou com a participação de diversas entidades do movimento popular, como a ocupação do Leningrado, o Movimento de Luta nos Bairros (MLB) e o MST. Vários sindicatos, centrais sindicais e entidades estudantis estiveram presentes, a exemplo da CSP-Conlutas, da Intersindical, ANEL, Centro Acadêmico de Serviço Social/UFRN e DCE/UFRN. Partidos políticos, como PSTU, PSOL, PCB, POR e PT, além de diversas outras organizações, como ABEPSS e CRESS, também compareceram ao ato de solidariedade.
A manifestação se iniciou no cruzamento das avenidas Salgado Filho e Bernardo Vieira, com um bloqueio das ruas, seguido de uma caminhada ao longo da BR-101. Durante o trajeto, os manifestantes denunciaram o massacre promovido pelo PSDB, além do papel de classe da justiça e da polícia diante não apenas do Pinheirinho, mas de todas as lutas em defesa do direito à moradia.
Pré-candidato do PSTU a prefeito, o professor Dário Barbosa reforçou esse coro. “O direito de moradia é o mínimo que um governo deve garantir à população. Mas lá no Pinheirinho os governos do PSDB estão mais preocupados em garantir os interesses dos barões da especulação imobiliária, como o bandido Naji Nahas. Por isso, é legítima a ocupação daqueles trabalhadores e nossa obrigação é de estar ao seu lado”, defendeu.
O ato seguiu até o local onde se localizava o antigo estádio do Machadão, demolido no ano passado e em seu lugar está sendo construído outro estádio de futebol para a Copa do Mundo. Lá, a professora Amanda Gurgel, pré-candidata do PSTU à Câmara Municipal, denunciou o ocorrido no Pinheirinho e exigiu do governo Dilma uma posição clara em defesa do Pinheirinho. “Aquelas pessoas, que construíram suas casas e lá estavam há oito anos, estão agora sem ter onde morar. É preciso que Dilma saia do discurso e se coloque de fato ao lado dos trabalhadores, desapropriando o terreno do Pinheirinho para entregá-lo aos moradores”, declarou.
Ao final, os manifestantes deliberaram por realizar uma plenária dos movimentos e organizações que compõem o Comitê Potiguar em Defesa do Pinheirinho, para seguir com atividades e manifestações de solidariedade aos moradores desalojados.
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