“A presença militar é o que garante a continuidade do plano neoliberal no Haiti”. Assim disse Frantz Dupuche, militante da Plataforma Haitiana em Defesa de um Desenvolvimento Alternativo (PAPDA) que compõe com mais dois companheiros uma delegação haitiana que desembarcou no Brasil para uma série de atividades da campanha internacional pela retiradas das tropas militares do Haiti – impulsionada pela Conlutas e pela central Batay Ouvryie.
Na última quinta-feira (18/06), o auditório do SindSaúde/RN foi palco de mais uma atividade desta caravana, uma palestra cujo objetivo é dar visibilidade às atrocidades que ocorrem no Haiti, desde que a “missão de paz” da ONU resolveu colocar seus pés naquele território. Integrantes do MST, ativistas do movimento sindical, militantes da Conlutas e do PSTU prestigiaram o evento e deixaram sua irrestrita solidariedade ao povo haitiano.
Dupuche fez um resgate histórico das lutas do povo do Haiti, que deu mostras de resistência contra a política imperialista do EUA. “Colocaram tropas militares no Haiti a mando dos EUA, pois a força bélica é o método que eles lançam para garantir que lá tudo seja privatizado. Até o vice-presidente do Brasil (José Alencar) mandou seu filho para analisar a possibilidade de montar uma fábrica por lá e explorar os trabalhadores haitianos”.
O ativista apontou que o fato da mão-de-obra no Haiti ser extremamente barata, favorece os capitalistas que vêem aquele país como a uma oportunidade de multiplicar seus lucros através da exploração dos trabalhadores daquele país. “Por mês, um trabalhador da construção civil recebe 40 dólares”, disse Frantz. Além disso, Dupuche reafirmou que essa superexploração faz com que existam rebeliões contra o regime e a forma que o imperialismo usa para minimizar essas tensões é a violência. “Depois que as tropas militares de vários países, inclusive do Brasil, ocuparam o Haiti, aumentou a violência em nosso país.”.
O haitiano também denunciou o papel nefasto do governo Lula, que integra as tropas da ONU que ocupam o Haiti. “Um governo que se diz de esquerda não pode ser tão capacho dos EUA. Infelizmente, Lula não só não presta solidariedade ao povo haitiano, como mantém quase dois mil soldados brasileiros torturando e matando trabalhadores no nosso país. É uma vergonha.”.
Dário Barbosa e Juary Chagas, pelo PSTU, prestaram toda solidariedade ao povo haitiano e dedicaram suas intervenções para analisar o conteúdo ideológico que tem esta ocupação. “Essa ocupação expressa o papel absolutamente subserviente do Governo Lula diante do imperialismo. Lula chega ao ponto de utilizar a simpatia que o povo do Haiti tem com o futebol brasileiro, mandando a seleção nacional àquele país com o objetivo de mascarar a ocupação militar enquanto uma ‘missão de paz’ ao mesmo tempo em que reprime o movimento de resistência desse povo. Os trabalhadores do Haiti têm o direito de se auto-determinar sem sofrer intervenção da rapina imperialista e por isso, é preciso construir uma gigantesca campanha que force Lula a retirar imediatamente as tropas brasileiras do Haiti”, afirmou Juary.
“A solidariedade internacional é um princípio que para nós do PSTU é muito caro e por isso fazemos questão de prestar toda solidariedade aos trabalhadores do Haiti. Os governos da América Latina, incluindo os de Cuba e Venezuela, não se posicionam claramente contra essa ofensiva imperialista, pois governam de forma totalmente adaptada ao regime burguês. Com toda certeza, se estivéssemos diante de governos com uma concepção de ruptura com o capital e que impulsionassem a construção do socialismo, a solidariedade ao povo do Haiti estaria num patamar muito superior.”, concluiu Dário.
Na última quinta-feira (18/06), o auditório do SindSaúde/RN foi palco de mais uma atividade desta caravana, uma palestra cujo objetivo é dar visibilidade às atrocidades que ocorrem no Haiti, desde que a “missão de paz” da ONU resolveu colocar seus pés naquele território. Integrantes do MST, ativistas do movimento sindical, militantes da Conlutas e do PSTU prestigiaram o evento e deixaram sua irrestrita solidariedade ao povo haitiano.
Dupuche fez um resgate histórico das lutas do povo do Haiti, que deu mostras de resistência contra a política imperialista do EUA. “Colocaram tropas militares no Haiti a mando dos EUA, pois a força bélica é o método que eles lançam para garantir que lá tudo seja privatizado. Até o vice-presidente do Brasil (José Alencar) mandou seu filho para analisar a possibilidade de montar uma fábrica por lá e explorar os trabalhadores haitianos”.
O ativista apontou que o fato da mão-de-obra no Haiti ser extremamente barata, favorece os capitalistas que vêem aquele país como a uma oportunidade de multiplicar seus lucros através da exploração dos trabalhadores daquele país. “Por mês, um trabalhador da construção civil recebe 40 dólares”, disse Frantz. Além disso, Dupuche reafirmou que essa superexploração faz com que existam rebeliões contra o regime e a forma que o imperialismo usa para minimizar essas tensões é a violência. “Depois que as tropas militares de vários países, inclusive do Brasil, ocuparam o Haiti, aumentou a violência em nosso país.”.
O haitiano também denunciou o papel nefasto do governo Lula, que integra as tropas da ONU que ocupam o Haiti. “Um governo que se diz de esquerda não pode ser tão capacho dos EUA. Infelizmente, Lula não só não presta solidariedade ao povo haitiano, como mantém quase dois mil soldados brasileiros torturando e matando trabalhadores no nosso país. É uma vergonha.”.
Dário Barbosa e Juary Chagas, pelo PSTU, prestaram toda solidariedade ao povo haitiano e dedicaram suas intervenções para analisar o conteúdo ideológico que tem esta ocupação. “Essa ocupação expressa o papel absolutamente subserviente do Governo Lula diante do imperialismo. Lula chega ao ponto de utilizar a simpatia que o povo do Haiti tem com o futebol brasileiro, mandando a seleção nacional àquele país com o objetivo de mascarar a ocupação militar enquanto uma ‘missão de paz’ ao mesmo tempo em que reprime o movimento de resistência desse povo. Os trabalhadores do Haiti têm o direito de se auto-determinar sem sofrer intervenção da rapina imperialista e por isso, é preciso construir uma gigantesca campanha que force Lula a retirar imediatamente as tropas brasileiras do Haiti”, afirmou Juary.
“A solidariedade internacional é um princípio que para nós do PSTU é muito caro e por isso fazemos questão de prestar toda solidariedade aos trabalhadores do Haiti. Os governos da América Latina, incluindo os de Cuba e Venezuela, não se posicionam claramente contra essa ofensiva imperialista, pois governam de forma totalmente adaptada ao regime burguês. Com toda certeza, se estivéssemos diante de governos com uma concepção de ruptura com o capital e que impulsionassem a construção do socialismo, a solidariedade ao povo do Haiti estaria num patamar muito superior.”, concluiu Dário.
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