Aproximação PSOL-PV é criticada em ato de Zé Maria, do PSTU. Militantes do PSOL descontentes comparecem ao ato e fazem críticas à direção do partido
Mais de 500 pessoas lotaram o primeiro ato da pré-candidatura de José Maria de Almeida, o Zé Maria, nesta sexta, dia 13. A Quadra dos Bancários, no centro de São Paulo, foi tomada por militantes da capital e de outras cidades, como São José dos Campos e Campinas.
O nome de Zé Maria é uma alternativa apresentada pelo PSTU após o início das negociações oficiais do PSOL com Marina Silva e de inúmeras declarações de apoio de parlamentares e dirigentes desse partido, incluindo a própria Heloísa Helena. Os debates e as declarações do PSOL foram parte dos temas do ato. Segundo Valério Arcary, “o PSTU não irá entregar a sua bandeira à Marina. Se o PSOL quiser cometer esse erro e entregar a sua bandeira, que o faça. Aos militantes honestos do PSOL, oferecemos a nossa bandeira. Fiquem ao nosso lado”, afirmou.
No plenário, também havia militantes do PSOL. Marcos, da corrente Liberdade, Socialismo e Revolução, fez um pronunciamento em que condenou o apoio à Marina: “É correto participar das eleições e eleger deputados, mas não a qualquer custo”. Ele completou, se somando à proposta da Frente Classista e Socialista, defendida pelo PSTU: “Vamos estar juntos defendendo um programa socialista e a unidade da classe trabalhadora”, afirmou. Ele faz parte de um bloco, que lançou um manifesto contra a aliança.
O representante da Pastoral Operária, Paulo Pedrini, também condenou um possível apoio do PSOL à candidatura de Marina e a ausência da Frente de Esquerda. “Seria uma grande derrota para todos nós. [A frente] não será possível se o PSOL apoiar Marina”.
Zé Maria foi o último a falar e fez uma dura crítica ao governo Lula, que age a serviço das grandes empresas e do imperialismo. "É necessário nas eleições do ano que vem haja uma candidatura que possa fazer o balanço do que significaram estes oito anos" Ele defendeu a ruptura deste modelo: "É um crime crianças morrerem de fome em nosso país, enquanto o governo privilegia o agronegócio". Ele apontou um caminho diferente do que Lula escolheu nesses anos "Se rompermos com o imperialismo, se pararmos de pagar juros das dívidas, a quanto poderia ir o salário? A quanto poderia ir a aposentadoria?", questionou.
Próximos atos
Durante as próximas semanas, haverá atos de lançamento em outras capitais: Rio de Janeiro (17/11), Porto Alegre (20), Belém (25), Fortaleza (26), Recife (27), e Belo Horizonte (11/12).
O ato em São Paulo teve transmissão online. O ato do Rio de Janeiro, a partir das 19h, também será transmitido pelo site do partido. Além disso, o PSTU preparou um jornal especial, com 20 páginas, apresentando o perfil operário e socialista da pré-candidatura e a biografia de Zé Maria, desde as greves do ABC.
Retirado do Site do PSTU
Mais de 500 pessoas lotaram o primeiro ato da pré-candidatura de José Maria de Almeida, o Zé Maria, nesta sexta, dia 13. A Quadra dos Bancários, no centro de São Paulo, foi tomada por militantes da capital e de outras cidades, como São José dos Campos e Campinas.
O nome de Zé Maria é uma alternativa apresentada pelo PSTU após o início das negociações oficiais do PSOL com Marina Silva e de inúmeras declarações de apoio de parlamentares e dirigentes desse partido, incluindo a própria Heloísa Helena. Os debates e as declarações do PSOL foram parte dos temas do ato. Segundo Valério Arcary, “o PSTU não irá entregar a sua bandeira à Marina. Se o PSOL quiser cometer esse erro e entregar a sua bandeira, que o faça. Aos militantes honestos do PSOL, oferecemos a nossa bandeira. Fiquem ao nosso lado”, afirmou.
No plenário, também havia militantes do PSOL. Marcos, da corrente Liberdade, Socialismo e Revolução, fez um pronunciamento em que condenou o apoio à Marina: “É correto participar das eleições e eleger deputados, mas não a qualquer custo”. Ele completou, se somando à proposta da Frente Classista e Socialista, defendida pelo PSTU: “Vamos estar juntos defendendo um programa socialista e a unidade da classe trabalhadora”, afirmou. Ele faz parte de um bloco, que lançou um manifesto contra a aliança.
O representante da Pastoral Operária, Paulo Pedrini, também condenou um possível apoio do PSOL à candidatura de Marina e a ausência da Frente de Esquerda. “Seria uma grande derrota para todos nós. [A frente] não será possível se o PSOL apoiar Marina”.
Zé Maria foi o último a falar e fez uma dura crítica ao governo Lula, que age a serviço das grandes empresas e do imperialismo. "É necessário nas eleições do ano que vem haja uma candidatura que possa fazer o balanço do que significaram estes oito anos" Ele defendeu a ruptura deste modelo: "É um crime crianças morrerem de fome em nosso país, enquanto o governo privilegia o agronegócio". Ele apontou um caminho diferente do que Lula escolheu nesses anos "Se rompermos com o imperialismo, se pararmos de pagar juros das dívidas, a quanto poderia ir o salário? A quanto poderia ir a aposentadoria?", questionou.
Próximos atos
Durante as próximas semanas, haverá atos de lançamento em outras capitais: Rio de Janeiro (17/11), Porto Alegre (20), Belém (25), Fortaleza (26), Recife (27), e Belo Horizonte (11/12).
O ato em São Paulo teve transmissão online. O ato do Rio de Janeiro, a partir das 19h, também será transmitido pelo site do partido. Além disso, o PSTU preparou um jornal especial, com 20 páginas, apresentando o perfil operário e socialista da pré-candidatura e a biografia de Zé Maria, desde as greves do ABC.
Retirado do Site do PSTU
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