terça-feira, 25 de setembro de 2012

Morre um operário revolucionário e marxista

Morreu nesse dia 23 de setembro nosso camarada do PSTU, Manoel de Assis, aos 53 anos de idade, após uma longa batalha contra um câncer e várias cirurgias



Manoel deixa um legado de luta
Manoel era operário químico e ganhava um salário miserável, como a maioria dos operários brasileiros. Mas dedicou sua vida consciente à luta dos trabalhadores e a construção de um partido revolucionário e socialista.

Era dirigente do Sindipetro de Alagoas e Sergipe (Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos ), e da CSP-Conlutas de Alagoas. Fundador do partido em 1994 e dirigente do PSTU em Maceió, foi candidato a senador pelo partido em 2001 e candidato a prefeito pela Coligação Alternativa Socialista, PSTU/PCB nesta cidade em 2008.

Entrou para a Convergência Socialista em 1990, na Profertil, fábrica de adubos e fertilizantes, localizada em Santa Luzia do Norte, onde era representante da Comissão de Fábrica. Um lutador histórico reconhecido nas lutas em defesa dos trabalhadores.

Tinha uma grande moral proletária e nunca menosprezava ou desrespeitava qualquer militante. Tinha abraçado de fato o marxismo-leninismo como uma ciência necessária à classe, por isso, muitas vezes calado, estava sempre preocupado com a formação política dos militantes, e particularmente dos operários.

É com muita tristeza que nos despedimos do nosso companheiro, camarada e amigo. Pois temos a mais absoluta certeza que, quantos mais anos vivesse, mais se dedicaria à luta revolucionaria e à defesa dos direitos dos trabalhadores.

Manoel de Assis sempre estará presente. Continuaremos lutando também em seu nome.

“Mirávamos na televisão
e estavas falando.
Socialismo, trabalhadores e política...
Somos jovens, queremos isso!
Parecia mais forte
e mais intelectual.
Era apenas um operário
de uma firmeza de invejar.
Revolucionário!
Com uma fé no futuro,
inabalável!
O seu melhor para humanidade
fica guardado em nossos corações e mentes.
Trabalhador,
como muitos.
Sem posses,
pobre.
Desempregado.
Um herói;
não daqueles que pensam somente.
Daqueles que lutam,
incansavelmente,
por toda uma vida
e têm legado para deixar!”


Pinky


Retirado do Site do PSTU

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