Não há motivos para festejar o assassinato de Bin Laden. O terror continuará sendo disseminado pelo mundo através das baionetas do imperialismo.
No início da madrugada da última segunda-feira, dia 2, o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou que forças especiais norte-americanas mataram Osama Bin Laden, líder da organização terrorista Al Qaeda.
O assassinato de Bin Laden ocorre quase 10 anos depois dos atentados às Torres Gêmeas, supostamente atribuídos e planejados pelo terrorista árabe. Os atentados do dia 11 de setembro mudaram a situação política internacional, pois fortaleceram um então enfraquecido governo Bush, servindo como pretexto necessário para implementar seus planos de invasão do Afeganistão e do Iraque, além de lhe proporcionar amplo apoio popular.
As ações terroristas da Al Qaeda não têm como objetivo organizar as massas, tampouco tem algum respeito com a vida de inocentes. Seus atentados estão direcionados a causar o máximo possível de baixas civis, para que o choque e a dor provocados por suas ações sejam as maiores possíveis.
Como afirmava Leon Trotsky, “o terror individual é inadmissível porque minimiza o papel das massas em sua própria consciência, as faz aceitar sua impotência e volta seus olhos e esperanças para o grande vingador e libertador que algum dia virá para cumprir sua missão.”
Dez anos depois ficou óbvio que os atentados terroristas mudaram a conjuntura internacional e serviram para reforçar as posições dos exploradores e dos opressores, ao invés de enfraquecê-los e derrotá-los, ao mesmo tempo em que dividem a classe trabalhadora, ao invés de uní-la através da solidariedade internacional.
Por outro lado, a condenação aos métodos do terrorismo individual não significam que estejamos ao lado do imperialismo em sua “cruzada contra o terrorismo”. O principal responsável pelos atos terroristas é o próprio imperialismo, com toda a barbárie e violência que espalha pelo mundo. O que ficou mais do que visível após as guerras deflagradas no Oriente Médio.
Em nome da guerra “contra o terror” o imperialismo invadiu o Iraque para destruir as supostas armas de destruição em massa. Na verdade estava interessado em abocanhar o petróleo do país, que possui a segunda maior reserva do mundo. A invasão provocou a morte de milhões. Uma pesquisa da Opinion Research Business (ORB), conduzida entre 12 e 19 de Agosto de 2007, estimou 1.220.580 mortes violentas devidas à guerra no Iraque. De uma amostra nacional de 1499 iraquianos adultos, 22% tinham um ou mais membros da sua família mortos devido à guerra.
Em nome da “luta contra o terror”, os soldados do imperialismo cometem assassinatos gratuitos contra a população afegã, conforme registram os mais de 90 mil documentos do Exército dos Estados Unidos divulgados pelo site Wikileaks. As torturas da Prisão de Abu Ghraib mostraram apenas a ponta do iceberg da realidade de sangue e terror da ocupação militar. Assim como a prisão de Guantánamo que até hoje se mantém em funcionamento, apesar das falsas promessas de Obama em fechá-la.
Certamente, Obama vai tentar capitalizar o assassinato do terrorista nas eleições presidenciais, quando tentará se reeleger. A ação do imperialismo também serve como uma demonstração do poderio militar norte-americano, num claro recado aos povos árabes que hoje protagonizam revoltas e revoluções contra seus tiranos e servis.
Não há motivos para festejar o assassinato de Bin Laden. O terror continuará sendo disseminado pelo mundo através das baionetas do imperialismo. Logo após o anúncio da morte do líder da Al Qaeda, a secretária de Estado Hilary Clinton foi a público declarar que a “morte” de Bin Laden não corresponde ao fim da “guerra contra o terror”. Ou seja, o massacre de inocentes pelas mãos do imperialismo vai continuar.
Retirado do Site do PSTU
No início da madrugada da última segunda-feira, dia 2, o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou que forças especiais norte-americanas mataram Osama Bin Laden, líder da organização terrorista Al Qaeda.
O assassinato de Bin Laden ocorre quase 10 anos depois dos atentados às Torres Gêmeas, supostamente atribuídos e planejados pelo terrorista árabe. Os atentados do dia 11 de setembro mudaram a situação política internacional, pois fortaleceram um então enfraquecido governo Bush, servindo como pretexto necessário para implementar seus planos de invasão do Afeganistão e do Iraque, além de lhe proporcionar amplo apoio popular.
As ações terroristas da Al Qaeda não têm como objetivo organizar as massas, tampouco tem algum respeito com a vida de inocentes. Seus atentados estão direcionados a causar o máximo possível de baixas civis, para que o choque e a dor provocados por suas ações sejam as maiores possíveis.
Como afirmava Leon Trotsky, “o terror individual é inadmissível porque minimiza o papel das massas em sua própria consciência, as faz aceitar sua impotência e volta seus olhos e esperanças para o grande vingador e libertador que algum dia virá para cumprir sua missão.”
Dez anos depois ficou óbvio que os atentados terroristas mudaram a conjuntura internacional e serviram para reforçar as posições dos exploradores e dos opressores, ao invés de enfraquecê-los e derrotá-los, ao mesmo tempo em que dividem a classe trabalhadora, ao invés de uní-la através da solidariedade internacional.
Por outro lado, a condenação aos métodos do terrorismo individual não significam que estejamos ao lado do imperialismo em sua “cruzada contra o terrorismo”. O principal responsável pelos atos terroristas é o próprio imperialismo, com toda a barbárie e violência que espalha pelo mundo. O que ficou mais do que visível após as guerras deflagradas no Oriente Médio.
Em nome da guerra “contra o terror” o imperialismo invadiu o Iraque para destruir as supostas armas de destruição em massa. Na verdade estava interessado em abocanhar o petróleo do país, que possui a segunda maior reserva do mundo. A invasão provocou a morte de milhões. Uma pesquisa da Opinion Research Business (ORB), conduzida entre 12 e 19 de Agosto de 2007, estimou 1.220.580 mortes violentas devidas à guerra no Iraque. De uma amostra nacional de 1499 iraquianos adultos, 22% tinham um ou mais membros da sua família mortos devido à guerra.
Em nome da “luta contra o terror”, os soldados do imperialismo cometem assassinatos gratuitos contra a população afegã, conforme registram os mais de 90 mil documentos do Exército dos Estados Unidos divulgados pelo site Wikileaks. As torturas da Prisão de Abu Ghraib mostraram apenas a ponta do iceberg da realidade de sangue e terror da ocupação militar. Assim como a prisão de Guantánamo que até hoje se mantém em funcionamento, apesar das falsas promessas de Obama em fechá-la.
Certamente, Obama vai tentar capitalizar o assassinato do terrorista nas eleições presidenciais, quando tentará se reeleger. A ação do imperialismo também serve como uma demonstração do poderio militar norte-americano, num claro recado aos povos árabes que hoje protagonizam revoltas e revoluções contra seus tiranos e servis.
Não há motivos para festejar o assassinato de Bin Laden. O terror continuará sendo disseminado pelo mundo através das baionetas do imperialismo. Logo após o anúncio da morte do líder da Al Qaeda, a secretária de Estado Hilary Clinton foi a público declarar que a “morte” de Bin Laden não corresponde ao fim da “guerra contra o terror”. Ou seja, o massacre de inocentes pelas mãos do imperialismo vai continuar.
Retirado do Site do PSTU
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