Apresentação da pré-candidatura de Zé Maria lota auditório do Conclat e tem saudações de representantes da Grécia e do Haiti
A estratégia do socialismo foi a marca do ato de Zé Maria no Congresso da Classe trabalhadora, na noite deste sábado, 5 de junho. O ato preencheu praticamente dois terços do plenário onde está sendo feito o congresso e as 1.300 pessoas demonstravam uma animação surpreendente. Nem parecia que haviam enfrentado um dia exaustivo de debates.
“Pra derrotar a burguesia, meu candidato é Zé Maria!” foi o grito com que os ativistas receberam Zé Maria, a pré-candidata a vice, Claudia Durans, e candidatos aos governos estaduais. Zé Maria ressaltou a importância de se “transformar a luta econômica em luta política” e afirmou que vai defender uma estratégia socialista diante do balanço dos governos do PT e do PSDB e dos problemas que afligem a classe trabalhadora. Disse que essa é uma necessidade que deve ser explicada com paciência. “Temos que mostrar aos operários que os problemas nas fábricas só vão se resolver quando tomarmos o controle da fábrica e da produção, colocando a economia a serviço dos trabalhadores. Sob o capitalismo não é possível manter qualquer conquista, por mínima que seja, afirmou.”.
Ele terminou seu discurso falando do direito dos trabalhadores e de todas as pessoas à felicidade, condição negada pelo capitalismo à grande maioria. ”Somos seres humanos, construímos todas as riquezas do mundo e merecemos, no mínimo, usufruir de todas essas riquezas que produzimos”, afirmou. Os aplausos foram tantos que praticamente tornaram inaudíveis as últimas palavras de seu discurso.
Ventos da Europa e do Haiti
A denúncia do capitalismo veio em grego. Sotires Martalis, professor e sindicalista grego, trouxe a saudação de um classe trabalhadora que já realizou quatro greves gerais neste ano para não pagar a conta pela crise econômica. Ele iniciou seu discurso dizendo que “o problema não é um problema grego. É um problema capitalista”. Martalis informou também, para surpresa de muitos, que das últimas 98 greves gerais na Europa, 48 foram na Grécia.
Outro país pequeno, e com um povo igualmente guerreiro esteve no ato. A luta dos negros haitianos, primeiro país na América Latina a ver uma revolução negra, foi representada por Didier Dominique, do Batalha Operária. Ele falou da importância de participar das eleições, não para ter esperanças de “eleger Zé Maria”, mas para apresentar propostas para os trabalhadores, como a retirada das tropas da Minustah.
Raça e classe
A herança do povo negro também fez parte da fala de Claudia Durans. A pré-candidata a vice afirmou que é preciso tirar a máscara de Obama, que emprestou uma nova cara ao imperialismo e recebe o apoio de setores do próprio movimento negro. Ela afirmou que na campanha, vai falar também sobre a questão de gênero, afirmando que votar em Dilma não é votar em favor das mulheres.“Não basta ser mulher, é preciso defender um programa que efetivamente mude a vida das pessoas”, disse. “Mulher, classista, negra e socialista!”, respondeu em coro a plenária.
O clima de campanha tomou conta de todo o ato. No início, uma representante do CEDS (Centro de Estudos e Debates Socialistas) levou o apoio da corrente à pré-candidatura, e leu uma carta enviada a Zé Maria que termina afirmando: “É por tudo isto que Zé Maria é hoje a mais importante liderança operária do campo classista no nosso país. E é por isto que o apoiamos.”
A mesa foi formada por pré-candidatos aos governos estaduais. Luiz Carlos Prates, o Mancha, de São Paulo; Vanessa Portugal, de Minas Gerais; Vera Lúcia, de Sergipe; e Cyro Garcia, do Rio de Janeiro, que coordenou o ato. Do palco, foram anunciados ainda alguns dos outros candidatos presentes.
A delegação do Pará fez uma grande festa quando foi anunciado Cleber Rabelo, nome do PSTU para o governo do estado. “É operário, é lutador. Quero Cleber governador”, cantaram. Em seguida, foi a vez dos cearenses festejarem a candidatura de Gonzaga, também operário da construção civil.
Durante o ato foi inaugurado o site Zé Maria Presidente (www.zemariapresidente.org.br), que havia acabado ir ao ar. Os ativistas puderam ver no telão as telas do novo site, que servirá para divulgar as atividades de campanha e reunir os textos para o debate do programa da pré-candidatura.
