Marcha do sindicalismo alternativo em Madri |
O fato é que dezenas e dezenas de milhares compuseram uma manifestação de caráter operário e popular, alternativa à da burocracia, para exigir: Não pagamento da dívida, revogação de todos os decretos de cortes, revogação da reforma trabalhista e gritar “Rajoy demissão”.
Alternativa à manifestação chamada pela CCOO e UGT, cujos dirigentes defendiam que toda esta mobilização terminasse exigindo um referendo, ou ainda pior, nas palavras de Cándido Méndez da UGT ao diário O País: “Espero que seja um grande ato de afirmação democrática. E seria interessante que o Governo considerasse o impacto como um aval ante Bruxelas para se opor aos cortes (...)
Como falou Ángel Luis Parras, do Cobas e da Corriente Roja, um dos 4 oradores que, em nome das organizações sindicais, falaram no ato ao final da manifestação: “Nós não fizemos uma greve para dar nenhum aval a Rajoy. Após uma greve geral como a de hoje, a mensagem que os trabalhadores podemos e devemos mandar ao governo é que, ou tiram seus planos ou os trabalhadores vão tirar o Governo. A única mão a Rajoy é a de um punho fechado e um grito inequívoco: que se vão!”
E fechou dizendo que havia duas tarefas, uma mais imediata; seguir nas ruas, não dar trégua, apoiando as mobilizações convocadas para o dia 18 e voltar a ocupar as ruas de Madri para defender nossos hospitais. A outra tarefa é mais estratégica, manter e aprofundar esta unidade do sindicalismo alternativo classista e dos movimentos sociais, para construir pela base, de maneira democrática uma alternativa de classe a este governo e aos sindicatos e partidos que são cúmplices e reféns deste sistema.
Retirado do Site do PSTU
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