Cerca de 2 mil trabalhadores rejeitaram o acordo; direção da Fentect orienta final da greve
Cerca de dois mil trabalhadores dos Correios acompanharam, do lado de fora, a audiência no Tribunal Superior do Trabalho (TST) entre o Comando de Greve e a direção da empresa. Caravanas de várias partes do país foram a Brasília protestar por reajuste e contra o corte dos dias parados realizados pelo governo. Os funcionários dos Correios completaram 21 dias de greve nesse dia 4 de outubro, demonstrando força e indignação com a forma truculenta com que o governo vem tratando o movimento.
Após quatro horas de negociação, a vice-presidente do TST, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi chegou a um acordo com a maioria do Comando (setor ligado à Fentect, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos). O acordo estabelece reajuste de 6,87% retroativo a agosto e aumento linear de R$ 80 a partir de outubro, mas mantém o desconto nos dias parados, um dos principais entraves nas negociações entre a direção da ECT e os trabalhadores.
Dias parados
Sobre um dos principais entraves na negociação entre trabalhadores e o governo, a direção da empresa, pelo acordo, terá que devolver os seis dias que já descontou nos contracheques, mas eles serão descontados novamente, desta vez parcelados em 12 vezes a partir de janeiro do ano que vem. Os outros 15 dias seriam compensados com trabalho extra nos finais de semana.
“Colocamos essa proposta em votação aqui e ela foi rejeitada por unanimidade pelos trabalhadores”, informou de Brasília Geraldo Rodrigues, o Geraldinho, dirigente da FNTC (Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios, oposição à Fentect) ao Portal do PSTU. “Todos ficaram muito revoltados com a manutenção do desconto, ninguém aqui concorda com isso”, ressalta o dirigente.
Comunicado publicado pela Federação nesse dia 3 de outubro informava com destaque “Comando reafirma: não negociará desconto dos dias parados” . A direção da Fentect , porém, não só negociou, como aceitou o acordo e está orientando o final da greve. “Depois de 21 dias de greve, os funcionários estavam ansiosos para voltar ao trabalho", justificou o secretário-geral da Fentect, José Rivaldo da Silva, o “Talebã”, ao Portal do G1.
Apesar do que vem sendo veiculado por parte da imprensa, a greve continua. Nesse dia 5 ocorrem assembleias nos estados que vão decidir os rumos do movimento.
Retirado do Site do PSTU
Agência Brasil | ||
Mobilização em frente ao prédio do TST nesse dia 4 |
Após quatro horas de negociação, a vice-presidente do TST, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi chegou a um acordo com a maioria do Comando (setor ligado à Fentect, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos). O acordo estabelece reajuste de 6,87% retroativo a agosto e aumento linear de R$ 80 a partir de outubro, mas mantém o desconto nos dias parados, um dos principais entraves nas negociações entre a direção da ECT e os trabalhadores.
Dias parados
Sobre um dos principais entraves na negociação entre trabalhadores e o governo, a direção da empresa, pelo acordo, terá que devolver os seis dias que já descontou nos contracheques, mas eles serão descontados novamente, desta vez parcelados em 12 vezes a partir de janeiro do ano que vem. Os outros 15 dias seriam compensados com trabalho extra nos finais de semana.
“Colocamos essa proposta em votação aqui e ela foi rejeitada por unanimidade pelos trabalhadores”, informou de Brasília Geraldo Rodrigues, o Geraldinho, dirigente da FNTC (Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios, oposição à Fentect) ao Portal do PSTU. “Todos ficaram muito revoltados com a manutenção do desconto, ninguém aqui concorda com isso”, ressalta o dirigente.
Comunicado publicado pela Federação nesse dia 3 de outubro informava com destaque “Comando reafirma: não negociará desconto dos dias parados” . A direção da Fentect , porém, não só negociou, como aceitou o acordo e está orientando o final da greve. “Depois de 21 dias de greve, os funcionários estavam ansiosos para voltar ao trabalho", justificou o secretário-geral da Fentect, José Rivaldo da Silva, o “Talebã”, ao Portal do G1.
Apesar do que vem sendo veiculado por parte da imprensa, a greve continua. Nesse dia 5 ocorrem assembleias nos estados que vão decidir os rumos do movimento.
Retirado do Site do PSTU
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