Retirado do Site do PSTU
A estratégia do socialismo foi a marca do ato de Zé Maria no Congresso da Classe trabalhadora, na noite deste sábado, 5 de junho. O ato preencheu praticamente dois terços do plenário onde está sendo feito o congresso e as 1.300 pessoas demonstravam uma animação surpreendente. Nem parecia que haviam enfrentado um dia exaustivo de debates.
“Pra derrotar a burguesia, meu candidato é Zé Maria!” foi o grito com que os ativistas receberam Zé Maria, a pré-candidata a vice, Claudia Durans, e candidatos aos governos estaduais. Zé Maria ressaltou a importância de se “transformar a luta econômica em luta política” e afirmou que vai defender uma estratégia socialista diante do balanço dos governos do PT e do PSDB e dos problemas que afligem a classe trabalhadora. Disse que essa é uma necessidade que deve ser explicada com paciência. “Temos que mostrar aos operários que os problemas nas fábricas só vão se resolver quando tomarmos o controle da fábrica e da produção, colocando a economia a serviço dos trabalhadores. Sob o capitalismo não é possível manter qualquer conquista, por mínima que seja, afirmou.”.
Ele terminou seu discurso falando do direito dos trabalhadores e de todas as pessoas à felicidade, condição negada pelo capitalismo à grande maioria. ”Somos seres humanos, construímos todas as riquezas do mundo e merecemos, no mínimo, usufruir de todas essas riquezas que produzimos”, afirmou. Os aplausos foram tantos que praticamente tornaram inaudíveis as últimas palavras de seu discurso.
Ventos da Europa e do Haiti
A denúncia do capitalismo veio em grego. Sotires Martalis, professor e sindicalista grego, trouxe a saudação de um classe trabalhadora que já realizou quatro greves gerais neste ano para não pagar a conta pela crise econômica. Ele iniciou seu discurso dizendo que “o problema não é um problema grego. É um problema capitalista”. Martalis informou também, para surpresa de muitos, que das últimas 98 greves gerais na Europa, 48 foram na Grécia.
Outro país pequeno, e com um povo igualmente guerreiro esteve no ato. A luta dos negros haitianos, primeiro país na América Latina a ver uma revolução negra, foi representada por Didier Dominique, do Batalha Operária. Ele falou da importância de participar das eleições, não para ter esperanças de “eleger Zé Maria”, mas para apresentar propostas para os trabalhadores, como a retirada das tropas da Minustah.
Raça e classe
A herança do povo negro também fez parte da fala de Claudia Durans. A pré-candidata a vice afirmou que é preciso tirar a máscara de Obama, que emprestou uma nova cara ao imperialismo e recebe o apoio de setores do próprio movimento negro. Ela afirmou que na campanha, vai falar também sobre a questão de gênero, afirmando que votar em Dilma não é votar em favor das mulheres.“Não basta ser mulher, é preciso defender um programa que efetivamente mude a vida das pessoas”, disse. “Mulher, classista, negra e socialista!”, respondeu em coro a plenária.
O clima de campanha tomou conta de todo o ato. No início, uma representante do CEDS (Centro de Estudos e Debates Socialistas) levou o apoio da corrente à pré-candidatura, e leu uma carta enviada a Zé Maria que termina afirmando: “É por tudo isto que Zé Maria é hoje a mais importante liderança operária do campo classista no nosso país. E é por isto que o apoiamos.”
A mesa foi formada por pré-candidatos aos governos estaduais. Luiz Carlos Prates, o Mancha, de São Paulo; Vanessa Portugal, de Minas Gerais; Vera Lúcia, de Sergipe; e Cyro Garcia, do Rio de Janeiro, que coordenou o ato. Do palco, foram anunciados ainda alguns dos outros candidatos presentes.
A delegação do Pará fez uma grande festa quando foi anunciado Cleber Rabelo, nome do PSTU para o governo do estado. “É operário, é lutador. Quero Cleber governador”, cantaram. Em seguida, foi a vez dos cearenses festejarem a candidatura de Gonzaga, também operário da construção civil.
Durante o ato foi inaugurado o site Zé Maria Presidente (www.zemariapresidente.org.br), que havia acabado ir ao ar. Os ativistas puderam ver no telão as telas do novo site, que servirá para divulgar as atividades de campanha e reunir os textos para o debate do programa da pré-candidatura.
Retirado do Site do PSTU
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