Prédio desabou com 6 operários dentro da obra
Na tarde deste sábado, 29, um prédio em construção da empresa Real Engenharia desabou em Belém. A obra tinha cerca de 35 andares e nela trabalhavam 115 operários. No momento do acidente, por volta de 13h, 6 operários estavam na obra. Os operários faziam hora extra e a obra já estava em fase de acabamento, com previsão para ser entregue no fim do ano.
O trabalhador José, que estava no local pouco antes da tragédia, relata: “Acabei de almoçar e fui embora pra casa, mas os outros companheiros ainda quiseram ficar na obra. A maioria que fica no sábado é por conta da hora extra. Mas não imaginávamos o que podia acontecer.”.
O desabamento ainda atingiu duas residências e vários carros que passavam no momento. Uma das famílias atingidas teve 5 mortos. Os moradores dos prédios vizinhos relatam que sentiram tremores no momento do desabamento e uma nuvem branca cercou o quarteirão logo em seguida. O prédio ao lado teve fissuras. A área ao redor está isolada pois ainda há riscos de desabamento.
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém, filiado à CSP CONLUTAS, afirma que tragédias como esta são reflexo do descaso das construtoras com a segurança nas obras. O ritmo de trabalho é frenético, as horas extras, especialmente às do sábado, não são pagas. Uma paralisação na empresa foi realizada pelo sindicato ainda em dezembro do ano passado por conta de assédio moral e atraso no pagamento de horas extras. “O lucro é o que motiva estas grandes construtoras, sem importar a segurança dos trabalhadores e da população. Esta tragédia é prova do alerta que o sindicato já vem fazendo há algum tempo sobre a situação das obras da cidade”, relata Ailson Cunha, presidente do Sindicato.
O sindicato junto com a CSP CONLUTAS irá investigar as causas da tragédia e dar todo o apoio às famílias dos operários atingidos, cobrando da Real Engenharia a responsabilidade pelo ocorrido, pois a empresa teve descaso com a vida de todos os trabalhadores atingidos que morreram por conta da ganância dos empresários. O setor da construção civil foi um dos que mais lucrou no último ano, mas ainda assim traz condições irregulares na construção de suas obras.
Retirado do Site do PSTU
PSTU | ||
Destroços do prédio |
O trabalhador José, que estava no local pouco antes da tragédia, relata: “Acabei de almoçar e fui embora pra casa, mas os outros companheiros ainda quiseram ficar na obra. A maioria que fica no sábado é por conta da hora extra. Mas não imaginávamos o que podia acontecer.”.
O desabamento ainda atingiu duas residências e vários carros que passavam no momento. Uma das famílias atingidas teve 5 mortos. Os moradores dos prédios vizinhos relatam que sentiram tremores no momento do desabamento e uma nuvem branca cercou o quarteirão logo em seguida. O prédio ao lado teve fissuras. A área ao redor está isolada pois ainda há riscos de desabamento.
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém, filiado à CSP CONLUTAS, afirma que tragédias como esta são reflexo do descaso das construtoras com a segurança nas obras. O ritmo de trabalho é frenético, as horas extras, especialmente às do sábado, não são pagas. Uma paralisação na empresa foi realizada pelo sindicato ainda em dezembro do ano passado por conta de assédio moral e atraso no pagamento de horas extras. “O lucro é o que motiva estas grandes construtoras, sem importar a segurança dos trabalhadores e da população. Esta tragédia é prova do alerta que o sindicato já vem fazendo há algum tempo sobre a situação das obras da cidade”, relata Ailson Cunha, presidente do Sindicato.
O sindicato junto com a CSP CONLUTAS irá investigar as causas da tragédia e dar todo o apoio às famílias dos operários atingidos, cobrando da Real Engenharia a responsabilidade pelo ocorrido, pois a empresa teve descaso com a vida de todos os trabalhadores atingidos que morreram por conta da ganância dos empresários. O setor da construção civil foi um dos que mais lucrou no último ano, mas ainda assim traz condições irregulares na construção de suas obras.
Retirado do Site do PSTU
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