Jovens acampam em centro financeiro dos EUA contra os efeitos da crise e da política econômica de Obama
Wall Street, coração financeiro do capitalismo mundial, está ocupada por manifestantes desde o dia 17 de setembro. Milhares estão acampados no local em protesto contra as políticas do governo Obama que despejou bilhões de dinheiro público para salvar os bancos.
O movimento, denominado “Occupy Wall Street” (ocupe Wall Street), foi convocado pelas redes sociais e tem uma óbvia referência com a ocupação da Praça Puerta del Sol, em Madri, e da Praça Tahir, no Cairo.
O movimento surpreende pelo fato de se fortalecer a cada dia, apesar da dura repressão enfrentada pelos manifestantes. No ultimo dia 24, os manifestantes sentiram a mão pesada da repressão. O prefeito de Nova York, o republicano Michael Bloomberg, oitavo homem mais rico dos EUA, ordenou que a polícia reprimisse os acampados, o que resultou na prisão de mais de 80 jovens.
No último dia 2, o prefeito novamente apelou para a repressão e ordenou que a polícia investisse contra os manifestantes quando estes tentavam ocupar a Ponte do Brooklin. Cerca de 700 pessoas foram presas. Para prender tanta gente, a polícia usou redes numa verdadeira “pesca” humana. Mas por incrível que possa parecer, o protesto segue com força, e ganha a adesão de intelectuais e artistas, como o diretor de cinema Michael Moore, a atriz Susan Sarandon, Noam Chomsky e Amy Goodman.
“Venham todos ocupar Wall Street” , pediu Michael Moore em seu blog. “É a primeira vez que uma multidão de milhares toma as ruas de Wall Street” , prossegue o cineasta. A grande imprensa dos EUA, por sua vez, boicota escancaradamente os protestos.
A manifestação já começa a se estender para outras cidades dos Estados Unidos. Em Boston, Chicago, Los Angeles e Washington as mobilizações contra o sistema financeiro, a ganância e os cortes no orçamento federal americano vão surgindo, embora existam desigualdades. Em Boston, cerca de 3 mil pessoas participaram de uma passeata no dia 1°. Foram presas 24 manifestantes.
Seria o início da primavera norte-americana? Tal conclusão seria demasiadamente precipitada. Mas uma coisa é certa. A ocupação mostra que os EUA também estão conectados ao movimento mundial dos “indignados” que, em todo mundo, não para de crescer.
Site do movimento 'Occupy Wall Street'
Retirado do Site do PSTU
Jovens marcham pelas ruas próximas a Wall Street |
O movimento, denominado “Occupy Wall Street” (ocupe Wall Street), foi convocado pelas redes sociais e tem uma óbvia referência com a ocupação da Praça Puerta del Sol, em Madri, e da Praça Tahir, no Cairo.
O movimento surpreende pelo fato de se fortalecer a cada dia, apesar da dura repressão enfrentada pelos manifestantes. No ultimo dia 24, os manifestantes sentiram a mão pesada da repressão. O prefeito de Nova York, o republicano Michael Bloomberg, oitavo homem mais rico dos EUA, ordenou que a polícia reprimisse os acampados, o que resultou na prisão de mais de 80 jovens.
No último dia 2, o prefeito novamente apelou para a repressão e ordenou que a polícia investisse contra os manifestantes quando estes tentavam ocupar a Ponte do Brooklin. Cerca de 700 pessoas foram presas. Para prender tanta gente, a polícia usou redes numa verdadeira “pesca” humana. Mas por incrível que possa parecer, o protesto segue com força, e ganha a adesão de intelectuais e artistas, como o diretor de cinema Michael Moore, a atriz Susan Sarandon, Noam Chomsky e Amy Goodman.
“Venham todos ocupar Wall Street” , pediu Michael Moore em seu blog. “É a primeira vez que uma multidão de milhares toma as ruas de Wall Street” , prossegue o cineasta. A grande imprensa dos EUA, por sua vez, boicota escancaradamente os protestos.
A manifestação já começa a se estender para outras cidades dos Estados Unidos. Em Boston, Chicago, Los Angeles e Washington as mobilizações contra o sistema financeiro, a ganância e os cortes no orçamento federal americano vão surgindo, embora existam desigualdades. Em Boston, cerca de 3 mil pessoas participaram de uma passeata no dia 1°. Foram presas 24 manifestantes.
Seria o início da primavera norte-americana? Tal conclusão seria demasiadamente precipitada. Mas uma coisa é certa. A ocupação mostra que os EUA também estão conectados ao movimento mundial dos “indignados” que, em todo mundo, não para de crescer.
Retirado do Site do PSTU
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