Categoria vai cruzar os braços a partir do dia 28
Durante os oito anos de governo Lula, os banqueiros lucraram R$ 127 bilhões. Apesar disso, ainda não apresentaram proposta aos bancários, cuja data-base foi no dia 1° de setembro. Em acordo com os banqueiros, a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) jogou as negociações para o final de setembro, com assembléias marcadas para o dia 28, quando deve ser deflagrada a greve.
Desde 2003, os bancários fazem greves todos os anos, mas elas só têm evitado mais perdas, conquistando pequenos aumentos acima da inflação. Isso acontece porque a Contraf-CUT, que coordena as negociações, tem privilegiado os acordos políticos com Lula e o PT, em detrimento das reivindicações da categoria.
Neste ano, reivindicam 11% de reajuste, enquanto as perdas salariais acumuladas chegam a 23,45% nos bancos privados, 80,77% no Banco do Brasil e 91,86% na Caixa Econômica Federal.
O Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB - CSP-Conlutas) apresenta uma pauta alternativa, elaborada em seu Encontro Nacional de Base e aprovada em assembléias no Rio Grande do Norte, Maranhão e Bauru (SP). A reivindicação central é a reposição integral das perdas salariais, alem de reajuste de 24% para toda a categoria, isonomia nos bancos públicos, estabilidade no emprego, fim das metas e do assédio moral e respeito à jornada de 6 horas. Por isso, a partir do dia 28, bancários se preparam para deflagrar greve em todo o país.
As traições da Contraf têm elevado o peso da oposição nos bancos públicos, como demonstraram as eleições corporativas. Mas a burocracia, aliada ao banco e ao governo, ainda é um inimigo forte. Nesta greve, a categoria deve responder se consegue derrotá-la e impor à luta sua própria dinâmica.
Retirado do Site do PSTU
Durante os oito anos de governo Lula, os banqueiros lucraram R$ 127 bilhões. Apesar disso, ainda não apresentaram proposta aos bancários, cuja data-base foi no dia 1° de setembro. Em acordo com os banqueiros, a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) jogou as negociações para o final de setembro, com assembléias marcadas para o dia 28, quando deve ser deflagrada a greve.
Desde 2003, os bancários fazem greves todos os anos, mas elas só têm evitado mais perdas, conquistando pequenos aumentos acima da inflação. Isso acontece porque a Contraf-CUT, que coordena as negociações, tem privilegiado os acordos políticos com Lula e o PT, em detrimento das reivindicações da categoria.
Neste ano, reivindicam 11% de reajuste, enquanto as perdas salariais acumuladas chegam a 23,45% nos bancos privados, 80,77% no Banco do Brasil e 91,86% na Caixa Econômica Federal.
O Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB - CSP-Conlutas) apresenta uma pauta alternativa, elaborada em seu Encontro Nacional de Base e aprovada em assembléias no Rio Grande do Norte, Maranhão e Bauru (SP). A reivindicação central é a reposição integral das perdas salariais, alem de reajuste de 24% para toda a categoria, isonomia nos bancos públicos, estabilidade no emprego, fim das metas e do assédio moral e respeito à jornada de 6 horas. Por isso, a partir do dia 28, bancários se preparam para deflagrar greve em todo o país.
As traições da Contraf têm elevado o peso da oposição nos bancos públicos, como demonstraram as eleições corporativas. Mas a burocracia, aliada ao banco e ao governo, ainda é um inimigo forte. Nesta greve, a categoria deve responder se consegue derrotá-la e impor à luta sua própria dinâmica.
Retirado do Site do PSTU
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