O fim de ano em Fortaleza ganhou os contornos daqueles dias históricos, onde as horas correm contra o tempo. Estamos vivendo acontecimentos novos que a cada momento quebra a monotonia da correlação de forças no estado, mas também o clima festivo das festas de fim de ano.
A greve iniciada no dia 29 de dezembro por policiais e bombeiros militares segue forte, com a maioria do efetivo de braços cruzados. O governador Cid Gomes (PSB) segue intransigente e não aceita as reivindicações dos militares. A arrogância do governador é tanta que, ao invés de negociar, decretou estado de emergência e solicitou da presidenta Dilma a Força Nacional de Segurança, que prontamente já desembarcou em nosso estado.
Outra estrutura do aparato militar, a Guarda Municipal de Fortaleza, também já está participando do movimento, e a Polícia Civil, também deve paralisar suas atividades dia 31 de dezembro.
Os trabalhadores entram em cena
O governador apostou mais uma vez em não negociar e tentar impor sua política goela abaixo dos militares. Mas ao contrário das outras greves que aconteceram esse ano, os militares estão recebendo muito apoio.
O que chama atenção é que esse apoio não está vindo apenas com moções de apoio ou solidariedade. Trabalhadores da Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e AMC (Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadani) já declararam que hoje irão se juntar ao protesto dos militares.
Mas o principal apoio vem do sindicato dos rodoviários que ameaça parar hoje à noite. O Sintro-CE, sindicato filiado à CSP-Conlutas, está engajado na greve dos militares e hoje paralisou os ônibus nos terminais do Siqueira.
Romper a cortina de fumaça da mídia burguesa
Nesse momento toda solidariedade para divulgar o processo de mobilização dos militares é importante, porém a mídia vem cumprindo um papel nefasto. A poucas horas da virada do ano, a imprensa local e nacional prefere se calar e não informar ao povo trabalhador a situação da cidade.
O PSTU conclama os ativistas sindicais, estudantis e do movimento popular, assim como toda esquerda socialista a divulgar em suas listas e redes sociais o que acontece nesse momento em Fortaleza.
Exigir da Presidenta Dilma a retirada da Força Nacional e intermediação nas negociações
Esse é o momento de exigir que a Presidenta Dilma retire a Força Nacional de Segurança e tome uma postura para intermediar uma negociação com Cid Gomes. A utilização da Força Nacional e do Exército podem levar a um confonto armado nas ruas de Fortaleza.
O governador é base de Dilma e é apoiado pelo PT, ao invés de autorizar a Força Nacional, Dilma deveria requisitar do governador apoiado por ela que atenda as reivindicações dos militares.
Aprofundar a mobilização e não aceitar nenhuma punição aos grevistas
Nesse momento é necessário darmos todo apoio aos grevista para que as reivindicações sejam atendidas. Só a mobilização e a luta direta de militares, mas também da solidariedade da classe trabalhadora poderá impor uma derrota ao senhor Cid Gomes.
É preciso também preparar a categoria e a sociedade para não aceitar nenhuma punição.
Nesse momento o PSTU quer prestar sua solidariedade aos militares e em especial às suas famílias que nesse momento são sustentáculos importante para a luta. O ano novo dos trabalhadores cearenses depende dessa luta, se vencermos poderemos entrar num novo momento para o conjunto da classe que se sentirá mais forte para lutar.
Todo apoio à Greve dos militares do Ceará! Nenhuma punição aos grevistas!
Unificar a luta de militares e trabalhadores!
Vamos à Luta e à Vitória. Esses são os votos de ano novo do PSTU.
Retirado do Site do PSTU
A greve iniciada no dia 29 de dezembro por policiais e bombeiros militares segue forte, com a maioria do efetivo de braços cruzados. O governador Cid Gomes (PSB) segue intransigente e não aceita as reivindicações dos militares. A arrogância do governador é tanta que, ao invés de negociar, decretou estado de emergência e solicitou da presidenta Dilma a Força Nacional de Segurança, que prontamente já desembarcou em nosso estado.
Outra estrutura do aparato militar, a Guarda Municipal de Fortaleza, também já está participando do movimento, e a Polícia Civil, também deve paralisar suas atividades dia 31 de dezembro.
Os trabalhadores entram em cena
O governador apostou mais uma vez em não negociar e tentar impor sua política goela abaixo dos militares. Mas ao contrário das outras greves que aconteceram esse ano, os militares estão recebendo muito apoio.
O que chama atenção é que esse apoio não está vindo apenas com moções de apoio ou solidariedade. Trabalhadores da Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e AMC (Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadani) já declararam que hoje irão se juntar ao protesto dos militares.
Mas o principal apoio vem do sindicato dos rodoviários que ameaça parar hoje à noite. O Sintro-CE, sindicato filiado à CSP-Conlutas, está engajado na greve dos militares e hoje paralisou os ônibus nos terminais do Siqueira.
Romper a cortina de fumaça da mídia burguesa
Nesse momento toda solidariedade para divulgar o processo de mobilização dos militares é importante, porém a mídia vem cumprindo um papel nefasto. A poucas horas da virada do ano, a imprensa local e nacional prefere se calar e não informar ao povo trabalhador a situação da cidade.
O PSTU conclama os ativistas sindicais, estudantis e do movimento popular, assim como toda esquerda socialista a divulgar em suas listas e redes sociais o que acontece nesse momento em Fortaleza.
Exigir da Presidenta Dilma a retirada da Força Nacional e intermediação nas negociações
Esse é o momento de exigir que a Presidenta Dilma retire a Força Nacional de Segurança e tome uma postura para intermediar uma negociação com Cid Gomes. A utilização da Força Nacional e do Exército podem levar a um confonto armado nas ruas de Fortaleza.
O governador é base de Dilma e é apoiado pelo PT, ao invés de autorizar a Força Nacional, Dilma deveria requisitar do governador apoiado por ela que atenda as reivindicações dos militares.
Aprofundar a mobilização e não aceitar nenhuma punição aos grevistas
Nesse momento é necessário darmos todo apoio aos grevista para que as reivindicações sejam atendidas. Só a mobilização e a luta direta de militares, mas também da solidariedade da classe trabalhadora poderá impor uma derrota ao senhor Cid Gomes.
É preciso também preparar a categoria e a sociedade para não aceitar nenhuma punição.
Nesse momento o PSTU quer prestar sua solidariedade aos militares e em especial às suas famílias que nesse momento são sustentáculos importante para a luta. O ano novo dos trabalhadores cearenses depende dessa luta, se vencermos poderemos entrar num novo momento para o conjunto da classe que se sentirá mais forte para lutar.
Retirado do Site do PSTU
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