quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Luta dos trabalhadores derrota truculência do Banco Itaú

Ontem, em pleno Centro da cidade, vimos mais uma tentativa dos patrões em atacar ps trabalhadores. Após 12 dias de greve dos bancários, o Sindicato conseguiu cassar o interdito proibitório conseguido pelo Itaú, que impedia a presença dos piquetes na frente das agências e com isso, o banco foi obrigado a ver suas unidades novamente fechadas em Natal.

Isso foi o estopim para os gestores do Itaú caírem em desespero. Por volta das 13h, a direção do Itaú convocou, por telefone, os funcionários para a agência. O telefonema, na verdade, era em tom de ameaça, no qual o gestor dizia que a entrada dos trabalhadores seria garantida pela força policial e caso eles não viessem, seriam demitidos.

Mesmo tendo seu interdito derrubado na Justiça, o Itaú fez de tudo para desmobilizar a greve. O banco enviou advogados e contratados para fazer o papel de capangas, coagindo os bancários a entrar na Agência para trabalhar. Evidentemente, o Sindicato dos Bancários não permitiram isso e impediram a ação truculenta dos advogados "capangas" do Itaú.

Não podendo fazer absolutamente nada diante da mobilização dos trabalhadores, o Itaú apelou. Chamou a polícia para tentar acabar com o piquete e, na base do assédio, garantir a entrada dos bancários na agência. O Sindicato dos Bancários resistiu, enfrentou os capangas do Itaú e a polícia e no final, venceram os trabalhadores, que derrotaram a truculência do Itaú e garantiram o fechamento do banco.




Os advogados "capangas" tentaram enganar a imprensa afirmando que a a decisão judicial que derrubou o Interdito Proibitório determinava justamente o inverso, ou seja, que os piquetes não eram permitidos. Continuaram fazendo isso até que a polícia entendeu a decisão judicial e se retirou do local, ratificando que a greve e a luta dos trabalhadores é legítima e não pode ser reprimida.




Desmoralizados, os leões de chácara de terno e gravata tiveram ainda que engolir diversas vaias da população e dos bancários, que ao final do episódio, puxaram um ato público denunciando a postura autoritária e truculenta do banco Itaú.


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