Não existe mal menor: votar em Dilma ou em Serra vai fortalecer um deles para atacar com mais força os trabalhadores
Está havendo uma pressão grande do governo e seus apoiadores no sentido de votar na Dilma para evitar a volta da direita. Temos acordo completo com a luta contra a oposição de direita. Somos radicalmente contra a volta da turma de FHC. Os governos do PSDB foram fundamentais para introduzir o neoliberalismo no Brasil, com as privatizações e os ataques aos direitos dos trabalhadores.
Mas lutar contra a direita não significa votar em Dilma Rousseff. Não podemos adotar a luta unicamente contra Serra, sob pena de capitular à pressão da colaboração de classes praticada pelos governos do PT. O pior dos mundos é legitimar uma falsa polarização entre os dois projetos majoritários da burguesia.
Os partidos da oposição de esquerda – PSTU, PSOL, PCB e PCO – não podem dar um cheque em branco ao PT, como se esse partido fosse o representante da esquerda nessas eleições. A direita – entendida como a representação da grande burguesia – não é representada nessa campanha só por Serra, mas também por Dilma.
Hoje, no Brasil, as grandes empresas estão divididas nas eleições Um setor apoia Serra, o que é mais que evidente nas empresas de TV e jornal. Outro setor, que inclui os banqueiros, as multinacionais e os governos imperialistas, apoia política e financeiramente as duas campanhas, com uma leve vantagem para Dilma.
As duas campanhas são financiadas pelos banqueiros, multinacionais e grandes empreiteiras, e Dilma arrecadou bem mais do que Serra até agora. O dólar se manteve estável nas eleições, ficando abaixo de R$ 1,7. Todos nós lembramos do dólar a mais de R$ 4 nas vésperas das eleições de 2002, quando a burguesia ainda temia o que podia ser o governo Lula. Agora, o grande capital confia no PSDB... e no PT.
Votar em Dilma ou em Serra é manter o plano econômico neoliberal aplicado por FHC e continuado por Lula. É manter bloqueada a reforma agrária, como aconteceu no governo FHC e também no de Lula. É aceitar a ocupação militar do Haiti defendida por Dilma e Serra.
Um governo do PSDB ou do PT vai atacar duramente os trabalhadores quando a crise econômica internacional chegar novamente ao Brasil. Tanto um quanto o outro já anunciaram sua disposição de aumentar a idade mínima para a aposentadoria. Cada voto dado em Dilma ou em Serra é uma força a mais que eles terão para uma nova reforma da Previdência.
Votar em Serra seria votar junto com FHC, Cesar Maia, Yeda Crusius, velhas figuras da direita desse país. Votar em Dilma seria votar junto com Maluf, Collor, Sarney, Jader Barbalho, outras figuras da mesma direita.
Não existe um “mal menor”. Votar em Dilma ou Serra vai fortalecer um deles para atacar com mais força os direitos dos trabalhadores. O mal maior é não ter uma alternativa de esquerda dos trabalhadores nesse segundo turno. Por isso, chamamos o PSOL, o PCB e o PCO a uma declaração conjunta pelo voto nulo.
Retirado do Site do PSTU
Está havendo uma pressão grande do governo e seus apoiadores no sentido de votar na Dilma para evitar a volta da direita. Temos acordo completo com a luta contra a oposição de direita. Somos radicalmente contra a volta da turma de FHC. Os governos do PSDB foram fundamentais para introduzir o neoliberalismo no Brasil, com as privatizações e os ataques aos direitos dos trabalhadores.
Mas lutar contra a direita não significa votar em Dilma Rousseff. Não podemos adotar a luta unicamente contra Serra, sob pena de capitular à pressão da colaboração de classes praticada pelos governos do PT. O pior dos mundos é legitimar uma falsa polarização entre os dois projetos majoritários da burguesia.
Os partidos da oposição de esquerda – PSTU, PSOL, PCB e PCO – não podem dar um cheque em branco ao PT, como se esse partido fosse o representante da esquerda nessas eleições. A direita – entendida como a representação da grande burguesia – não é representada nessa campanha só por Serra, mas também por Dilma.
Hoje, no Brasil, as grandes empresas estão divididas nas eleições Um setor apoia Serra, o que é mais que evidente nas empresas de TV e jornal. Outro setor, que inclui os banqueiros, as multinacionais e os governos imperialistas, apoia política e financeiramente as duas campanhas, com uma leve vantagem para Dilma.
As duas campanhas são financiadas pelos banqueiros, multinacionais e grandes empreiteiras, e Dilma arrecadou bem mais do que Serra até agora. O dólar se manteve estável nas eleições, ficando abaixo de R$ 1,7. Todos nós lembramos do dólar a mais de R$ 4 nas vésperas das eleições de 2002, quando a burguesia ainda temia o que podia ser o governo Lula. Agora, o grande capital confia no PSDB... e no PT.
Votar em Dilma ou em Serra é manter o plano econômico neoliberal aplicado por FHC e continuado por Lula. É manter bloqueada a reforma agrária, como aconteceu no governo FHC e também no de Lula. É aceitar a ocupação militar do Haiti defendida por Dilma e Serra.
Um governo do PSDB ou do PT vai atacar duramente os trabalhadores quando a crise econômica internacional chegar novamente ao Brasil. Tanto um quanto o outro já anunciaram sua disposição de aumentar a idade mínima para a aposentadoria. Cada voto dado em Dilma ou em Serra é uma força a mais que eles terão para uma nova reforma da Previdência.
Votar em Serra seria votar junto com FHC, Cesar Maia, Yeda Crusius, velhas figuras da direita desse país. Votar em Dilma seria votar junto com Maluf, Collor, Sarney, Jader Barbalho, outras figuras da mesma direita.
Não existe um “mal menor”. Votar em Dilma ou Serra vai fortalecer um deles para atacar com mais força os direitos dos trabalhadores. O mal maior é não ter uma alternativa de esquerda dos trabalhadores nesse segundo turno. Por isso, chamamos o PSOL, o PCB e o PCO a uma declaração conjunta pelo voto nulo.
Retirado do Site do PSTU
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